Gutemberg
Cruz e história em quadrinhos: É um pássaro? É um avião? Não, é o SuperGuto!
“Desde guri o jornalista Gutemberg Cruz
nutre uma imensa paixão pela Nona Arte, popular-mente conhecida como histórias em quadrinhos. Ele cresceu e essa paixão
cresceu junto. Em épocas de adolescência os amigos da mesma idade se
divertiam jogando bola, soltando arraias e pipas, tentando descolar as
primeiras namoradas. Enquanto isso, na Sala da Justiça, Gutemberg editava
caprichados fanzines sobre HQs que eram sucesso entre os aficionados de todo o
Brasil. Santa precocidade, Batman! Para nós, desenhistas, Guto sempre foi um
anjo-da-guarda, um grande incentivador, um valioso e incondicional aliado.
Organizou diversas exposições com nossos desenhos e com eles editou e publicou
jornais, revistas e livros e ainda por cima sempre fez um belíssimo trabalho
voluntário como nosso assessor de imprensa, empreitadas árduas até para o homem
que veio de Krypton. E nunca recebeu um centavo por isso tudo. Até porque
histórias em quadrinhos nunca deram dinheiro a ninguém neste país. Com excessão
do pai da Mônica, é claro. Eis um link para você curtir o belo blog do Guto:
http://blogdogutemberg.blogspot.com/ . Guto, véio, vai aqui meu mais fraterno
abraço, meu reconhecimento e minha gratidão. Sniff!Burp!Zing!Bang!Crash!Zoom! e Smac! pra você, brode!” (Paulo Setúbal – 07/01/2013 - http://paulosetubalcaricaturas.blogspot.com.br/2009/08/e-um-passaro-e-um-aviao-nao-e-o-super.html)
Gutemberg
Cruz, o indecifrável Coringuto
“A lindíssima mostra com trabalhos do
cartunista Lage que rolou ano passado na Caixa Econômica da Rua Carlos Gomes
nesta afrobaiana Soterópolis, significativa e comovente, foi produzida por
Alice Lacerda e Nildão, constituindo-se uma homenagem tocante e mais que justa
para um cara de um talento raro que nunca encontrou similar no mundo dos
cartuns. Encheu nossos olhos de prazer, nos envolvendo o coração com uma emoção
finíssima, conduzindo-nos a uma alegria reconfortante. Estive por lá como fã,
como amigo, como colega de traço e até ministrei uma oficina de caricaturas.
Tudo que envolveu Lage em vida teve sempre um elevado astral. E nada parece
haver mudado, pois muita coisa boa me
aconteceu nas várias vezes que por lá apareci. Uma foi rever meu brodinho
Gutemberg Cruz, jornalista e crítico de quadrinhos, gente finíssima, fundamental incentivador dos cartunistas
baianos. Fiquei assaz impressionado com o Guto que de tanto ler e entender de
quadrinhos pareceu-me a cada dia ficar mais parecido com os personagens das
páginas agaquesisticas. Guto tem horas que fica a cara feita a nanquim do
Coringa, The Joker, com direito a risos indecifráveis, esgares arrepiantes,
gestual de saltimbanco, proferindo falas carregadas de dubiedades e mistérios
insondáveis. Está dando pinta de que qualquer dia desses cada vez que ele falar
suas palavras virão envolvidas em um balão de HQ com direito a lotes de
onomatopeias do conhecido vilão galhofeiro. Santo irmão gêmeo, Batman! Esta
missão começa a ficar perigosa!”
Gutemberg
Cruz – um realizador devotado
“Conheço o dinâmico e irrequieto
jornalista Gutemberg Cruz desde os tempos da antiga Escola de Biblioteconomia e
Comunicação (EBC) atual FACOM/UFBA, quando
tive o prazer de tê-lo como um de meus alunos, que se diplomou em 1979.
Desde a década de 1970, portanto, ele já demonstrava muita curiosidade e
inquietação no sentido de ocupar espaço e demonstrar para o que veio. Lia muito, participava de todas as discussões
e acima de tudo era – e continua sendo –
um bom questionador, condição sine qua non para um bom jornalista que
não teme nada e está sempre disposto a denunciar e a falar com independência,
sem se submeter a qualquer tipo de pressão, seja ela econômica, política,
social ou de cunho cultural. Manifestava também, ainda na faculdade, um
interesse crescente pelas Histórias em Quadrinhos, o que o levou a estudar, se
especializando na temática, sendo hoje reconhecido nacionalmente como uma das
maiores autoridades do país no assunto.
“Gutemberg Cruz possui o maior acervo
bibliográfico existente na Bahia sobre
Quadrinhos. Registre-se que seu
interesse pelos Quadrinhos é anterior à sua entrada na Faculdade, pois já
atuava na área. Só não sei dizer se sua fase de roqueiro influenciou no
processo e de que maneira ou por quem ele foi influenciado. Considerando seu
interesse e contatos que mantinha com o grande chargista baiano Kalunga, não
quero afirmar, mas talvez este tenha sido um de seus inspiradores.
