1974 (BRASIL)
– O cartunista Laerte lança
a série CONDOMÍNIO. Tudo pode acontece em em algum lugar...
Zelador (resolvendo tudo sempre com um jeitinho todo especial.), Filó (O
melhor amigo do Zelador), Síndico (Mário) e d. Leonor (mulher dele).
1974 (ITÁLIA)
– A revista italiana Linus
abre suas páginas para
uma história passada no
Nordeste brasileiro,
desenhada em estilo
de gravura de cordel
e assinada por Jô
Oliveira: A GUERRA
DO REINO DIVINO. Poucos
meses depois, a mesma
revista publicava
uma segunda história do
mesmo autor, chegando a
utilizar seu desenho
na capa.
1974 (BRASIL
– Os personagens de
Henfil passam a ter
sua própria revista: O
FRADIM. Na misériado sertão, sob a
seca perene, o humor
só poderia ser feito
na forma de contraste.
O contraste à paisagem
pobre é o “sul
maravilha”, paraíso
idealizado pela esquelética
ave Grauna.
1974 (ITÁLIA)
– Nascida em capítulos
nas páginas de uma
revista, Sorry, que
viveu somente onze números,
e posteriormente publicadas
num volume luxuoso, ANITA
é uma autêntica
filha da nossa era
tecnológica e de
massa média, que de
TV goza e sofre,
vive e morre, é
uma história absolutamente
moderna, quase futurista
de Guido Crepax. Sexy
e neurótica como as
personagens femininas
habituais nas histórias
de Crepax, Anita só
se sente uma pessoa
sensualmente viva na
presença de um
aparelho de televisão,
ligado. É dessa
fixação televisiva
que começa a surgir
os crimes e todas
as manifestações sado-paranoicas
da inocente Anita.
1975 (EUA)
– Na revista Giant-Sized
X-Men no. 1,
estréia a nova
formação dos heróis
mutantes: era o
primeiro passo para
os X-Men se tornarem
realmente populares.
1975 (FRANÇA)
- MÉTAL HURLANT, influente
publicação de fantasia
e ficção (iniciativa
de Jean Pierre Dionnet,
Moebius, Phillippe
Druillet e Bernard
Farkas), que mais
tarde geraria uma famosa
“filha” nos EUA, a
revista Heavy
Metal
(surgida em 1977,
por iniciativa de Len
Mogel. Dentre os vários
artistas que publicaram
na Heavy Metal, um
de seus maiores destaques
foi Richard Corben e
sua série Den; além disso,
a revista inspira, em
1981, um polêmico e
cultuado filme de
animação.
Em ambas as revistas,
também já publicaram
trabalhos Jordi Bernet,
Alejandro Jodorowsky,
Magnus, Enki Bilal,
Paolo Serpieri, entre outros).
A publicação marcou época
e influenciou gerações.
1975 (ARGENTINA)
– ALACK SINNER, de
José Muñoz e Carlos
Sampayo.
1975 (EUA)
– Len Wein e Berni
Wrightson criam um
personagem de terror,
o MONSTRO DO
PÂNTANO. O Monstro
foi reformulado nos
anos 80, se tornou
um ser vegetal e
pacifista. O responsável
foi Alan Moore e
tornou-se um dos
mais premiados personagens
de HQ.
1975 (EUA)
Garry Trudeau lança a
série DOONESBURY no
qual os cidadãos de
uma comunidade comentam com
humor e ironia os
acontecimentos da política
norte-americana. E pela
primeira vez, em
59 anos de existência
do Prêmio Pulitzer,
a laurea destinada
a um cartoonista
político é atribuída
a um autor de
HQ: Garry Trudeau, autor
de Doonesbury.
1975 (BRASIL)
– É realizado o II
Salão de Humor de
Piracicaba que recebe
a visita do editor
francês Claude Moliterni,
da Dargaud, sediada em
Paris, que proferiu palestra
sobre a história do
cartum. Emil Wainstock,
caracterizando a contracultura
através do vídeo
conseguiu o primeiro
prêmio.
1975 (EUA)
– O ano marca, para
a Marvel, o início
de um dos maiores
sucessos em quadrinhos
dos anos 70/80: o
ressurgimento dos X-Men.
A revista
The Uncanny X-Men não
emplacou, apesar dos
grandes nomes das
HQs (Stan Lee, Jack
Kirby, Roy Thomas, Neal
Adams) terem participado.
Foram 83 edições de
1963 a 1971. Com
o retorno dos mutantes,
Len Wein e Dave
Cockrum introduziram
outros mutantes que, como
predecessores, também eram
párias da sociedade.
1975 (BRASIL)
– O humor tipo “revista
Mad”, se originou
inúmeras cópias no
seu país de origem
como a Crazy, entre
outras. Não poderia
causar diferente repercussão
no meio editorial
brasileiro. O LOCO,
de Clive Pop foi
uma das primeiras
tentativas de abrasileirar
uma fórmula de humor
e editoração com uma
porcentagem altina no
grau de possibilidade
de sucesso. A Ebal
lança, como edição nacional
da Plop, a revista
KLIK, produzida
pelo CRC Estudio (Claudio,
Roberto e Carlos)
e que satirizava
conhecidos programas
da televisão brasileira.
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