“De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto” (Ruy Barbosa)
Êxtase musical
Agô! Cantos sagrados de Brasil e Cuba é o título do CD que dá um mergulho fundo no oceano de nossa ancestralidade. Dois mundos aparentemente distantes e distintos, tão próximos e desconhecidos, únicos e unos em suas diversidades. O resultado é surpreendente. Ijexá vira salsa saltando do universo dos afoxés baianos para o das sonaridades cubanas. Nas 14 faixas de múltiplas sonoridades tem cantos para Exu, Oxossi, Agradecer e Abraço (participação de Gerônimo), Xaxará, Xangô, Oxaguian, Quebrando Pratos, Iemanjá, Muzenza, Caboclos, Agô! (saudação aos principais Orixas) e Saudação a Oxossi, Saudação a Omolu e Saudação a Ogum. Direção musical e produção de Ari Colares e Dino Barioni, três faixas foram produzidas por Carlinhos Brown. O trabalho é da ong Sambata que se dedica a promover êxtases musicais do encontro entre Brasil e Cuba. Assim, a religião dos Orixás é o principal fundamento da música popular. Belo, valioso, fundamental.
Revitalização
Vale a pena conhecer o trabalho do trio BaianaSystem, que moderniza e amplifica o alcance e as possibilidades da guitarra baiana, fazendo conexões com dub jamaicano, timbres de guitarra e levadas angolanas, além do som da chula do Recôncavo Baiano. O que esse grupo faz é libertar o pop festivo da monocultura da industria do carnaval. E vem mais gente nessa linha: Ronei Jorge e os Ladrões de Bicicleta, Letieres Leite, B Negão, Lucas Santtana, Pitty e muito mais. È a volta da diversidade sonora baiana.
Engarrafamento
Futuro pessimista para o tráfego em Salvador. A lentidão do tráfego, o crescimento da frota particular, aumento do tempo nas viagens de ônibus em 60% nos últimos oito anos, aumento dos congestionamentos. A cidade está travada. O problema, segundo especialistas não é a topografia das ruas e sim de gestão pública. Todo investimento tem de priorizar o transporte coletivo e alternativo. É preciso ainda um planejamento a longo prazo, melhorar as condições do transporte público, garantir as faixas exclusivas para ônibus e intensificar os agentes de trânsito nas ruas.
Transporte
Salvador necessita implantar um sistema transporte de massa eficiente, rápido e livre de engarrafamentos. Afinal, transporte de qualidade e alta capacidade significa melhor qualidade de vida urbana e mais saúde para cidadãos. Nossa cidade tem caminhado na contramão da história e da modernidade. O uso indiscriminado de carros particulares (acima dos 800 mil) e motos (incalculável) na cidade provocou um assustador crescimento nos índices de violência no trânsito, de mortes nas ruas, de zonas e tempo de engarrafamentos e de estresse para todos. Os gestores passaram e não planejaram nada para a localidade.
Buzu é parte da vida da cidade e das pessoas. O transporte coletivo em Salvador já teve o bonde, as marinetes e as lotações. Os ônibus são imprescindíveis para o desenvolvimento da cidade. Acorda Salvador para melhoria nesses serviços! A Copa 2014 vem aí e até agora o povo continua sofrendo no trânsito!.
Padroeiro
A maioria dos soteropolitanos, não tem conhecimento de que São Francisco Xavier (1506-1552) é o padroeiro de Salvador. O padroeiro de Salvador tem duas festas por ano: 03 de dezembro, dia que foi determinado para a sua festa por ser a data em que ele morreu, e dia 10 de maio. São Francisco Xavier foi elevado a padroeiro de Salvador em 10 de maio de 1886. A escolha veio da crença dos soteropolitanos de que o santo atendeu às preces para que acabassem duas epidemias de peste na capital da Bahia.
Fora do Carnaval
“Suplemento do Carnaval 2010” é o título da pesquisa divulgada pela Secretaria Estadual de Cultura (Secult) e pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI/Seplan), em parceria com o Instituto de Radiodifusão Educativa da Bahia (Irdeb). Cerca de 77,9% dos baianos preferem escapar da folia. Destes, 60,5% preferem ficar em casa e envolver-se em atividades como ver televisão, ouvir música e acessar a internet. O restante viaja e, neste universo, a maioria (89,8%) prefere outras cidades baianas. Ou seja, durante o Carnaval, 1,57 milhão de soteropolitanos ficam em casa, 478 mil viajam, 93 mil trabalham na folia e 452 mil brincam.
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