31 março 2014

Homenagens - 60 anos (04)



Interrompemos nossa Cronologia das Histórias em Quadrinhos por alguns dias para publicar essas homenagens dos amigos


Eu queria ser personagem de Cartoon...


“Que expressão se usa para falar de quem escreve? Falar do texto em suas cavidades emocionais,
tentando encontrar algo nas imagens que se refletem nas letras postas no papel? Dizer o que de quem imagina, cria, recria? De quem ao ler uma pequena nota é capaz de anunciar muito mais sobre o tema do que o próprio autor?

“Para escrever o ser humano teve que inventar, pesquisar... Por arrumar ideias em um papel, seja por palavras, imagens, charges, tiras, já se bagunçou e muito o mundo. Se cada um tem sua cruz, o escritor tem suas várias e variadas, refletidas na sua maneira de expressar seu cotidiano, o dos outros, o de ninguém, o de todos.

“Não tente definir quem define em sua arte o mundo. Passe para o próximo parágrafo e tente dizer o que é indelével, ágil, complexo, surreal, didático. Tente por entre aspas os substantivos e, eles subjetivos não expressarão ideias. Se nada disto adiantou pegue o dicionário e abra em qualquer página. Corra o dedo e pare em qualquer palavra. Leia e pronto. Achou o que procurava? Agora pode definir Gutemberg Cruz.

“Sim, mas se a palavra for uma expressão pouco comum? Ora dê a palavra para ele e veja o que ele irá escrever a partir dela. A genialidade da palavra é uma condição humana que a alma de alguns poucos as têm por liberdade de existência. Nada de formalismo, caduquice, realismo, elegância, pureza, valores, mas é tudo isto também ao mesmo tempo. Tudo é permitido para a alma que carrega como essência em si o mundo das palavras.

“Calma. O dia está a mil? Ele o escritor, jornalista, sabe por em marcha lenta o olhar e o espírito do seu leitor. Do mesmo modo se o mundo gira perfeito, na calmaria. Ele irá despertar arrumar um modo de incutir algo motorizado, veloz que irá tirar da inércia quem se arriscou a ler seu texto...

“O espectador do olhar do outro, o escritor, é um deus. Um mago para não ofender alguns que dirão que é exagero. Mas aviso: Perder-se muito por não acreditar nos exageros deste homem, escritor.

“Então voltemos ao dicionário. Vamos pular a página, correr o dedo em qualquer sequência de palavras. Achou que é preciso ser sempre belas ou bonitas as palavras que se diz a alguém? Pelo amor de Deus! Até no caos o escritor vê beleza, até no mais vivo aspecto destrutivo ele encontra vida. Pausa. Respire um pouco e se pergunte. Qual crise o escritor, jornalista não consegue prever? E ele mágico tira da sua cartola aquilo que nos acalenta, e nos conduz ao lugar seguro, a verdade.

“Não é imagem, letras, textos, sons que somados apresentem quem já escreveu e escreve a sua história e a da muitos ao seu lado. Só há uma só definição que possa apresentar quem tem este talento variável com as palavras: _____________________ deixe o espaço em branco. Não! Espere. Escreva algo. O quê? De tanta coisa que eu escreveria um delas seria: obrigado Guto por escrever parte da minha história. (Jesser Oliveira, jornalista).

A um amigo...

“Quando penso em ti, penso em mim também. Por quê? Porque já faz um tempo que você é boa parte de mim.
“Quando sinto você, sinto um menino, pulsando no corpo de um homem que muito já viveu, e que por isso mesmo, quer ser sempre menino para viver ainda mais. Para viver melhor.
“Quando amo você, amo feito sorvete refrescante em dias escaldantes de Verão soteropolitano.
“Quando olho pra você, vejo alguém que apesar dos medos, escolhe sempre a ousadia de ser feliz.
“Quando olho pra você, admiro alguém que prefere a loucura à realidade. Sábia decisão!
“Quando olho pra você, meu anjo pornográfico, de sorriso faceiro, de jeito maneiro, de alma infantil, de coração febril, percebo um homem que, apesar das grades, ferros e camisas-de -força diárias, luta incansavelmente pela liberdade.

