Will
Eisner (criador
de The
Spirit):
"Esta antiga
forma artística, ou método
de expressão, desenvolveu-se
até resultar nas tiras
e revistas de quadrinhos,
amplamente lidas, que
conquistaram uma posição
inegável na cultura
popular deste século.
É interessante notar
que apenas recentemente
a Arte Sequencial
emergiu como disciplina
discernível ao lado
da criação cinematográfica,
da qual é verdadeiramente
uma precursora. Arte
Sequencial tem sido
geralmente ignorada como
forma digna de discussão
acadêmica. Embora cada
um dos seus elementos
mais importantes, tais
como o design, o
desenho, o cartum
e a criação escrita,
tenham merecido consideração
acadêmica isoladamente,
esta autêntica combinação tem
recebido um espaço
bem pequeno (se é
que tem recebido algum)
no currículo literário
e artístico”.
Alex
Raymond (1909-1956,
criador de
Flash Gordon,
Jim das Selvas e
Nick Holmes):
"Estou
sinceramente convencido
de que a arte
dos quadrinhos é uma
forma de arte autônoma.
Reflete sua época
e a vida em
geral com maior realismo
e, graças a sua
natureza essencialmente
criativa, é artisticamente
mais válida do que
a mera ilustração.
O ilustrador trabalha com
máquina fotográfica
e modelos; o artista
dos quadrinhos começa com
uma folha de papel
em branco e inventa
sozinho uma história
inteira - é
escritor, diretor de
cinema, editor e
desenhista ao mesmo
tempo"
Picasso
(artista plástico):
"A única coisa de que
me arrependo na vida é não ter feito histórias em quadrinhos” (France-Soir, 14
de outubro de 1966)
Scott
McCloud (autor
de Zot
e Desvendando
os Quadrinhos):
"Compreender
os quadrinhos é um
negócio sério. Hoje
eles são uma das
poucas formas de comunicação
de massa na qual
vozes individuais ainda
têm chance de ser
ouvidas. Hoje, as
possibilidades do quadrinhos
são, como sempre foram,
ilimitadas. Os quadrinhos
oferecem recursos tremendos
para todos os roteiristas
e desenhistas: constância,
controle, uma chance
de ser ouvido em
toda parte, sem medo
de compromisso... Oferece
uma gama de versatilidade
com toda a fantasia
potencial do cinema
e da pintura, além
da intimidade da palavra
escrita. É só
necessário o desejo
de ser ouvido, a
vontade de aprender,
e a habilidade
de ver."
"Quadrinhos
são o único meio
onde é possível produzir
algo realmente idiossincrático
e tê-lo largamente
difundido a um
custo muito baixo."
Richard
Corben (criador
de Den):
"A história
em quadrinhos é, primordialmente,
um meio visual. São
os desenhos, o plano
das páginas, a harmonia
gráfica das imagens,
cenas e personagens,
o que atraem o
leitor em primeiro lugar.
Logo, o desenho deve
estar também disposto de
modo convencional para
que forme uma narração.
Certos desenhistas colocam
mais ênfase na primeira
tarefa, atração visual,
enquanto outros trabalham
mais minuciosamente os
elementos descritivos
e narrativos. Creio
pertencer à segunda
categoria, assim como
a maioria dos desenhistas
que admiro."
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