Bruxas, madrastas, vilãs. Elas
atrapalham a vida dos heróis da Disney. Mas o que seria da vida se todo mundo
fosse bonzinho? A dualidade bem versus mal sempre esteve presente na vida. E
essas malvadas fazem as histórias bem mais interessantes. Essas tiranas
pertencem à linhagem das “bruxas” de Disney, que se transformaram nas suas
encarnações modernas, em senhoras sofisticadas, aristocráticas, magras e
ossudas, obcecadas por algum fetiche, pelo qual não hesitam em sacrificar
inocentes, tipo Malvina o terror dos dálmatas, ou a glamourosa Rainha de Branca
de Neve, double esquizofrênica de bruxa, ou mesmo a incompetente Rainha de
Copas, a perversa Madame Medusa. Conheçam algumas delas e não se esqueça da
essencial presença dessas vilãs que justificam a vitória dos certinhos:
Madrasta ou Rainha Má. Grande vilã do primeiro desenho animado
colorido em longa metragem de Walt Disney, Branca de Neve e os Sete Anões
(1937). Seu objetivo principal era matar Branca de Neve para se tornar a mais
bela do reino. Apesar de representara maldade encarnada, a Rainha Má é dona de
uma beleza inigualável em todo o reino, uma beleza fria. Ela nunca saía de sua
posição de superior, apesar de sentir ódio por Branca de Neve corroendo-a por
dentro. Só que o tempo, com seu efeito inexorável, ao passo em que lhe traz as
primeiras rugas, confere a Branca de Neve, em plena juventude, maior beleza.
Além de madrasta, era rainha e bruxa que vive num castelo que herdou de seu
marido, o pai de Branca de Neve. Para realizar seu plano de envenenar Branca de
Neve, esta rainha despeitada se transforma numa bruxa com olhos esbugalhados,
nariz adunco, verrugas e corcova, e oferece à sua rival uma cesta de maças
envenenadas. Queria matar uma mulher só para se tornar a mais bela, sacrificar
sua própria beleza para se tornar uma bruxa velha e feia. É, a vaidade pode ser
uma faca de dois gumes.
Rainha de Copas mora no País das Maravilhas e passa o dia no Jardim
das Rosas Vermelhas. Surgiu no livro de Lewis Carol escrito em 1865 e no filme
de Disney de 1951.
Sua especialidade é mandar e desmandar, principalmente
cortar a cabeça de quem pergunta. Substitui sua falta de imaginação pela
compulsão de cortar cabeças.
Adora fazer julgamento começando pela condenação.
O Gato Risonho é seu aliado.
Madame Mim morou na Inglaterra, pouco antes do reinado do rei
Arthur. Hoje mora em Patópolis. Surgiu em 1963 no filme A Espada era a Lei
desafiando o Mago Merlin. A batalha foi do século, afinal era magia negra
contra magia branca.
Feiticeira tradicional, se transforma em gato, crocodilo e
dragão. Tem como companheiro o gato Mefistófeles.
Sua “pior amiga” é a Maga
Patalójika, mas Mim tem um grande amor, o Mancha Negra, que prefere mil vezes a
prisão a ficar com ela. Mim é diferente das outras. Ela é uma bruxa que não
causa asco, como a Rainha Má. Não tem elegância como a Malévola nem é fútil e
obsessiva como Malvina Cruella. Mas mesmo assim você se simpatiza com ela.
Mesmo quando se disfarça de linda jovem, a bruxa não dispensa seu inseparável
vestuário: blusa roxa e saia vermelha.
Nenhum comentário:
Postar um comentário