“E não é uma liberdade qualquer: é a liberdade de ser você mesmo! Está aí a razão maior pela qual carrego você em mim por toda parte: desejo você, meu amigo, como quem deseja a liberdade.
“Você é essa coisa que chamam de “esperança”. E quantas vezes tenho recorrido a ti para reabastecer meu coração de esperança...
“Quando penso em você, penso em alguém que nunca ensinou covardias ao seu próprio coração. Alguém que sangra. Alguém que não se nega. Alguém que renasce sempre dos livros que lê.
“Preciso lhe dizer: você é um ariano torto, que parece viver sempre por um segundo. Um ser sem estação definida. Ora outono, ora inverno, quase sempre primavera e verão.
“Você é estado líquido. Água forte, que lava, inunda, transborda.
“Você é estado líquido sim! Uma mistura de lágrimas, sangue, gozo e saliva.
“Você tem coração de rio, mas sua alma é de mar.
“Esse mar que tantos já se banharam, e que eu, hoje, feliz, me ponho a banhar...” (Cathy Rodriguez, jornalista)


Ressaca até hoje

“Conheci o Guto em 1989 quando fomos apresentados para trabalhar juntos no MMI – Movimento Municipalista Independente liderado por Targino Machado (ex-prefeito), João Leão (atual deputado), Murilo Leite (ex-deputado), Severiano Alves (ex-deputado) Tiago Carvalho (atual vice-prefeito de Cardeal da Silva), Zelito (ex-prefeito de Serra Preta) e Josevaldo Lima (ex-prefeito de Serrinha). O MMI tinha como objetivo fortalecer o municipalismo na Bahia. Sempre excessivamente dedicado ao trabalho, em certa feita passamos o dia e parte da noite copiando material para divulgação no dia seguinte, o que nos levou a ter um derrame na visão provocado pela luz da copiadora.

“Outro fato interessantíssimo desta época foi uma grande molequeira que fizemos de passar para um dos veículos de comunicação um fax de 2,5 metros em papel preto só para acabar o toner do fax deles em resposta as perturbações que nos faziam.

“Passamos a trabalhar na UPB no ano seguinte e num belo dia em 1992, fomos à academia da cachaça pra conhecer o ambiente e lá o homem se empolgou e resolveu provar de todas as cachaças da prateleira pra ver qual era a melhor. O resultado só poderia ser o chamado ‘caixão e vela’! Acho que ele sente esta ressaca até hoje.

“Nestes 25 anos de convivência profissional e de amizade, temos muitas estórias pra relatar. Muitas estressantes e muitas engraçadíssimas e de ótimas recordações. Gutemberg Cruz Andrade, um cara impar, incomparável e insubstituível na sua forma de tratar seus amigos e colegas. Um cara difícil e fácil quando entendido e compreendido, um ser dotado de bondade, carisma e companheirismo. Um ser como poucos e como muitos. Como muito dos bons, dos que merecem nossa profunda admiração e eterno respeito”. (Joelson Azevedo, técnico da UPB, especialista em captação de recursos, financiamento municipal, SICONV)

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Quem desejar adquirir o livro Bahia um Estado D´Alma, sobre a cultura do nosso estado, a obra encontra-se à venda nas livrarias LDM (Brotas), Galeria do Livro (Espaço Cultural Itau Cinema Glauber Rocha na Praça Castro Alves), na Pérola Negra (Barris em frente a Biblioteca Pública), na Midialouca (Rua das Laranjeiras, 28, Pelourinho. Tel: 3321-1596) e Canabrava (Rua João de Deus, 22, Pelourinho). E quem desejar ler o livro Feras do Humor Baiano, a obra encontra-se à venda no RV Cultura e Arte (Rua Barro Vermelho 32, Rio Vermelho. Tel: 3347-4929.
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 RED SHEEP COMIC

Atenção fãs de quadrinhos, mangás, jogos de RPG, Action Figures e estátuas colecionáveis. Salvador tem uma nova opção de compras: a loja Red Sheep Comic Shop.

A Red Sheep Comic Shop fica na Avenida Tancredo Neves, Edf. Salvador Trade Center (Torres Gêmeas) loja 32. Aberta de segunda a sexta das 10 às 20h, e sábado das 10 às 15h. Tels (71) 3341-8644 Vale conferir as estatuas colecionáveis das grandes sagas de cinema, games ou tevê.

Eduardo Gomes, proprietário da Red Sheep Comic Shop, loja especializada em quadrinhos e action figures, afirma que há uma procura forte desse tipo de produto pelo público soteropolitano.

28 março 2014

Homenagens - 60 anos (03)



Interrompemos nossa Cronologia das Histórias em Quadrinhos por alguns dias para publicar essas homenagens dos amigos


Mestre do jornalismo

“Um mestre do jornalismo, da pesquisa e das descobertas de grandes talentos; amante das artes de
uma maneira incomum, um arquivo memorável de grandes histórias; um amante da música, da literatura, do teatro, do cinema, mas acima de tudo dos quadrinhos. Sabe tudo! Um conhecedor sensível do que há de melhor em termos de cultura ao seu redor e à distância.  Um amigo incansável, daqueles que a vida nos premia com a generosidade farta que só os grandes seres humanos possuem. Esse é Gutemberg Cruz!

