1978 (FRANÇA)
- KEBRA. Criação
de Jano e Traber.
Kebra é um guitarrista
de um grupo de
rockabilly. Jano (pseudônimo
de Jean Le Guay)
é um representante
da chamada “bande dessinée
rock”.
1978 (EUA)
- GARFIELD. Criação de
Jim Davis. Gato gordo,
preguiçoso, vagabundo
(que tira sarro do
dono Jone do seu
cão Odie), inveterado
comedor de lasanhas.
A vingança dos gatos
contra os cães. Atualmente
a tira mais vendida
do mundo (o personagem
ganhou vários especiais
em desenho animado desde
1982, uma série animada
em 1988, dois filmes
em live-action em
2004 e 2006, e
um filme em computação
gráfica em 2007).
A infância de Davis
foi passada com quase
30 gatos numa fazenda
em Indiana e o
nome escolhido foi uma
homenagem a seu
avô.
1978 (BRASIL)
– É realizado o V
SALÃO DE
HUMOR DE
PIRACICABA, agora denominado
“Internacional” onde discutiram
que nos últimos anos
os artistas gráficos foram
desestimulados pela ação
devastadora da Censura,
o que resultou,
consequentemente, na baixa
qualidade de muitos
trabalhos. Millôr Fernandes
é o homenageado
especial do Salão
pelos seus 40 anos
de jornalismo e cartunismo.
1978 (BRASIL)
– Ziraldo cria MINEIRINHO,
O COMEQUIETO.
Segundo Ziraldo, a
figura do Mineirinho
é um clássico na
mitologia dos heróis
de anedota e aparece
geralmente como o
baixinho enganador.
Ele é como o
patinho feio, Cantinflas,
o próprio Carlitos – só
que não pensa em
nda além de sexo.
Ele divide com o
português, o fanho,
o papagaio, o Juquinha
a liderança dos mais
famosos personagens
das piadas. “Mineirinho
trata daquelas conversas
tipicamente masculinas
e é uma ironia
sobre o machismo brasileiro”,
acrescenta Ziraldo.
1978 (EUA)
– O Museu de Arte
Americana Whitney (Whitney
Museum of American Art)
em Nova Iorque abre
uma mostra retrospectiva
de arte de Saul
Steinberg.
1978 (FRANÇA)
– O número quatro da
revista francesa (A
Suivre), de maio,
trazia o début de
HAGGART, um errante
em busca da própria
identidade. Armas em
punho, roupas pesadas e
barba negra, o herói
é ma criação do
veterano espanhol Victor
de la Fuente – contemplado
com o prêmio Yellow
Kid no Festival de
Lucca de 1980. Depois
de vários desentendimentos
com o editor da
revista Trinca, onde
costumava lançar suas
sagas de espadas e
bruxaria, o artista
trocou Barcelona por Paris.
1978 (BRASIL)
– Na Faculdade de Arquitetura
e Urbanino (FAU), da
USP, surge a revista
GARATUJA, com uma
qualidade gráfica e
de quadrinhos muito superior
à habitual nas undergrounds
brasileira. Garatuja foi
uma legítima sucessora
da Balão (revista também
produzida na FAU).
A revista durou cinco
edições (a partir
do número zero) nas
quais foram publicados
Luis D.F., Adriano, Alain
Voss e A.C.Peres.
Seu último número saiu
em 1983.
1978 (BRASIL)
– Ano de efervescência
cultural em Natal.
O jornal A República
revela o desenhista
Beto (Roberto Patriota)
com personagem como O
Capa Negra e Sabino
Sabichão. Na Tribuna
do Norte surge o
personagem Tapioca, de
Claudio Oliveira.
Surge a revista Cabra,
com quadrinhos, poemas
e contos.
1978 (FRANÇA)
– O italiano Milo Manara
cria os personagens
HP E GIUSEPPE
para a revista francesa
A Suivre. A sigla “HP” é a abreviação do nome de um
grande amigo deles, o artista e caricaturista italiano Hugo Pratt. Bergman
havia sido criado por Manara cinco anos antes, para a revista francesa À
Suivre. Os quadrinhos de Manara geralmente giram em torno de mulheres
elegantes, bonitas expostas a cenários e enredos eróticos improváveis e
fantásticos.
1978 (BRASIL)
– Na área didática é
lançada a CARTILHA
DA MÔNICA,
classificada em primeiro
lugar entre os novos
lançamentos destinados
à alfabetização pelo
Ministério da Educação
e Cultura.
1978 (ITÁLIA)
– EMMANUELLE é a
segunda adaptação
de obra literária
para quadrinhos feita por
Guido Crepax. Mestre do
erotismo e um
dos maiores nomes dos
quadrinhos, cuja técnica
vem revolucionando desde
1965, quando surgiu através
da revista Linus, sempre
com seus cortes precisos,
a colagem cinematográfica,
a diagramação surpreendente,
o flagrante revelado.
No desenho de Crepax,
Emmanuelle transforma-se
num belo e luxuriante
poema sobre a aventura
do sexo.
1978 (BRASIL)
– Um espetáculo simples e
claro, audacioso e mordaz.
Assim é a REVISTA
DO HENFIL.
Uma peça baseada no
teatro de revista, mas
sem o luxo que
caracterizou esse tipo
de teatro. Um espetáculo
direto e realista,
mostrando a realidade
brasileira do ponto
de vista crítico e
irônico. Como aliás
são os personagens
criados por Henfil.
No palco o BodeFrancisco Orelana (Paulo
César Pereio), a Graúna
(Sonia Mamede), Ubaldo o
Paranóico (Sérgio Ropperto)
e Zeferino (Rafael de
Carvalho), além de
Ruth Escobar e outros.
Direção de Ademar
Guerra. Roteiro de
Henfil e Oswaldo Mendes.
As personagens famosas
dos quadrinhos de Henfil
viram gente e contam
o drama da catinga,
como uma metáfora da
vida do brasileiro.
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