Nas Américas,
o Brasil representa
um dos principais
polos irradiadores das
civilizações africana eindígena, e, apesar
das características dessa
realidade que constitui
o patrimônio histórico-cultural
da nação, o Estado
brasileiro, até hoje,
não conseguiu absorver e
integrar a sua
diversidade cultural,
numa proposta de política
educacional.
A ancestralidade
constitui a corrente
sucessiva de gerações
que mantêm, com dignidade,
o legado dos seus
antepassados, repõem e
expandem o universo
mítico-simbólico que sustenta
as tradições de um
povo, suas instituições,
organizações territoriais
e políticas, valores, linguagens,
formas de comunicação
através de narrativas
míticas. Modos de
afirmação existencial
e sociabilidades.
FORMAÇÃO
Pensar a
oralidade, a escrita
e a arte no
processo de formação
é buscar o que
trans-forma o sujeitoneste processo educativo.
Processo que molda
o sujeito em uma
identidade que não
é estática
nem definitiva.
Jorge Larrosa
privilegia a questão
da experiência no
processo de formação.
Ligar sujeito e conhecimento
através da experiência
é o que – para
Larossa – caracteriza
a formação. (Larossa,
Jorge. Literatura, experiência
e formação. In: Costa,
Marisa Vorraber (org). Caminhos
investigativos – novos olhares
na pesquisa em Educação.
Rio de Janeiro, DP&A
Editora, 2002.
Mas para
que a experiência
ocorra, é necessário
ter a capacidade
de escutar, dialogar e
negociar significados.
É tudo um aprendizado
possível de ser
realizado, por exemplo,
através de rodas
de leituras, que privilegia
a escuta, o diálogo
e a negociação
de significados.
Escuta porque
tenho que ouvir p
que o outro (ou
os outros) têm a
dizer; Diálogo porque, reagindo
a esta fala, coloco
minha opinião sobre o
que está sendo debatido;
negociação de sentido,
porque nem sempre há
consenso acerca dos
temas que estão sendo
tratados, podendo-se
chegar a um denominadorcomum – em alguns casos
por muitas concessões
– ou à manutenção
da divergência (cada
um mantendo o seu
ponto de vista, antagônico
ao do outro ou
outros).
A arte,
em suas múltiplas
manifestações, também nos
oferece um amplo
campo de reflexão para
a formação do ser
humano. Faya Ostrower
afirma que a criatividade
é inerente à própria
condição humana. Assim,
longe de constituírem
qualidades excepcionais
ou talvez anormais,
a criatividade e
os múltiplos atos da
criação que dela
resultam devem ser
entendidos como estados
e comportamentos naturais
da humanidade. Naturais
no sentido de serem
próprios do homem.
“O homem é um
ser criador, naturalmente,
espontaneamente, e não
excepcionalmente” (Ostrower,
Fayga. In: Garcia, Pedro
e Faria, Hamilton.
Arte e identidade
cultural na construção
de um mundo solidário.
O reencantamento do
mundo. São Paulo. Revista
Pólis, 41, 2001).
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