09 março 2015

As malvadas dos desenhos de Disney (1)



Bruxas, madrastas, vilãs. Elas atrapalham a vida dos heróis da Disney. Mas o que seria da vida se todo mundo fosse bonzinho? A dualidade bem versus mal sempre esteve presente na vida. E essas malvadas fazem as histórias bem mais interessantes. Essas tiranas pertencem à linhagem das “bruxas” de Disney, que se transformaram nas suas encarnações modernas, em senhoras sofisticadas, aristocráticas, magras e ossudas, obcecadas por algum fetiche, pelo qual não hesitam em sacrificar inocentes, tipo Malvina o terror dos dálmatas, ou a glamourosa Rainha de Branca de Neve, double esquizofrênica de bruxa, ou mesmo a incompetente Rainha de Copas, a perversa Madame Medusa. Conheçam algumas delas e não se esqueça da essencial presença dessas vilãs que justificam a vitória dos certinhos:

Madrasta ou Rainha Má. Grande vilã do primeiro desenho animado colorido em longa metragem de Walt Disney, Branca de Neve e os Sete Anões (1937). Seu objetivo principal era matar Branca de Neve para se tornar a mais bela do reino. Apesar de representara maldade encarnada, a Rainha Má é dona de uma beleza inigualável em todo o reino, uma beleza fria. Ela nunca saía de sua posição de superior, apesar de sentir ódio por Branca de Neve corroendo-a por dentro. Só que o tempo, com seu efeito inexorável, ao passo em que lhe traz as primeiras rugas, confere a Branca de Neve, em plena juventude, maior beleza. Além de madrasta, era rainha e bruxa que vive num castelo que herdou de seu marido, o pai de Branca de Neve. Para realizar seu plano de envenenar Branca de Neve, esta rainha despeitada se transforma numa bruxa com olhos esbugalhados, nariz adunco, verrugas e corcova, e oferece à sua rival uma cesta de maças envenenadas. Queria matar uma mulher só para se tornar a mais bela, sacrificar sua própria beleza para se tornar uma bruxa velha e feia. É, a vaidade pode ser uma faca de dois gumes.

Rainha de Copas mora no País das Maravilhas e passa o dia no Jardim das Rosas Vermelhas. Surgiu no livro de Lewis Carol escrito em 1865 e no filme de Disney de 1951. 

Sua especialidade é mandar e desmandar, principalmente cortar a cabeça de quem pergunta. Substitui sua falta de imaginação pela compulsão de cortar cabeças. 

Adora fazer julgamento começando pela condenação. O Gato Risonho é seu aliado.

Madame Mim morou na Inglaterra, pouco antes do reinado do rei Arthur. Hoje mora em Patópolis. Surgiu em 1963 no filme A Espada era a Lei desafiando o Mago Merlin. A batalha foi do século, afinal era magia negra contra magia branca.
Feiticeira tradicional, se transforma em gato, crocodilo e dragão. Tem como companheiro o gato Mefistófeles.

Sua “pior amiga” é a Maga Patalójika, mas Mim tem um grande amor, o Mancha Negra, que prefere mil vezes a prisão a ficar com ela. Mim é diferente das outras. Ela é uma bruxa que não causa asco, como a Rainha Má. Não tem elegância como a Malévola nem é fútil e obsessiva como Malvina Cruella. Mas mesmo assim você se simpatiza com ela. Mesmo quando se disfarça de linda jovem, a bruxa não dispensa seu inseparável vestuário: blusa roxa e saia vermelha.


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