1986 (EUA)
– O guerreiro Dorian Hawkmoon
é um personagem
saído dos romances britânicos
deMichael Moorcock.
THE JEWEL
IN THE SKULL
é o primeiro número
da quadrinhologia “History
of the Runestaff”.
Os textos de Moorcock
foram adaptados por Gerry
Conway. Os desenhos,
preto e branco, são
de Rafael Kayanan e
Alfredo Alcala.
1986 (BRASIL)
– Watson Portela produz
para o Estúdio Maciota
que fornece para a
editora Press e
outros, a série
erótica Beth Balanço,
Transrobô, Entidade Zero,
Ninfetas de Internato
e o álbum Paralelas
2.
1986 (BÉLGICA)
– ASTERIX ENTRE
OS BRETÕES
é uma das mais
cômicas criações da
dupla belga René Goscinny
e Alberto Uderzo. O
desenho animado de
longa metragem (77 min)
tem a direção de
Pino van Lamsweerde.
1986 (BRASIL)
– O cartunista Laerte começa
a publicar nas revistas
Chiclete com Banana
e Circo, a série
OS PIRATAS
DO TIETÊ.
Apesar de as personagens
principais das histórias
serem piratas dosséculos
XVII e XVIII, suas
aventuras e desventuras
se passam nos dias
de hoje. Os Piratas são isso, a história de uma
civilização que os livros de história geralmente abrandam. Que nação que não se
ergueu pelo saque, estupro e assassinato? E quem não fez isso rindo? Por isso
uma trupe de piratas no meio da cidade de São Paulo por mais absurdo que seja
parece tão verossímil.
1986 (EUA)
– O DEMOLIDOR
(DareDevil) ressurge no
grafismo expressionista
de Bill Sienkiewicz,
com roteiro de Frank
Miller na revista “Amor
e Guerra”. Miller
deu uma guinada completa
na vida do justiceiro
escarlate. Primeiro,
acabou com toda a
sua vida, levando-o
literalmente à sarjeta.
Matt Murdock perdeu seu
escritório de advocacia,
sua, namorada, tudo. Depois,
ganhou atitudes mais humanas
e normais aos comuns
mortais como ele
(que não tem nenhum
super poder, apenas força
e sentidos ultra aguçados).
Com isso, suas aventuras
ganharam uma nova
dimensão. Ao misturar
diversas técnicas gráficas,
do aerografo à aquarela,
da colagem ao crayon
pastel, Sienkiewicz
fá um show de
artesania que traz
ao Demolidor uma grande
densidade visual. Busca
no cubismo e na
obra de Klint referências
que purificam o impacto
visual da narrativa.
1986 (BRASIL)
– O desenhista chileno Jimmy
Scott a partir do
dia 07 de julho
lança sua primeira charge
geograficamente fundamental
ao entendimento do
seu humor no jornal
O Globo. Ele começa
a ambientar suas charges
políticas e comportamentais
em cenários típicos do
Rio. “Eu observei que
os desenhistas de
humor nunca se preocuparam
em desenhar os lindos
recantos desta cidade”,
exclama o apaixonado
Jimmy. “Por isso, passei
a vasculhar todas as
esquinas em busca
não do cartão postal,
que é redundante,
mas dos cenários cotidianos,
poronde o carioca
passa todos os dias
sem se dar conta”.
1986 (BRASIL)
– O arquiteto Newton Foot
lança na revista Brigitte
o personagem BUNDHA, um índio,
símbolo do colonizado,
entre impassível e burro,
sonso e inexpressivo.
O personagem ganhou o
prêmio Ângelo Agostini pela
Associação de Quadrinhista
e Cartunista de SP.
A Press Editorial
lança Bundha em revista
própria em 1987.
1986 (EUA)
– Art Spiegelman lança, sob
a forma de livro,
MAUS – A
HISTÓRIA
DE UM SOBREVIVENTE,
que narra em quadrinhos
a tragédia do povo
judeu em pleno holocausto
nazista. Maus (que
em alemão significa
rato) tem como cenário
a Polônia durante a
Segunda Guerra Mundial,
em que os nazistas
são gatos, os judeus
são ratos e os
poloneses, porcos e
os americanos, cães.
Autobiográfico. É contada
pelo pai e desenhada
pelo filho, que se
tornou desenhista de quadrinhos.
A história foi publicada
em episódios, a partir
de 1980, na revista
emestral Raw. Maus
recebeu o prêmio
Yellow Kid nas Europa
e o prêmio editorial
Playboy 1982.
1986 (BRASIL)
– O ex-veterinário FernandoGonsales lança no
Folha de S.Paulo a
série NÍQUEL NÁUSEA.
Níquel é uma ratazana
de esgoto, e faz
parte da fauna urbana
quer resiste aos homens.
Com ele, convivem Dolores,
a pulga, e Fliti,
a barata viciada em
insetisida, além do
sábio do buraco – “um
rato profético e esclerosado”.
No ano seguinte as
tiras de Níquel Náusea
ganham revista própria.
1986 (EUA) – Frank Miller lança BATMAN: THE DARK KNIGHT RETURNS. Foi uma grande
mudança na personagem.
Era então uma Gotham
City no futuro, feia,
poluída, desanimadora,
com um Batman cinquentão,
completamente anti-social,
enraivecido e violento.
Uma obra marcante,
mas bastante aflitiva,
perturbadora. Era a
batalha de uma
lenda humana contra um
sistema cada vez
mais desumano. Com o
êxito dessa iniciativa
deMiller, a DC
volta toda sua atenção
para Batman.
1986 (BRASIL)
- com desenhos de
Luis Ge, Glauco, Laerte,
Alcy,Bernet, Liberatore
e muitas surpresas,
é lançada a revista
em quadrinhos CIRCO, da Circo
Editorial.
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