04 março 2015

Identidades: pensamentos filosóficos


Zygmunt Bauman
 
desenvolveu
a ideia da liquidez
que desestabiliza
as relações humanas.





Michel Maffesoli
retoma a fluidez das identificações.
Para o autor, passamos de uma lógica das identidades,
no qual o indivíduo
estava bem localizado,
 para uma logica
das identificações.
 
Stuart Hal

fez sua reflexão
sobre as diásporas
e sobre os deslocamentos
do que seria o sujeito da modernidade
tardia ou da pós modernidade.


Para Martin-Barbero,
a pós-modernidade
é uma nova maneira de estar no mundo
e afeta o sentido do convívio social.
Na sociedade na qual a
linguagem multimídia impera,
vivemos a simulação.
A sociedade pós-moderna deseja viver o presente,
fazer do hoje o mundo ideal.
E assim morrem as grandes utopias e,
em seu lugar, entra a performance.

Ferdinand de Saussure
argumentava que nós
não somos em nenhum sentido,
os autores das afirmações que fazemos
ou dos significados que
nos expressamos na língua.
A língua é um sistema social
e não individual. Ela pré-existe a nós.
Utilizamos a língua segundo
padrões estabelecidos
para nos posicionarmos
de acordo com propostas pré-existentes.


De acordo com Michel Foucault,
as sociedades modernas
são formadas por uma
rede de instituições disciplinares:
a escola, a fábrica, a caserna.
O sujeito é constituído
por práticas disciplinares.
A sociedade como um todo
é constituída sobre o modelo carceral,
formado pelas suas instâncias
de vigilância, controle.
O objetivo dessas práticas era
a produção de corpos dóceis,
a produção social da docilidade
por meio das tecnologias do poder.

Jacques Derrida

refletiu sobre questões
como a pena de morte,
a clonagem, o ciberespaço,
o fim da cultura do papel.
Notório pela sua teoria da desconstrução
e pela ampla defesa da liberdade,
ele propunha a desconstrução
de certos aspectos tradicionais
do pensamento metafísico.
Para ele, nunca se sai totalmente da metafísica,
apenas se busca uma forma de reverter
e deslocar suas teses capitais.
A isso, a partir de um certo momento,
passou-se a chamar de desconstrução.

O gosto classifica e distingue,
aproxima e afasta aqueles que
experimentam os bens culturais.

Pierre Bourdieu
mostra a maneira que as preferências culturais
dos agentes são estruturadas.
As práticas culturais incentivadas
por duas instâncias distinguem aquilo
que será reconhecido como gosto legítimo burguês,
de classe média ou popular.
Para ele o gosto cultural
é produto e fruto de um processo educativo,
ambientado na família e na escola
e não fruto de uma sensibilidade
inata dos agentes sociais.

Ao longo de seus ensaios contundentes
o sociólogo Michel Maffesoli
sugere que a vida é feita de jogo,
de encenação, de astúcia, de ousadia e,
principalmente, dos “insignificantes”
acontecimentos de cada dia.
O cimento social é tudo aquilo que se faz
sem a pretensão de mudar a existência
ou inventar algo grandioso.
Assim, a vida é uma experiência
de tentativas e de erros,
cuja surpreendente coerência
só pode ser vista a posteriori.


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