1970 (BRASIL)
– O desenhista Michele Iaccoca
cria EVA na revista
Claudia. Aprincipalcaracterística do humor
de Michele é a
sua ligação com a
atualidade. No paraíso
perdido de Michele,
Adão e Eva nasceram
sem olhos. Só a
serpente enxerga. Conformista,
acomodado, Adão aceita
todos os esquemas da
vida e da sociedade
protegida por uma
suave mistura de cinismo
com ingenuidade. Desajeitadamente
libertária, Eva luta
inutilmente contra a
passividade calculada
de um homem e
não consegue perceber que
a maior parte das
opressões está no
angustiante vazio branco
que envolve em cada
folha.
1971 (EUA)
– Frank Frazetta cria
VAMPIRELLA. Ela é
única, má, arrogante,
mas tem um corpo
maravilhoso, e sexy.
Originalmente, ela é uma vampira extraterrestre de um planeta tendo dois sóis
chamado Drakulon (ou Draculon).
1971 (BRASIL)
– Wera Rakowitsch, aluna
de Arquitetura da
UnB (Brasília) cria ZAP,
um ser feminino,
dócil e ao mesmo
tempo crítico. O tipo
da personagem é um
pé. O fio de
cabelo com o lacinho
foi criado para fazer
parte da caracterização
da personagem. Muda
de posição de acordo
com os momentos de
sua vida. Os dedos
do pé, assim como
o próprio pé, lhe
servem de apoio e
se movimentam em determinadas
situações.
1971 (BRASIL)
– Surge a revista
GRILO. Mais
do que uma revista em quadrinhos de vanguarda, a “Grilo” representava um ponto
de resistência ao então vigente regime militar e a sua censura e truculência. Durou
48 números lançados entre 1971 e 1973. O pesquisador Gonçalo Junior lança em
2013 um livro intitulado “A Morte do Grilo”, na qual recupera a história da
revista pioneira que lançou diversos autores americanos do underground e obras
europeias voltadas ao público adulto, até então inéditas aqui no Brasil.
1971 (EUA)
- Jack Kirby, que
no ano anterior mudara-se
da Marvel Comics para
a DC Comics, inicia
NOVOS DEUSES. Com
efeito, Kirby se
tornaria o primeiro
desenhista a ganhar
“tratamento especial” de
uma grande editora, e
abriu caminho para que
os artistas passassem
a ter voz ativa
dentro das editoras.
1971 (BRASIL)
– A revista Mônica recebe
o troféu Gran Guinigi
e seu criador, Maurício
de Sousa, a láurea
máxima do Congresso
Internacional de HQ,
de Lucca, o prêmio
Yellow Kid, considerado
o Oscar da HQ
mundial.
1971 (BRASIL)
– As tiras dos FRADINS
publicadas no Pasquim
por Henfil foram reunidas
e lançadas em um
álbum.
1971 (ESPANHA)
– Antonio Hernández
Palacios ilustra El
Cid.
1971 (BRASIL)
– A Fermata do Brasil
lança a coleção PARTITURAS
INFANTIL DA
TURMA DA
MÔNICA, resultado
da parceria do Odmar
Amaral Gurgel (o maestro
Gaó) e o artista
Maurício de Sousa.
Cada personagem tem uma
música tema: a polca
Mônica, o galope
Bidu, o blues Tina
entre outros.
1971 (EUA)
- A Marvel polemiza,
quando publica uma história
do Homem Aranha (nas
revistas Amazing
Spider-Man nos.
96 a 98) onde
um dos personagens
aparece consumindo
drogas.
1971 (BRASIL)
– Emanuel Amaral lança
no dia 15 de
agosto no jornal O
Poti as aventuras
e desventuras do
SUPER CUPIM
e seu companheiro
PULGUINHA. Era um quadrinho meta-linguistico.
1971 (BRASIL)
– Usando como exemplo
as criações de Ziraldo
e Maurício de Sousa,
Moacy Cirne analisa as
particularidades das HQs
brasileiras no livro
A LINGUAGEM
DOS QUADRINHOS
(Editora Vozes).
1971 (EUA)
– É lançado o desenho
animado de longa
duração A BOY
NAMED CHARLIE
BROWN (Charlie e
Snoopy), dirigido por
Bill Melendez e musicado
por Rod Mckuen.
1971 (ITÁLIA)
– O arquiteto Guido Crepax
cria ANITA.
1971 (CHILE)
É publicado o polêmico
livro PARA LER O
PATO DONALD,
de Ariel Dorfman e
Armand Mattelart, que relaciona
os quadrinhos Disney ao
imperialismo norte-americano
(seus autores tinham orientação
socialista). Mais tarde,
Dorfman e Mattelart
admitem terem exagerado
nas críticas feitas no
livro.
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