1986 (EUA)
– Durante e depois
da Crise nas Infinitas
Terras (a maxi-série
que modificoucompletamente
o universo DC), os
editores, roteiristas
e desenhistas da
DC Comics receberam
orientações para renovar
ao máximo seus personagens,
se possível começar da
estaca zero. E assim
foi feito. Frank Miller
deu sangue novo e
sombrio ao Batman.
George Pérez esculpiu uma
belíssima Mulher Maravilha.
Mike Baron mudou radicalmente
o estilo do Flash.
A tarefa de maior
responsabilidade, contar a
nova origem do Super
Homem, ficou a cargo
de John Byrne. Ele
nos trouxe um Homem
de Aço menos poderoso
e mais compatível
com o mundo moderno.
Criou explicações científicas
plausíveis para vários
detalhes esquecidos
ou negligenciados por
seus antecessores e
até tornou mais coerente
a ideia de um semideus
caminhar entre a
humanidade. As reformulações
também afetaram o Capitão
Marvel. Toda a
chamada família Marvel
(Mary Marvel, Marvel Jr
etc) foi deixada de
lado, como se nunca
tivesse existido (assim
como aconteceu como Superboy
no caso do Super
Homem).
1986 (EUA)
– A National Cartoonist
Society elege Calvin
e Haroldo, de Bill
Watterson, a melhor
tira de humor, por
sua originalidade e
simpatia.
1986 (BRASIL)
– No dia 10 de
setembro, depois de
perambular pelas páginas
dos mais importantes
jornais franceses,
Alain Voss volta ao
Brasil e publica no
Caderno 2 do
Estado de São Paulo,
por dez edições, GOULA. UMA
AVENTURA
DE BRANCO E MORENO, a
história tem a
cidade de São Paulo
como pano de fundo. Voss
também desenhou a capa do disco da banda Os Mutantes.
1986 (EUA)
– Ausente das revistas
em quadrinhos desde a
versão, de vida
curta, feita por Mike
Kaluta, nos anos
70, O Sombra retorna
em uma mini-série
de quatro capítulos
(Crime e
Castigo), escrita e
desenhada por Howard
Chaykin que desvendou
parte dos mistérios
que cercavam o personagem
como a origem de
seus poderes mentais e
sua verdadeira identidade.
Ambientada nos dias
atuais, a série
foi criticada por trazer
um Sombra modernizado.
Veste ternos Giorgio Armani
e suas armas são
metralhadoras Uzi, em
vez das tradicionais
Colt 45. Além disso,
a série erra violentamente
erótica.
1986 (BRASIL)
– Em agosto, a caricaturista
Márcia Braga expôs seus
trabalhos no Hotel
Meridien, no Rio
Vermelho, Salvador,
na primeira mostra individual.
Nesse mesmo ano ganha
o prêmio imprensa de
caricatura no V
salão de Humor do
Piauí. Em novembro estreou
no Nacional, do Tarso
de Castro, depois no
Caderno 2 do
Estadão e revista
Domingo, do JB.
1986 (EUA)
– No dia três de
março começa a ser
publicada em jornais
americanos a série
U.S.ACRES,
criada por Jim Dais.
A série é direcionada
exclusivamente para as
crianças. São histórias
meio ingênuas envolvendo
os bichos de uma
fazenda, tendo como
personagem central um
porquinho, Orson, e
como coadjuvantes um
galo, alguns pintos recém-saídos
da casca que pensam
que Orson é a
mãe deles, e mais
um rebanho de bezerros,
ovelhas e outros
animais do campo.
1986 (BRASIL)
– Maurício de Sousa
lança AS NOVAS AVENTURAS
DA TURMA DA MÔNICA, desenho
animado de 59
minutos de duração.
1986 (BRASIL)
– A TV Globo lança
a sérieARMAÇÃO
ILIMITADA. A tendência
da série foi se
apropriar da linguagem
dos quadrinhos. Juba
e Lula (Kadu Moliterno
e André Di Biasi)
tornaram-se os heróis
televisivos genuinamente
nacionais pós-Vigilante
Rodoviário (e seu
cão Lobo) e o
Capitão Aza, na
década de 60. De
aventura e os
esportes de ação,
a série, com o
tempo, foi ficando cada
vez mais humorística.
Quanto mais engraçada
a série ficava, maior
a audiência.
1986 (ITÁLIA)
– No 20º Festival Internacional
de HQ e Ilustração
de Lucca, Itália, Jayme
Cortez recebe o prêmio
Carand´Ache, “por uma
vida dedicada à ilustração”.
Will Eisner, o criador
de O Espírito,
pe ovacionado no Teatro
Del Giglio ao receber
o Yellow Kid (a
Palma de Ouro dos
fumetti), como uma
vida dedicada aos quadrinhos.
E o espanhol Jordi
Bernet recebeu o Alfred
de melhor desenhista
estrangeiro em Angoulême.
1986 (BRASIL)
– A Editora Marco Zero
lança o álbum de
quadrinhos NOS TEMPOS DE MADAME
SATÃ, com roteiro
de Luiz Antonio Aguiar
e desenhos de Julio
Shimamoto. Fala do
autêntico Madame Satã,
o mais famoso malandro
e marginal do Rio
de Janeiro, homossexual
barra pesada, sempre com
uma navalhinha no bolso
e uma boa cantada
na ponta da língua.
1986 (ITÁLIA)
– O mestre italiano Milo
Manara escreve e desenha
a série SONHAR
TALVEZ. Depois de
viajar pela Amazônia e
pelo Continente Negro nos
álbuns anteriores, o
personagem Giuseppe Bergman
(alterego de Manara)
está de malas prontas
para um novo roteiro
espaço-temporal pelo Paquistão,
pela Índia e adjacências,
com todo o misticismo,magia, história, aventura e
fantasia.
Desta vez
Bergman atua como
coadjuvante da bela
Francesca Foscari, diretora
de produção que sai
à procura de uma
equipe de filmagem que
se perdeu na Índia
– e da qual não
tem pista alguma, a
não ser algumas fitas
do que já havia
sido gravado.
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