1975 (BRASIL)
– A professora de Psicologia
Zilda Augusto Anselmo lança
pela Editora Vozes olivro HISTÓRIAS EM
QUADRINHOS. O livro,
em sua primeira parte,
investiga a natureza,
a estrutura e a
história dos quadrinhos
e na segunda, através
de pesquisas científicas
entre leitores em idade
escolar, analisa a
importância e efeitos
de sua leitura na
vida das crianças e
dos jovens. O crítico
Moacy Cirne (foto) lança também
pela Vozes seu quarto
livro VANGUARDA: UM
PROJETO SEMIOLÓGICO
onde discute a problemática
da vanguarda (anti) literária
no Brasil, da poesia
concreta ao poema
processo e às
produções atuais. Discute,
ainda, a validade da
vanguarda no Nordeste
e a relação quadrinhos/experimentalismo.
O professor Antônio Luiz
Cagnin conseguiu o seu
grau de mestre na
USP com o livro
OS QUADRINHOS
(Editora Ática) onde
aborda desde os mecanismos
de percepção visual das
imagens até os
recursos de expressão
gráfica
as sutilezas
da metalinguagem.
1975 (BRASIL)
– CHICO ANÌSIO
EM QUADRINHOS,
álbum com 52 páginas,
lançamento da Editora
Harpan. Argumento
de Arnaud Rodrigues
e desenhos de Nico
Rosso, utilizando o rosto
do humorista parta personificar
Xixo, personagem central de
uma série de aventuras
que acontecem em Centralino,
uma cidade imaginária.
A coleção tem por
finalidade incorporar
à estrutura das Hqs,
em tom humorístico,
a cultura popular brasileira.
1975 (BRASIL)
– O jornal Tribuna da
Bahia começa a publica
no dia 08 de
agosto o suplementosemanal A
COISA, um jornal
de humor, quadrinhos
e informações. Na
linha de frente: Lage,
Nildão, Gutemberg,
Jorge Silva, Lessa, Hamilton
Vieira entre outros.
1975 (BRASIL)
– Surge O
BICHO, revista de
Fortuna lançado pela
Codecri (RJ). Em
suas páginas trabalhos
de artistas como Guidacci,
Nani, Laerte, Coentro, Mollica,
Lapi, Fortuna e também
uma antologia de desenhistas
quase esquecidos. Teve
oito números.
1975 (BRASIL)
– A partir do dia
14 de setembro o
cangaceiro Zeferino,
a Graúna e o
bode Francisco de Orelana
voltam às páginas do
Jornal do Brasil carregados
de experiências vividas
por seu criador. Depois
de apagar o jogo
de estourar lá fora,
e acabar a visão
subdesenvolvida da cultura
brasileira, Henfil retomou
o seu papel de
artista engajado numa
perspectiva social do
Brasil.
1975 (BRASIL)
– Geandré (pseudônimo
de Arlindo Rodrigues)lança pela Global Editora,
o álbum de humor
OVELHA NEGRA,
primeira coletânea
do artista publicada
em forma de livro.
Registra, através do
humor, uma visão amarga
do tempo em que
vive.
1975 (BRASIL)
– O crítico musical Tárik
de Souza batizou o
personagem UBALDO,
O PARANÓICO,
de Henfil. Um personagem
que sempre se recusou
a admitir que os
tempos estariam mudando. Com
roteiro de Anchieta
Fernandes e desenhos
de João Antonio e
Aucides é lançada
a biografia em quadrinhos
de CÂMARA CASCUDO
pelas Edições Folk.
1975 (JAPÃO)
- É criado o
evento COMIC MARKET
(ou Comiket), por iniciativa
de um grupo de
artistas marginais
liderados por Yoshihiro
Yonezawa (que se
torna presidente do evento),
Harada Teruo e Aniwa
Jun. De um início
modesto, o evento
evoluiu para a
maior feira de fanzines
do país. Os fanzines
japoneses (por lá
chamados doujinshis) são de
grande importância no
Japão, uma vez que
não apenas artistas consagrados
nos mangás iniciaram
suas carreiras nas publicações
alternativas, mas também
alguns fanzines ajudam a
alavancar o sucesso
de alguns mangás e
animes consagrados.
1975 (ARGENTINA)
– Os chilenos Ariel Dorfman
e Manoel Sofré lançam
pela Editorial Galema o
livro SUPERMAN Y
SUS AMIGOS
DEL ALMA,
depois de proibido no
Chile. O livro descreve
experiências realizadas
no Chile, no campo
dos quadrinhos, durante
o governo da Unidade
Popular. Faz uma
análise ideológica
das Hqs norte americanas
exportada em larga
escala.
1975 (BRASIL)
– Chega ao fim
de seu ciclo a
revista de quadrinhos
brasileira BALÃO,
a mais bemsucedida
no campo da criação
experimental e da
veiculação paralela (isto
é, fora das bancas,
de mão em mão
ou em livrarias
especializadas), deixando como
saldo três anos de
existência, nove números
e meio (um deles
foi coletânea de material
publicado em números
anteriores) e o
lançamento de inúmeros
desenhistas de quadrinhos
e cartuns como Luis
Gê, os irmãos Paulo
e Chico Caruso, Laerte
entre outros.
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