1986 (EUA)
– A personagem ELEKTRA era coadjuvante
das aventuras do Demolidor,
umaex-namorada do
herói que, depois de
ser treinada como uma
ninja moderna vira uma
verdadeira máquina de
matar a serviço de
quem paga mais. Frank
Miller e Bill Sienkiewicz,
dois maiores virtuoses
do universo DC Comics
e Marvel Entertainment
Group criam um argumento
especial para Elektra
Assassina, uma minissérie
em quatro episódios.
Sienkiewicz pegou o
argumento freudiano
de Miller e trabalhou
uma história de caricaturas,
cheia de flasbacks
confusos e entrecruzados.
Os críticos
americanos disseram que
o álbum seria mais
ou menos o que
Joyce teria feito, se
optasse pelos quadrinhos.
No meio de cenas
etéreas, nubladas,
Sienkiewicz enfia desenhos
infantis, quase sempre
em tons de azul
estourado, e faz
rabiscos pop em
cima de rostos mais
reais, com setas indicando
palavras soltas.
1986 (FRANÇA)
– LE FÊME
DU MAGICIEN,
de Jerome Charyn, desenho
de François Boucq, ganha
o prêmio Alfred no
Festival de Angouléme.
1986 (BRASIL)
– A Press Editorial
lança o álbum PARALELAS, com
histórias interplanetárias
do brasileiro Watson Portela.
Ele segue a linha
das ficções científicas
europeias.
1986 (JAPÃO)
- AKIRA obra prima
de Katsuhiro Otomo. Manga
no Japão em preto
e branco,enriquecido
nos EUA com cores
computadorizadas de Steve
Oliff. Sucesso no mundo
todo, vira um desenho
animado de longa
metragem, com inovações
técnicas. No Japão
do futuro, gangues, governo
e telecinéticos entram
em choque.
1987 (EUA)
- ORQUÍDEA NEGRA.
Criação de Neil
Gaiman e Dave Mckean.
Mistura delicada de
feminismo e violência.
Desenhos em cores
suaves. Usando uma
técnica mista que
mistura tinta e
óleo com tinta spray
para carros e filtros
de tecido sobre aquarelas,
o desenhista Dave Mckean
trabalhou as imagens
da minissérie mantendo apenas
o tom do uniforme
da Orquídea, cor púrpura,
intacto. Os cenários
mudavam de tonalidade
de acordo com a
situação e o
estado de espírito dos
personagens.
1987 (EUA)
– O ano marca o
início de grandes acordos
entre editoras – a First
Comics de Chicago com
as japonesas, difundindo
a história de Kozure
Okami (The Lonely Wolf,
em inglês). A Eclipse
Comics, da Califórnia
e a editora Kodansha,
firmaram-se contratos
para a edição de
várias histórias, entre elas,
Kamui, de Sampei Shirato.
1987 (ALEMANHA)
– O HOMEM
IDEAL (Der Bewegte
Mann) de Ralf König,
o maisbem-sucedido
cartunista alemão da
atualidade (König, criador
também da série Conrad e Paul, tematiza
o mundo dos homossexuais,
e com isso estes
ganham seu espaço nas
HQ. O Homem Ideal ganha
adaptação cinematográfica
em 1994).
1987 (BRASIL)
– Depois de quase
um ano de extensa
pesquisa, educadores,
professores, orientadores,
pedagógicos e alunos
foram ouvidos e indicaram
suas preferências quanto
ao livro paradidático:
teria de ser curto,
com temas atuais, muita
ação a poucos personagens
para que os alunos
lessem com prazer; pratico,
para ser adotado pelos
professores com a
frequência necessário para criar
o hábito da leitura;
um livro onde a
presença dos quadrinhos,
tão familiar desde a
infância, tivesse a
função de motivar e
introduzir o aluno
à um texto mais
denso. Resultado: a Editora
Brasiliense lança a
COLEÇÃO PRETO
NO BRANCO.
1987 (EUA)
- RONIN.
Criação de Frank
Miller. Miller declara
seu amor aos mangas
com esta mini-série,
usando os mesmos traços
e a diagramação
típica dos quadrinhos
japoneses. A violência
estilizada, os movimentos
cinematográficos, o slow
motion, a fragmentação
da ação, a escola,
tudo dentro da tradição
nipônica. Made in
EUA. Samurai errante é
reencarnado numa Nova
Iorque futurista para combater
demônio que se
delicia com os
avanços da nanotecnologia.
1987 (BRASIL)
– Em três anos de
charges diárias, o
desenhista paulista Chico
Caruso conseguiu reunir mil
trabalhos em nanquim
e cor. Dessa avalanche
de tintas e traços,
o artista selecionou
cerca de 500 charges
para publicação de dois
livros: NOVA REPÚBLICA-VELHO TESTAMENTO
e NOVA REPÚBLICA-NOVO TESTAMENTO,
uma co-edição da Brasiliense
e Circo Editorial
da série Traço e
Riso.
1987 (ITÁLIA)
- DRUUNA. Criação de
Paulo Eleuteri Serpieri.
Este professor de desenho anatômico em Roma,
estoura no mercado
mundial com uma
ficção científica cujos monstros
disformes encantam Fellini,
enquanto os leitores
preferem as formas
exuberantes da heroína.
A bela e a
fera.
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