“Tive o privilégio de trabalhar com ele no Caderno de Cultura do Correio da Bahia, quando ele era o editor, numa época em que este era sem dúvidas o melhor espaço impresso de divulgação e informação para as artes de todas as tendências de Salvador. Que aprendizado maravilhoso! Quantas viagens, entrevistas deliciosas, descobertas incríveis, conteúdo de primeira; tantas matérias formatadas em seu arquivo pessoal, cedido à publicação por seu generoso prazer de dividir conhecimento! Quanta sensibilidade em perceber talentos que ainda pulsavam latentes em artistas que hoje brilham no cenário internacional... O tempo passou depressa demais... Lá se vão alguns pares de anos (não vou dizer quantos, nem sob tortura! rs), mas o privilégio continua na amizade, no carinho, no respeito, traduzidos na admiração que tenho por você! Obrigada por ter marcado a minha trajetória profissional tão positivamente!

“Que seus 60 anos sejam um marco de sucesso em todos os setores da sua vida e que continue fazendo o que lhe faz feliz, porque você merece o melhor, por ser o melhor!” (Alcidéa de Oliveira – Jornalista – Rio de Janeiro – RJ)


Identidade cultural

“No meu caso, falar de Gutemberg Cruz é fácil. Conheci ele em 1997, época em que fundava o Jornal da Chapada. Não vou esquecer nunca as dicas que me deu no início da careira como editora chefe de um periódico regional. Sempre muito franco e prestativo, Gutemberg falava das suas experiências como pesquisador de arte, cultura e política, e não hesitava ao tecer críticas ao sistema. Nos vemos pouco devido ao corre-corre do nosso trabalho, mas seu ofício a frente da assessoria de imprensa da UPB e como escritor merece destaque, sem falar que nunca deixou de honrar a tarefa de ser um olho público em uma época em que falta opinião dos jornalistas.

“Exímio comunicólogo e pesquisador, Gutemberg, além de conhecer a Bahia, tem conhecimento da identidade cultural e administrativa de muitos municípios especialmente os da Chapada Diamantina. Eterno guardador de datas alusivas à imprensa baiana, eu mesmo me reportei muitas vezes aos seus préstimos nesse sentido. Acredito que nenhum jornalista do interior, por mais experiente que seja, tenha tantos elementos informativos sobre a imprensa regional e da capital do que Gutemberg Cruz”. (Deninha Fernandes. Editora Chefe do Jornal da Chapada)

Pura Paixão
 
“Gutemberg, você foi um dos heróis da minha adolescência. Você faz parte de uma das coisas mais especiais que vivi na minha adolescência que foi meu encontro com os quadrinhos. É verdade que eu já pesquisava, já tinha iniciado minha aventura em torno dos quadrinhos quando te conheci. Mas você me proporcionou algumas experiências fantásticas! Robert Crumb, foi você quem me apresentou. E que apresentação! Jamais vou esquecer uma manhã dentro da Fundação Casa de Jorge Amado quando você exibiu um documentário sobre o mestre, durante um curso sobre a história dos quadrinhos, que tive o prazer de participar. Foi lá que criei Dona Dedé, meu primeiro personagem verdadeiramente pensado, pesquisado e registrado.

“Foi você quem me fez procurar o Lage, na TVE, com minhas histórias de Dona Dedé debaixo do braço. Ele leu cada página que mostrei, deu risada, e me incentivou a produzir mais.

“Uma história de participação, envolvimento e realização nas artes gráficas, aqui na Bahia. Como não admirar e não ser grato a Gutemberg Cruz?

“Como não se orgulhar? E eu sei que ele dedicou muitos anos de sua vida aos quadrinhos, a movimentação, à realização de eventos por pura paixão. Não foi favor a nada nem a ninguém. Foi amor! Parabéns Gutemberg!” (Wilton Bernardo, artista gráfico)

Sorrimos, brigamos e voltávamos ao grude de sempre

“Não tem distância certa Eu tinha 16 anos quando vi Gugu pela primeira vez, no nosso segundo ano do curso científico, no Central. A gente colou de um jeito que onde um estivesse o outro também estaria. Fora as reuniões do Clube de Quadrinhos, eu estava em todas as ondas. Os amigos da época eram Paulo Dourado, que partiu pra o teatro, e Gaudemar, um magrinho de Catu que já bebia e fumava feito uma caipora, enquanto eu e Gugu vibrávamos só em pensar no sorvete vendido na porta do colégio. Gugu era a minha conexão com as letras, com a arte.