“Como jornalista profissional teve
passagem por todos os jornais diários da Salvador ao longo de sua própria
história de vida. Trabalhou tanto nos veículos impressos como nos eletrônicos,
ou seja, na Tribuna da Bahia, no Diário de Notícias, no Correio da Bahia e no
jornal A Tarde, além de ter desempenhado funções no IRDEB, na TV Itapuã e nas
emissoras de rádio Piatã e Bandeirantes, quase sempre na área cultural, tendo
se destacado como editor de cultura no
jornal Bahia Hoje. Depois que deixou o jornalismo diário passou a trabalhar
como coordenador de comunicação da União dos Municípios da Bahia, editando
entre outras coisas o jornal da UPB e distribuindo matérias de interesse do
municipalismo para todos os veículos existentes no território baiano. Neste trabalho que executa há quase três
décadas ele vai, com certeza, se aposentar para se dedicar mais ainda ao
estudo, à leitura e à pesquisa sobre quadrinhos, que é a sua grande paixão, e
sobre outros temas vinculados à comunicação e à história da Bahia de um modo
geral.
“Com isso Gutemberg Cruz passou a ser
também um dos profissionais que mais conhecem a realidade dos municípios,
devido aos contatos diários com os prefeitos
e às inúmeras viagens que costuma
fazer pelas cidades baianas. No tempo em que eu exercia a editoria de
municípios do jornal A Tarde (leia-se suplemento A Tarde Municípios), Gutemberg
era uma de nossas mais valiosas fontes de informação bem como fornecedor de
fotografias exclusivas para ilustrar nossas matérias. E em
assim falando,
Gutemberg de certa forma participou ativamente, contribuindo para o sucesso que
aquele suplemento obteve enquanto esteve em circulação. Devido ao seu espírito
empreendedor, ele nunca deixou de colaborar também com outro produto cultural
que lancei na Bahia e que marcou época: a revista de arte e cultura NEON.
“Falar sobre Gutemberg Cruz como um todo
se torna difícil devido às inúmeras frentes de atuação que ele abriu, se
destacando em todas, seja como historiador, como jornalista, como pesquisador
de quadrinhos ou como autor de livros que marcaram época na Bahia e que figuram
hoje nos acervos como referência para determinados temas. Com ousadia, por exemplo, aproveitando as
comemorações dos 450 anos de Salvador, em 2009, ele lançou o livro
intitulado Bahia, um estado d’alma, no
qual ele mostra uma Bahia cheia de imagens, sensações, emoções, com todos os
seus encantos, cheiros e os sons dos atabaques. No livro, além de narrar
curiosidades, ele desvenda mitos e lendas da Bahia, naturalmente sem
desmitificá-las. Além deste, ele é autor também de livros tais como: Humor Gráfico na Bahia – O traço dos Mestres
(1995), que foi premiado com o 8º Troféu HQ Mix, em 1996; Feras do Humor Baiano (1997) e Gente da Bahia
(1997).
“Considerando essa dificuldade, vou
tentar a partir de agora, de maneira rápida e direta, registrar fatos que contribuem
para que possamos identificar o jornalista, meu amigo, Gutemberg Cruz como uma
das maiores autoridades em Quadrinhos do Brasil. Assim sendo, foi no início da
década de 1970 que ele lançou um jornalzinho mimeografado a álcool sobre
história em quadrinhos: Na Era dos Quadrinhos, que tem sido identificado por
alguns pesquisadores como sendo o segundo fanzine brasileiro dedicado ao
assunto. Na época, qualquer curioso no tema sabia da existência desse
jornalzinho. Em sua primeira fase foram publicados 37 exemplares entre julho de
1970 a julho de 1973, quando deixou de circular, retornando alguns anos depois,
circulando apenas cinco números, impressos em offset, no período de janeiro a
maio de 1977”. (Sérgio Mattos - Jornalista
diplomado, professor e doutor em Comunicação)
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Quem desejar adquirir o livro
Bahia um Estado D´Alma, sobre a cultura do nosso estado, a obra encontra-se à venda
nas livrarias LDM (Brotas), Galeria do Livro (Espaço Cultural Itau Cinema
Glauber Rocha na Praça Castro Alves), na Pérola Negra (Barris em frente a
Biblioteca Pública), na Midialouca (Rua das Laranjeiras, 28, Pelourinho. Tel:
3321-1596) e Canabrava (Rua João de Deus, 22, Pelourinho). E quem desejar ler o
livro Feras do Humor Baiano, a obra encontra-se à venda no RV Cultura e Arte
(Rua Barro Vermelho 32, Rio Vermelho. Tel: 3347-4929.
Um comentário:
meo nome es Pierre guevel estou procurando familia de Herberto Sales. conheci ben este senhor ele es meo paia na litteratura o perdi .conheci afamilia del a esposa Jurassi a filha Heloisa e un neto perdao por meo portugues .herberto sales falo d emi no livro subsidiario confissoes memorias e historias. alguen pode me ajudar a entrar en contacto merci
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