
1982 (EUA)
– Sob a direção de
Steven Lisberger é lançado
o filme TRON (dos estúdios
Disney), um dos
pioneiros em aliar
cinema e computação
gráfica. O filme
é uma fábula cibernética
em que apenas o
roteiro humano falha:
óbvio e diluitivo.
Tron é a luta
do homem sobre sua
cria informática. Um
“pool” de produtores
norte-americanos da computação
gráfica, seguindo dicas
de uma trinca de
consultores visuais (dentre
os quais o artista
Moebius) concebeu os
cenários tridimensionais.
1982 (EUA)
- É lançada DREADSTAR, de
Jim Starlin.
1982 (EUA)
– O cineasta John Huston
dirige o musical ANNIE, a
partir da peça teatral
montada na Broadway
por Mike Nichols. Huston
conseguiu transpor para
o cinema todoi o
brilho, sentimentalismo
e o colorido da
peça teatral, baseada na
pequena órfã Annie
dos quadrinhos. No
papel principal a menininha
Aileen Quinn, sardenta como
a Annie dos gibis,
consegue ser espontânea
e graciosa, enriquecendo
a sua personagem.
No mesmo ano Wes
Craven dirige o filme
O MONSTRO
DO PÂNTANO
(The Swamp Thing), baseado
no personagem de quadrinhos.
O filme tem no
elenco Dick Durock no
papel do monstro e
o vilão Arcane (Louis
Jourdan).

1982 (BRASIL)
– Angeli cria os
personagens MEIAOITO
e NANICO.
Meiaoito é descendente
direto do anarquismo
italiano. A boininha
xadrez serve muito mais
para disfarçar a careca
crescente que para
lembrar as raízes.
Barba, óculos escuros e
o capote misterioso
completam a indumentária.
Cópia xerocada e reduzida
do líder e mentor
intelectual. Nanico segue
Meiaoito pelas suas
vigílias noturnas aos
botecos da cidade.


1982 (BRASIL)
– No dia 20 de
setembro o Caderno
B do Jornal do
Brasil passa a publicar,
todos os dias, de
segunda a sábado,
dez tiras nacionais
das 20 que edita.
São elas: Vereda
Tropical, de Nani;
Avis Rara, a tira
de estreia de Bruno
Liberati; Zarzan, de Cláudio
Paiva; O Pato,
de Ciça; Doutor
Baixada, de Luscar;
As Mil
e uma Noites,
de Paulo Caruso; A
Turma do Pé Sujo, de Davilson;
Cebolinha,
de Maurício de Sousa;
Lar, Doce,
Lar, de Hubert
e Agner; e As
Cobras, de Luiz
Fernando Veríssimo.

A obra de Chaykin, American
Flagg, chamou bastante atenção pela violência e sexismo presentes, algo ainda
impensável em uma era pré-Watchmen nos quadrinhos mainstream. Reuben, o
personagem principal, não tinha do que reclamar, já que era frequente ele
dividir a cama com alguma de suas eventuais amantes. Mas a série tinha outros
méritos. Os protagonistas estavam longe de um ideal romantizado de herói, sendo
pessoas falíveis e moralmente imperfeitas. O próprio Reuben é descrito
por
Amanda Krieger como “um cafetão em potencial, canalha, meio perverso, cruel,
mas joga limpo”.
Chaykin usou uma linguagem publicitária, com páginas cheias de
onomatopeias e letreiros chamativos. A narrativa usava a programação da Tv como
contraponto narrativo para apresentar aos leitores os detalhes do universo de
Reuben Flagg sem precisar recorrer a enfadonhos textos introdutórios. Esse
recurso seria utilizado anos depois por Frank Miller em “Batman – O Cavaleiro
das Trevas”. Mesmo não sendo lembrada ao lado de outras obras que se fizeram
clássicas, “American Flagg!” tem sua importância por antecipar a mudança que
ocorreria nos quadrinhos nos anos seguintes, e influenciou alguns autores
contemporâneos, como o Warren Ellis e o Brian Michael Bendis. Em seu primeiro
ano a série recebeu nove prêmios Eagle Awards.

1983 (BRASIL)
– A D´Arte lança FRANKENSTEIN, com
desenhos de Rodolfo
Zalla e textos de
Maria Godoy. E José
Joaquim Marinho lança
uma coletânea com sete
histórias completas
da ARTE SACANA DE
CARLOS ZÉFIRO,
pela Edfitora Marco Zero.
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Quem desejar adquirir o
livro Bahia um Estado D´Alma, sobre a cultura do nosso estado, a obra
encontra-se à venda nas livrarias LDM (Brotas), Galeria do Livro (Espaço
Cultural Itau Cinema Glauber Rocha na Praça Castro Alves), na Pérola Negra
(Barris em frente a Biblioteca Pública), na Midialouca (Rua das Laranjeiras,
28, Pelourinho. Tel: 3321-1596) e Canabrava (Rua João de Deus, 22, Pelourinho).
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