“Por causa dele, antes de entrar na Ufba, eu já vivia em consumindo livros, frequentando salas de cinema, em exposições, shows. Já na EBC (hoje Facom) eu e uns outros fazíamos farra e ele me levava pra casa depois de longa espera pelo último buzu que pegava a gente na Barroquinha pra deixar na Cidade Nova. Minha família gostava porque eu chegava pelas mãos de um cara sério, sóbrio. Meu irmão mais velho, Tom, curtia a cultura musical de Gugu e trocavam em miúdos durante horas tudo sobre a bossa nova e outros sons.

“Sorrimos muito, brigamos demais e voltávamos ao grude de sempre sem nem precisar um pedir perdão ao outro. Fizemos caminhos diferentes no jornalismo, mas ficaram pra sempre as lembranças bacanas e engraçadas como do tempo da Rádio Cruzeiro, quando o nosso chefe, seu Alírio, aconselhava a gente assim: ‘Não andem com viados porque não fica bem pra vocês’. É isso. É tudo isso. Gugu, você sempre vai estar na minha vida, ainda que eu esteja em outro continente. Ninguém lhe esquece. E salve o mais novo sessentinha. Vida longa!!” (Marlene Lopes, jornalista, Gerente na empresa Núcleo de Comunicação - Angola)

                            Marlene (foto) na época do relato

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Quem desejar adquirir o livro Bahia um Estado D´Alma, sobre a cultura do nosso estado, a obra encontra-se à venda nas livrarias LDM (Brotas), Galeria do Livro (Espaço Cultural Itau Cinema Glauber Rocha na Praça Castro Alves), na Pérola Negra (Barris em frente a Biblioteca Pública), na Midialouca (Rua das Laranjeiras, 28, Pelourinho. Tel: 3321-1596) e Canabrava (Rua João de Deus, 22, Pelourinho). E quem desejar ler o livro Feras do Humor Baiano, a obra encontra-se à venda no RV Cultura e Arte (Rua Barro Vermelho 32, Rio Vermelho. Tel: 3347-4929.

27 março 2014

Homenagens - 60 anos (02)



Interrompemos nossa Cronologia das Histórias em Quadrinhos por alguns dias para publicar essas homenagens dos amigos


Polo de desenho
“Meu caro Gutemberg. Na década de 60/70 eu sonhava em ter meus desenhos publicados e foi através de uma revista da EBAL que tomei conhecimento do seu grupo. Quando vim a Salvador, de férias, eu o procurei e fui muito bem recebido por você, juntamente com turma que me conduzia a residência do prof. Adroaldo Ribeiro Costa, que publicava meus desenhos na página Criança de A Tarde. Foi um dia de glória para aquele menino matuto que sonhava ser um desenhista. Depois que vim morar em Salvador, nosso contato foi aumentando e sempre tive o seu respeito. Você foi e é um grande entusiasta dos quadrinhos baianos, sempre dando apoio e incentivando para que tenhamos um polo de desenho. Não só os mais velhos como também a nova geração sempre o tratam com respeito, pois é assim que você os trata e merece. Um grande abraço com votos de muita saúde e paz”. (Antonio Cedraz, artista gráfico, criador da Turma do Xaxado, Zé Bola, entre outros).

Vigor juvenil

“Inicialmente posso creditar uma injustiça ao escritor e criador da marca 'Gente da Bahia' que era para enaltecer o povo e arte baianas, assolapada por Marcelo Nilo, eterno presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, que lançou o projeto para edição de livros pela casa, e tomou a marca de assalto, com a promessa de publicar um dos livros de Gutemberg Cruz - coisa que nunca o fez.

“O jornalista, também pensador e escritor Gutemberg Cruz é um egresso workaholic já na década de 90; quando nos conhecemos, já sistematizava o trabalho jornalístico (follow up) antecipando seus afazeres desde editor do Caderno de Cultura do Correio da Bahia até a Assessoria de Imprensa da UPB (União dos Municípios da Bahia).

“Da Gerência de Comunicação dessa instituição iniciamos parceria que rendeu mais de oito anos. Eu produzia material para a UPB sob sua supervisão e o substituía vez ou outra como gerente de Comunicação durante seu período de férias nesta casa.

