29 outubro 2009
6º Festival Internacional de Quadrinhos (2)
28 outubro 2009
6º Festival Internacional de Quadrinhos (1)
Quem desejar adquirir o livro Bahia um Estado D´Alma, sobre a cultura do nosso estado, a obra encontra-se à venda nas livrarias LDM (Piedade), Galeria do Livro (Boulevard 161 no Itaigara e no Espaço Cultural Itau Cinema Glauber Rocha na Praça Castro Alves) e na Pérola Negra (ao lado da Escola de Teatro da UFBA, Canela) E quem desejar ler o livro Feras do Humor Baiano, a obra encontra-se à venda no RV Cultura e Arte (Rua Barro Vermelho, 32, Rio Vermelho. Tel: 3347-4929)
27 outubro 2009
Conhecendo Beagá (2)
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26 outubro 2009
Conhecendo Beagá (1)
Quem desejar adquirir o livro Bahia um Estado D´Alma, sobre a cultura do nosso estado, a obra encontra-se à venda nas livrarias LDM (Piedade), Galeria do Livro (Boulevard 161 no Itaigara e no Espaço Cultural Itau Cinema Glauber Rocha na Praça Castro Alves) e na Pérola Negra (ao lado da Escola de Teatro da UFBA, Canela) E quem desejar ler o livro Feras do Humor Baiano, a obra encontra-se à venda no RV Cultura e Arte (Rua Barro Vermelho, 32, Rio Vermelho. Tel: 3347-4929)
23 outubro 2009
Zéfiro colecionou muitas definições
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22 outubro 2009
Carlos Zéfiro, um mito do quadrinho erótico brasileiro (4)
21 outubro 2009
Carlos Zéfiro, um mito do quadrinho erótico brasileiro (3)
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20 outubro 2009
Carlos Zéfiro, um mito do quadrinho erótico brasileiro (2)
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19 outubro 2009
Carlos Zéfiro, um mito do quadrinho erótico brasileiro (1)
Durante mais de quatro décadas ele foi uma das lendas mais intrigantes no mundo dos quadrinhos brasileiros. Em 1991 a revista Playboy fez o mito sair do anonimato. Carlos Zéfiro era o pseudônimo de Alcides de Aguiar Caminha, um discreto funcionário público carioca cujo currículo, além das cerca de 800 historinhas pornográficas escritas entre o final dos anos 40 e os anos 80, também ostentava alguns dos maiores clássicos do samba brasileiro – a maior parte dos quais composto em parceia com Nelson Cavaquinho.
Alcides Aguiar Caminha (1921-1992) era o nome do carioca que se escondia sob o pseudônimo de Zéfiro para publicar as revistinhas que fizeram a alegria dos adolescentes das décadas de 1950 e 1960. Somente um ano antes de sua morte é que foi revelada sua verdadeira identidade. Numa entrevista, ele disse que se escondia devido à Lei Federal nº 7.967, já extinta, que regia o funcionalismo público. “Eu perderia o emprego se me envolvesse em escândalos. Fazia este trabalho clandestinamente”, disse ele. O pacato funcionário do Departamento Nacional de Imigração, no Ministério do Trabalho, era também o autor das picantes histórias em quadrinhos com close em atos sexuais. “Na obra dele podia tudo: irmão com irmã, padre com beata, homossexuais. Acho que o que mais atrai é a simplicidade e a falta de preconceito. Era transgressor
na época e continua sendo”, diz Adda Di Guimarães da editora A Cena Muda, mesmo nome da banca carioca de revistas antigas.
Para o chargista Chico Caruso, 55 anos, “os desenhos eram eficientes, pois passavam erotismo com poucos recursos”. Chico lia as edições emprestadas por colegas de rua, em São Paulo. “Fazia a gente até perder a respiração. Era emocionante.” O desenhista Miguel Paiva, 55 anos, chegou a escrever um argumento de filme baseado em Zéfiro, que entregou ao cineasta Sílvio Tendler. “Fui um grande consumidor. Essas revistinhas tinham enorme rotatividade entre os garotos. A gente se masturbava com Zéfiro e fotonovelas italianas”, relembra ele. Mas por que eram chamadas de catecismo? Em entrevista dada no ano de sua morte, Caminha disse: “Nasceu em São Paulo, mas até hoje eu não sei por que os paulistas deram esse nome.”
As célebres revistinhas recebiam o nome de “catecismos” pelo seu formato de bolso, semelhante ao das publicações de iniciação católica. Desde o final dos anos 80, quando Zéfiro deu o ponto final à sua produção por conta de um problema de vista, seus quadrinhos praticamente sumiram das bancas e passaram a ser disputados por saudosistas e colecionadores. Esse fato chamou a atenção da empresária Adda Guimarães, proprietária da banca A Cena Muda, no Rio de Janeiro especializada em edições raras. Desde março de 2005 os catecismos estão sendo republicados quinzenalmente em edições de até três mil exemplares. Todos no formato de bolso e com 32 páginas, o mesmo das edições feitas por Zéfiro. Serão lançados os 862 catecismos cuja autoria foi comprovada. As revistas têm projeto gráfico do designer Felipe Taborda, e apresentação do jornalista Joaquim Ferreira dos Santos.
Os catecismos eram vendidos clandestinamente em locais como barbearias e bancas de jornal. O formato fino das revistinhas facilitava a ocultação, sendo escondido em livros, cadernos e principalmente em outras revistas que eram compradas exclusivamente com este propósito, para a felicidade dos jornaleiros que sempre lucravam em dobro. As histórias de Carlos Zéfiro, na maioria das vezes, apresentavam mulheres e homens fogosos e viris. De vez em quando aparecia um jumento aqui, um corcunda ali, mas estes eram exceção à regra. Curiosamente, sua historinha mais vendida, a hilária "Aventura de João Cavalo" trazia como protagonista um nordestino atarracado e feioso que, digamos, possuía um dote peculiar que compensava sua falta de beleza e justificava tal denominação.
