1987 (BRASIL)
– Henfil lança o
livro FRADIM DA LIBERTAÇÃO e
retoma sua mais contundentepersonagem nascida no
seu livro de estreia,
Hiroxima Meu Humor,
publicado em Belo
Horizonte, 1967.
Já
o estudioso Álvaro de
Moya lança, pela LP&
M Editores o livro
HISTÓRIA DA
HISTÓRIA
EM QUADRINHOS.
1987 (BRASIL)
– O quadrinista Glauco
lança a revista GERALDÃO com
as paranóias, neuroses e
distorções freudianas
mais espalhafatosas do
repertório nacional.
“Geraldão é o
consumidor típico da
metrópole.
O solitário
e dependente que precisa
estar sempre consumindo
para suprir sua carência.
O caso dele é
pior, porque é um
edipiano convicto.
O casal Neuras é
uma espécie de continuação
da dependência. E
o Zé do Apocalipse,
uma caricatura da era
de Aquárius, da moçada
que transou comunidade
agrícola e tudo
o mais.
No fundo,
são neuroses e paranóias
que eu vivo e
todo mundo vive. As
mesmas bobagens. Tem um
pouco daquela coisa do
inconsciente coletivo”m
diz o autor.
1987 (BRASIL)
– A revista OS TRAPALHÕES passa
da Editora Bloch para
a Editora Abril com
uma nova imagem: chegam
com rosto fofinho, um
jeito meigo e infantil,.
Para povoar o mundo
da nossa garotada.
A versão HQ do quarteto de
humoristas surgira na esteira do sucesso de seu programa exibido na TV Globo,
depois de passagens pelas emissoras Record e Tupi. Foram 83 edições de Os
Trapalhões publicadas até 1986. No ano seguinte a revista aposentou o
formatinho, cresceu para o formato americano e virou Super Trapalhões.
1987 (EUA)
– A Press Editorial
lança as revistas KAFKA EM
QUADRINHOS, álbum do
argentino Leopoldo Durañona,
com adaptações livre da
obra do escritor checo,
e RADAR,
que reúne os quadrinistas
Spacca, Franco de
Rosa, Watson Portela entre
outros. Leo Durañona produziu uma série de excelentes adaptações de pequenos contos do escritor tcheco Franz Kafka.
Não se encontra muito sobre ele na internet, e a maior parte das referências aponta sua participação como roteirista em editoras estadunidenses.
1987 (EUA)
- SUPER HOMEM IV:
EM BUSCA DA PAZ é omais fraco exemplar da
série iniciada em 1978.
O filme não encontrou
em Sidney J. Furie
o diretor capacitado
a acionar com desenvoltura
a narrativa espetacular.
O herói está contra
a corrida armamentista
atômica, atirando mísseis
contra o Sol, e
enfrentando o novo
inimigo, o Homem
Nuclear, com poderes
para ameaçar a paz.
1987 (BRASIL)
– O cartunista Laerte dá
uma grande demonstração de
virtuosismo ee talento
na história A NOITE DOS PALHAÇOS
MUDOS, publicado
no quarto número da
revista Circo. É
nela que Laerte demonstra
o grande modo de síntese
do seu traço, sem
deixar de lado uma
invejável riqueza de
detalhes, quando necessário.
Sua qualidade de contador
de histórias ressalta,
pela sequência de quadros
e pela paginação,
um leve fio condutor
que nos leva dos
quadrinhos ao próprio
cinema. Sem perder
o poder de crítica
a uma sociedade
que considera injusta. Laerte,
sobretudo nessa história,
demonstra que é
capaz de fazer comentários
sérios sem perder a
alegria.
1988 (EUA)
- V DE VINGANÇA
(V for Vendetta).
Criação de Alan
Moore e David Lloyd.
Retrato esmagador
do período Thatcher na
Inglaterra. Violento convite
à guerrilha urbana, com
citações clássicas,
incomum, estranho,
de clima opressivo,
em suspense para um
grand finale. Desenhos deDavid Llloyd. No meio
de um governo fascista,
um homem mascarado
como o revolucionário
Guy Fawkes desafia o
sistema, planeja uma
vingança e muda
a vida de uma
garota. A historieta
mostra o confronto
entre a anarquia total
e o fascismo purista.
O tom é operístico.
V, o personagem,
usa uma máscara. A
grande quantidade de personagens e
tramas paralelas do enredo
é pouco convencional
no gênero.
A estrutura
da publicação remete a
um romance. Seu herói,
além disso, não reproduz
os clichês dos quadrinhos.
Ele é cruel, e
sua redentora missão de
libertação é movida
por um sanguinário
desejo de vingança pessoal.
V de Vingança é
uma história negra. O
negro futuro da Grã
Bretanha é retratado
por Moore e Lloyd.
Após a recessão dos
anos 80, veio a
guerra, a fome
e o fanatismo.
Em busca de um
caminho que a
tirasse do caos,
a Grã-Bretanha abraçou
o fascismo. Seus líderes
passaram a controlar
o cotidiano da população,
através da propaganda
política e da repressão.
Os campos de concentração
vieram no início dos
90. Os amos de
silencio começam a
ser ameaçados por uma
ruidosa vingança.
Um terrorista desconhecido
deflagrou uma série
de atentados a bomba
contra os símbolos do
Estado e uma meticulosa
matança dos principais
integrantes do governo.
Seu codinome: V, procurado
morto.
1988 (BRASIL)
– Transformado em peça
de teatro pelo humorista
Chico Caruso, por encomenda
do diretor Paulo Betti,
o AMIGO DA ONÇA estreia com
sucesso no Rio,
depois São Paulo. Com
Chiquinho Brandão no
papel título e Antonio
Grassi interpretando Péricles,
o Amigo da Onça
tem mais seis atores,
que se distribuem
por uma extensa galeria
de personagens, extraídos
ora do universo do
cartum, ora fda
vida real.
1988 (EUA)
– O escritor Neil Gaiman
e o artista plástico
Dave Mckean (ambos ingleses)
lançam a minissérie
ORQUÍDEA NEGRA, ressuscitando
em três edições um
personagem empoeirado
pelo tempo. Usando uma
técnica mista que
mistura tinta óleo
com tinta spray para
carros, Mckean trabalhou
as imagens da minissérie
mantendo apenas o
tom do uniforme da
Orquídea, cor púrpura,
intacto. Os cenários
mudavam de tonalidade,
de acordo com a
situação e o
estado de espírito dos
personagens.
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