“Do trabalho e das ranzinzices vingaram a amizade e respeito pela pessoa e pelo profissional. Extremamente cordato e sério no trabalho, Gutemberg Cruz atravessa o tempo e mantém o vigor juvenil inquietante daqueles que começam um trabalho e não sossegam enquanto não terminam.

“Felicidades e, 'se senta' numa cadeira para escrever de agora em diante apenas livros (as contribuições em blogs serão bem vindas), que público você tem”. (Adênio de Carvalho Costa, jornalista, Publisher e escritor)

Sujeito especial


“Guto é daqueles caras que logo que você conhece, percebe um sujeito especial. Seu talento passeia
desde os quadrinhos, imprensa, luta municipalista até as artes em geral. Mas sem dúvida nenhuma a parte mais genial está no coração generoso. Eu poderia citar inúmeras qualidades, episódios e historias que justifiquem a grandiosidade desse misto de jornalista e artista, mas nenhum texto passaria a grandiosidade desse profissional e amigo. Deixo nessas linhas o registro da importância de nosso convívio durante minha passagem pela UPB, quando ele me acolheu e me ensinou muito. Por muitas vezes foi um ombro amigo para discutirmos melhorias dentro da entidade. Por inúmeras vezes me ajudou na labuta diária e sempre com uma palavra amiga e animadora, mesmo que ele próprio estivesse por algum motivo triste. Jamais esquecerei esse período de convívio. Guto sempre estará entre minhas melhores referencias de profissional e ser humano. Devo muito do que sou profissionalmente a esse jovem senhor”. Afrânio Freire (Vice-presidente do IMAP – Instituto Municipal de Administração Pública. Presidente do Conselho Editorial da Revista Caro Gestor)
                                                                                                             
Cordão umbilical


“Tive a honra, o privilégio de ter convivido de perto com esse jornalista tão especial, competente, idealista, amigo sincero, prestativo e, sobretudo muito educado. Gutenberg Cruz Andrade é dessas pessoas únicas que passam por nossa vida distribuindo lições – a simplicidade foi a maior delas. Conhecia-o de vista, desde os tempos da faculdade de Comunicação, na antiga EBC, no Canela. Depois, quis o destino que trabalhássemos juntos no jornal Correio da Bahia. Ele editava o elogiado
Caderno de Cultura e eu, novo por ali, fui chamado para coordenar, juntamente a Vera Lúcia Gondim Gomes, a edição especial de quarto aniversário do jornal da Paralela. Nasceu aí a admiração pelo profissional e pelo homem preocupado com o bom jornalismo.

“Gutemberg acabou escrevendo a apresentação do meu primeiro livro – de poesias – Frente e Verso, editado pela Contemp, em 1985, e que trazia ainda a poética da nossa amiga Vera Gondim. A vida separa as pessoas, mas o elo não se parte quando há respeito e admiração. Essa espécie de cordão umbilical ainda me liga a Gutemberg, a quem credito ter sido uma das pessoas mais decentes que conheci no meio jornalístico. Estamos ficando velhos e que esse depoimento sincero sirva de norte para os novos repórteres que esperamos continue a luta pelo jornalismo de verdade”. (Rosalvo Martins Jr, jornalista)

Testemunha

“Sou testemunha da ‘época Gutemberg’. Aliás, seu nome não poderia ser mais adequado para um
excelente e inquieto jornalista. No início dos anos 80 eu estava começando a fazer teatro. Tempos difíceis. Em contrapartida às intempéries para cursar a Escola de Teatro da UFBA e fazer nossas montagens independentes (ou apoiadas pela Fundação Cultural do Estado da Bahia) tínhamos generosos espaços de divulgação no caderno de cultura do Correio com edições descoladas, com o auxílio luxuoso dos textos de Clodoalbo Lobo. Parabéns Gutemberg. Vida longa”. (Bertrand Duarte, ator, e diretor da POP & Cult, empresa voltada para a produção de conteúdo áudio visual para TV, cinema e internet)
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Quem desejar adquirir o livro Bahia um Estado D´Alma, sobre a cultura do nosso estado, a obra encontra-se à venda nas livrarias LDM (Brotas), Galeria do Livro (Espaço Cultural Itau Cinema Glauber Rocha na Praça Castro Alves), na Pérola Negra (Barris em frente a Biblioteca Pública), na Midialouca (Rua das Laranjeiras, 28, Pelourinho. Tel: 3321-1596) e Canabrava (Rua João de Deus, 22, Pelourinho). E quem desejar ler o livro Feras do Humor Baiano, a obra encontra-se à venda no RV Cultura e Arte (Rua Barro Vermelho 32, Rio Vermelho. Tel: 3347-4929.