As revistinhas de Carlos Zéfiro eram um sucesso entre os adolescentes cheio de espinhas e tesão, encontrando público também entre os homens de outras faixas etárias. E coitado de quem desse mole de ser flagrado portando uma dessas obscenidades por aí: consideradas como uma total imoralidade pelas tradicionais famílias católicas da época, os catecismos também sofriam a fúria impiedosa das feministas, que se consideravam reduzidas à condição de reles prostitutas em suas histórias. Com todo esse arsenal moral apontado para sua cabeça, Alcides achou melhor manter sua identidade em segredo, mesmo depois de ter interrompido seus trabalhos em 1968, temendo a perseguição do regime militar, além de enfrentar dura concorrência das famosas revistinhas dinamarquesas e suecas, que traziam fotonovelas de sacanagem a cores, com closes de genitálias que não eram páreo para sua humilde "sacanarte".
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Quem desejar adquirir o livro Bahia um Estado D´Alma, sobre a cultura do nosso estado, a obra encontra-se à venda nas livrarias LDM (Piedade), Galeria do Livro (Boulevard 161 no Itaigara e no Espaço Cultural Itau Cinema Glauber Rocha na Praça Castro Alves) e na Pérola Negra (ao lado da Escola de Teatro da UFBA, Canela) E quem desejar ler o livro Feras do Humor Baiano, a obra encontra-se à venda no RV Cultura e Arte (Rua Barro Vermelho, 32, Rio Vermelho. Tel: 3347-4929)
02 outubro 2009
Poesia, poesia, poesia para melhorar o dia-a-dia
Tempestade
é o que sinto ao me aproximar de você
quando sinto seu cheiro espalhando no ar
e sua pele a me acariciar.
Tempestade
é quando vejo esse seu pingar
esse balanço de arrepiar
que faz minha pele eriçar.
Tempestade
É sentir seus lábios a me tocar
e o gosto doce desse amar
e seu corpo todo a me dominar.
Tempestade, tempestade, tempestade
sinto como ar.
Estações
Sou seu homem de longas estações
serei verão quando exigires calor
serei inverno quando pedires cobertor
serei primavera quando desejares fragrâncias
serei outono quando quiseres instâncias.
Quero o seu corpo suavemente
no leito ou na natureza crua
amo não só no ímpeto da carne
pois seu nome é meu ato de amor
é o esparmo de que padece o meu sexo
é o vazio quando estás distante
pois estas na minha vida, na minha memória.
Quando de volta a sua loucura com brandura
sua língua que me falava sem som
a descobrir o sabor do sal da minha pele
e com o meu suor arrastou ainda o meu cheiro
sua loucura e a semente mais saudável do meu corpo.
Amo com fervor as grandes estações humanas
amo com o impulso da vida selvagem
essa fome que me leva a deslizar pelo seu corpo quente
e me subornas para que eu me apazigue
mas lhe resgato dos vendavais com paixão
e lhe assusto quando faço da cama o princípio e o fim
você reclama do pecado de viver assim
pecado é a sua boca, o seu jeito, o seu pelo, o seu sexo
a sua testa franzida quando vais gritar de gozo.
Dias
Tem dias que estou melancólico,
chovendo por dentro, chorando por fora.
Tem dias que estou eufórico,
sentindo arrepios e cheirando amora.
Tem dias que estou um arrebento,
virando pelo avesso e curtindo todos os elementos.
Tem dias que me sinto desconhecido,
sofisticado de um lado e do outro sem sentido.
Tem dias que estou muito mais que sereno,
olhando o por do sol no mar de arrebento.
Chuva
Chove em meu interior
Tenho que aprender a acionar meus ímas
No instante desse clima que me faz chover
E a cada segundo, lá no fundo
Emerge uma civilização líquida
Atlântida refeita me espreita
Tudo tão sem por querer
Acho que a vida é assim
Movimento, transformação
Pássaros voando, árvores crescendo
Animais nascendo, rios correndo,
Tudo passando, nada voltando
O tempo todo, uma grande equação
Não pare, não pense, não ouça e nem olhe
Viva a cada segundo essa doce ilusão.
Insight
Há uma linguagem que destoa
Rasga, mela, desidrata e ecoa
Há um corte que sangra e cospe
Esparrama pelo chão em morte.
Há um fragmento que desencadeia
A matéria, a preguiça, tudo esguicha.
Há um corpo que rola, esfola
Espatifando em mil pedaços no espaço.
Há um fogo que chamusca e devora
Meu pensamento lento e sem demora.
Há um apagar de lugar, escuridão
Um silêncio profundo, negação.
A partir de segunda-feira (dia 05) estarei de férias. Serão 15 dias. Volto no dia 19 de outubro quando estarei comentando os quadrinhos de Carlos Zéfiro, Lobo, Chinês Americano e tantos outros temas de interesse geral. Vou fazer uma visita a Bienal Internacional de Quadrinhos em Belo Horizonte e depois me refugiar em Barra de Jacuípe com diversos livros para devorar. Me aguarde, volto com sede de amar...letras, palavras, imagens, e toda esse zum zum zum em nossa volta nas voltas que o mundo dá. Até lá
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01 outubro 2009
Ranxerox, o pós-punk andróide, vai estar entre nós este mês
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