1988 (BRASIL)
– A Editora Melhoramentos
(SP) lança coleção LER
& VER
unindo clássicos daliteratura
brasileira com tiras
de humor dos cartunistas
como Michele Iacocca, Laerte,
Lor entre outros.
1988 (INGLATERRA) – O desenhista
Jamie Hewlet e o escritor Alan Martin criam TANK GIRL. Os quadrinhos retratam Tank Girl, uma garota punk e
destemida, em um mundo pós-apocalíptico onde a escassez de água aflige a todos.
A HQ não segue uma linearidade ou uma linha narrativa, o que acaba por
contrastar com o roteiro do filme Tank Girl. Cabeça raspada, Tank Girl vivia
numa Austrália cartunesca e transava com um canguru falante. Na realidade, a
personagem era a personificação da libertação das convenções sociais. A HQ
ganhou muitos seguidores rapidamente, e acabou por ser catapultado para o
mainstream após o lançamento de seu filme, em 1995.
1988 (BRASIL)
– A Editora Catânia lança
em comemoração ao
cinquentenário de publicação
de A Garra Cinzenta
(primeira história de
terror em quadrinhos
brasileira, escrita por
Francisco Armond e
desenhada por Renato
Silva) o álbum ANTOLOGIA BRASILEIRA
DE TERROR
com 12 contos assombrosos
desenhados por Eugênio
Colonnese.
1988 (EUA)
– Alan Moore rompe com
a DC (Detective
Comics) e monta
sua própria editora, a
Mad Love, que tem
como principal lançamento
uma série em preto
e branco de 12
números e desenhadas
por Bill Sienkiewicz.
O título é AARGH, sigla
de Artistas Against Rampant
Government Homophobia.
É uma resposta em
forma de HQ aos
ataques do governo
inglês contra a comunidade
homossexual. Entre os
colaboradores da Aargh
estão Art Spiegelman,
Frank Miller, Gilbert e
Jaime Hernandez.
1988 (EUA)
– Na trilha do sucesso
televisivo do alienígena
ALF, a Marvel
lança em março uma
revista em quadrinhos
escrita por Michael
Gallagher Manak.
1988 (FRANÇA)
– Claire Brétecher
cria nova personagem
para arevista francesa
Le Nouvel Observateur.
Trata de AGRIPPINE. Meio yuppie,
meio dark, meio moderninha,
Agrippina faz musculação,
só ouve disco a
laser, vive só num
apartamento ao lado
do seu companheiro
mas fica furiosa com
certas banalidades do
dia-a-dia.
1988 (BRASIL)
– A Editora Nova Fronteira
investe em quadrinhos
lançando o álbum
de luxo OPERAÇÃO
SUPER HOMEM
onde conta histórias
de aventuras, ecologia e
esportes da dupla
de heróis da TV
Juba e Lula, vivida
pelos artistas Kadu Moliterno
e Abdré Di Biasi
no programa Armação Ilimitada,
da Globo.
O desenho é
de Hector Gomes Alísio
er o texto de
Régis Rocha Moreira. A
revista recebeu tratamento
de superprodução, desde
o formato (21 X
28cm) e a impressão
a quatro cores, feita
na Itália, até a
distribuição exclusiva
em livrarias.
1988 (BRASIL)
– A Rede Manchete de
Televisão ganha pontos
de audiência com a
exibição dos vídeos
dos super heróis japoneses
Jaspion e Change
Man, produzidos pela Toey
do Japão e distribuídos
no Brasil pela Everest.
1988 (BRASIL)
– A Editora Nanica lança
a revista O Amigo
da Onça, personagem
de Péricles para a
publicação bimestral.
Recuperando 20 anos
de atraso é lançado
a revista Porrada, mais
uma underground nativa,
que divulga no Brasil
a história perdida do
sub comic mundial. E
a Editora Salamandra
lança o álbum Ziraldo
40/55. Os números do
título se referem aos
anos de carreira do
autor e a sua
idade à época da
concepção do livro.
A obra de Ziraldo,
vista em conjunto,
surpreende, primeiro pela
maleabilidade de seu
traço e, segundo, pela
variedade de seus
temas.
1988 (BRASIL)
– A TVS exibia semanalmente
um seriado japonês: O
SAMURAI
FUGITIVO, a saga
de Ito Ogami e
seu filho Daigoro, feita
para a tevê nipônica
em 1974, tinha uma
despercebida pré-estreia
em nosso país. Como
o programa chegou ao
canal de Sílvio Santos
é um mistério tão
grande quanto por que
foi, sem maiores avisos,
retirado do ar.
A série foi baseada
na HQ japonesa Kozure
Okami (O Lobo Solitário).
1988 (CHINA)
– Mickey, conhecido
pelos chineses como Mi
Laoshu, comemora seu
60º aniversário divertindo
os chineses com sua
bem vinda “invasão”,
ao lado de outros
personagens do mundo
Disney. Além de
ser a estrela do
programa dominical,
sintonizado semanalmente
por 40% dos aparelhos
de TV da China,
Mickey está sendo usado
para vender tudo, de
máquinas de lavar
a geladeiras, e
deverá ter sua figura
estampada em outros
produtos. Donald é
o garoto propaganda
do primeiro fast-food
de Pequim.
1988 (EUA)
– Com produção conjunta da
Amblin Entertainment, de
Spielberg, com a
Touchstone Pictures,
de Disney é lançado
o coelho super neurótico
WHO FRAMMED
ROGER RABBIT
(Uma Cilada para Roger
Rabit), uma experiência
revolucionária na história
do cinema. Misturando
os humanos com os
desenhos, técnica já
usada antes, mas nunca
durante um longa
metragem inteiro, Roger
Rabbit anda no ritmo
alucinado dos cartoons
– são estes, e não
as necessidades dos
enredos convencionais
com atores humanos, que
mandam na ação.
A direção
é de Robert Zemeckis.
Mistura desenho animado
com realidade para contar
a história de um
detetive (humano – Bob
Hoslins) que tenta
inocentar um coelho
(desenhado – Roger) de
um assassinato do
qual é o principal
suspeito. Misto de
comédia e policial,
o “cartoon-noir”,
Roger Rabbit gastou três
anos na produção.
Cinquenta e cinco
minutos dos 103
de duração total do
filme contem desenhos animados.
45 milhões de dólares
foi o custo total
do filme.
Ao longo
do filme, atores e
personagens desenhados
convivem numa dimensão
dramática, com a
maior verossimilhança e
sem prejuízo para a
fluência da criação
rítmico espacial – a
movimentação dentro de
cada cena, a montagem,
as variações e nuanças
de iluminação. A
função das filmagens
com “tons” (estrelas
do desenho animado) às
imagens “vivas” foi
feita na Industrial
Light & Magic, de
George Lucas. A Marvel
Graphic Novel fez
a adaptação quadrinizada
do filme. A única
diferença entre quadrinhos
e filme, é que
os personagens de
outras companhias (Betty Boop,
Popeye, Patolino)
que não são da
Disney não aparecem na
revista.
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