1978 (BRASIL)
– O desenhista Xalberto lança
o álbum de HQ:
CONTOS DE
NENHUM LUGAR.
Feitas originalmente para
a revista Balão, onde
foram publicadas, em
73, as histórias
foram todas redesenhadas
para esta edição, reunindo
histórias caracterizadas
pelo clima surrealista.
1979 (EUA)
– Frank Miller assume
a arte do personagem
Demolidor (e, posteriormente,
os roteiros), revolucionando
suas aventuras. O ponto
alto dessa fase ocorre
com a introdução
da personagem ELEKTRA.
1979 (EUA)
- Pela DC, sai
a minissérie WORLD OF KRIPTON,
considerada aprecursora
do conceito das sagas.
A partir daí, a
pretensão das HQ
de super-heróis é
se tornarem inesquecíveis.
1979 (BRASIL)
– A dupla João Bosco
e Aldir Blanc compõe
a música O
BÊBADO E A
EQUILIBRISTA, um hino
pela anistia na qual
Henfil e seu irmão
Herbert de Souza,
então no exílio, eram
homenageados: “...Meu Brasil,
que sonha com a
volta do irmão do
Henfil, com muita
gente que partiu no
rabo de foguete. Chora,
a nossa pátria mãe
gentil, choram Marias
e Clarisses, no solo
do Brasil...”
1979 (EUA)
– Berke Breathead,
pseudônimo de um
desenhista, cria a
série BLOOM COUNTY
com o pinguim Opus
e sua gangue – três
garotos, o deputado
Binkley, o filósofo
Milo e o intelectual
Oliver Wendell Jones. A
tira é publicada
no Washington Post. O
desenhista traçou um
painel completo da vida
na América de Reagan,
atuando para todos
os lados. Seu assunto
central sempre foi
a mídia e seu
efeito alucinógeno nas
pessoas.
1979 (EUA)
– Frank Miller começa
a desenhar a série
Daredevil e lança
sua inovação principal:
as sutilezas psicológicas
e sociais, motivações
obscuras, personagens
paradoxais. E, principalmente,
personagens secundários
subindo ao primeiro
plano. O combate não
era mais apenas entre
bandido e mocinho.
Entre eles, a gente
comum da cidade aparecia,
interferia, sofria. Sem
Miller, ninguém se
lembraria de que,
quando os super heróis
batalham pelos telhados,
as telhas caem na
cabeça de alguém...
O herói pesadão e
certinho, espécie de
profissão liberal dos
quadrinhos, tornou-se
ágil, violento e meio
neurótico, criando um
conceito novo no
esquema viciado das
séries de super herói.
1979 (BRASIL)
– Watson Portela lança
a série futurista
PARALELA, via revista
Spektro da editora
Vecchi. Uma garota
dos dias de hoje
se encontra numa dimensão
paralela a nossa,
com um cangaceiro
do século passado.
1979 (BRASIL)
– Uma preta velha, um
monstrengo filho de
satã e um garoto
paranormal formam o
TRIO DIABÓLICO
em luta contra coronéis
e poderosos. O desenho
primitivista do pernambucano
Mano traz sequências
cinematográficas e roteiros
apuradíssimos provocam arrepios
até nos maisdurões
leitores. Saiu na
revista Spektro.
1979 (FRANÇA)
– Os belgas Jean-Claude
Servais e Gérard
Dewamme lançam na
revista A Suivre
a série TENDRE
VIOLETTE (Terna Violeta),
uma narrativa em torno
de uma mulher rebelde,
insubmissa e radicalmente
adversa a regras
de boa conduta. Vive
sozinha no seio
da floresta, com os
animais e plantas
como companheiros. Faz
breves incursões pelas localidades
das redondezas, mas
no final volta ao
seu casebre sem comodidades.
1979 (EUA)
– ETERNAL
CHAMPION, anti-herói,
um ser que carrega
o terrível estigma de
ser um campeão amaldiçoado
pelo deuses, criado por
Michael Moorcock para
a literatura de ficção
científica ganha uma
versão quadrinizada por
Howard Chaykin para a
Heavy Metal. A graphic
novel Swords of Heaven
Flowers of Hell
apresenta o personagem
com a cara de
Burt Lancaster, e sua
amada, Lady Gradesmore,
como uma lânguida Sophia
Loren. De for apelo
visual, o mundo
em ruínas por onde
o campeão viaja, presente
em quase toda a
obra de Moorcock,
tem a medida exata
do período de infância
do autor, passado entre
os escombros da Londres
devastada pela Segunda
Guerra Mundial.
1979 (ESPANHA)
– Surge a revista
EL VÍBORA,
da editora La Cupula.
Criada por José Maria
Berenguer, com a
ajuda do seu amigo
Onliú, a revista vai
reunir os mais importantes
artistas da HQ
underground espanhola.
A Espanha vê com
surpresa seus tabus
serem demolidos por uma
revista de HQ
cheia de sex-drugs-rock
and roll, violência
e provocação.
1979 (BRASIL)
– Mozart Cunha do
Couto começa sua carreira
de quadrinhista nas
páginas do gibi
Neuros, da Grafipar,
de Curitiba. Mais tarde,
passa a publicar seus
trabalhos nas revistas
Spektro, Pesadelo e
Histórias do Faroeste,
da Editora Vechi.
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