
1974 (BRASIL)
– Um grupo de jovens
jornalistas residentes
em Piracicaba que acreditaram
ser o cartum um
veículo poderoso de
comunicação, tanto por
suas características gráficas
como pela mensagem sócio-política
que carrega, criou o
SALÃO DE
HUMOR DE
PIRACICABA. Em sua
primeira edição, teve
adesão de nomes já
consagrados, nacionalmente
como Millôr Fernndes,
Ziraldo, Henfil, Jaguar,
Fortuna e outros
profissionais do mundo
gráfico. O cartum
de Laerte Coutinho foi
o vencedor.
1974 (BRASIL)
– A Editora Vecchi lança
a versão brasileira
da revista humorística
MAD, criada nos anos
50 nos EUA. Trata-se
de uma cópia exata
da Mad norte-americana.
A tradução, precisa e
engraçada, procura até
traduzir os trocadilhos
do original em inglês.
Tamanho, impressão
e papel são os
mesmos.

1974 (BRASIL)
– É lançada a revista
CRÁS, pela Editora
Abril, com vários personagens
nacionais (Satanésio,
Astolfo, Kactus Kid,
Olimpo e Aragão). Primeiro
Congresso Universitário
de HQ, em Avaré,
São Paulo. Criada a
Associação Brasileira
de Críticos e Professores
de Histórias em Quadrinhos.
Entre seus fundadores
encontram-se os críticos
Álvaro de Moya, Jayme
Cortez, Reinaldo de
Oliveira, Orlando Fassoni,
Antonio Luis Cagnin
entre outros.. O professor
Antonio Luis Cagnin
recebe o grau de
mestre na Faculdade
de Letras da USP
por seu trabalho Introdução
à análise da HQ.
1974 (BRASIL)
– O escritor Giancarlo
Berardi e o
desenhista Ivo Milazzo
criam KEN PARKER.
Uma antítese do cowboy
americano – um mocinho
de estatura média, feio,
de nariz aquilino,
que nunca utilizou revólveres.
Da figura folclórica,
guarda apenas a imagem
de cavaleiro solitário
em eterna peregrinação.
O personagem foi baseado
na interpretação de
Robert Redford em “Jeremiah
Johnson”, de
Sydnei Polack. Além da
fisionomia, até o
rifle, um velho Kentuchy
de um só tiro,
é igual. Seuolhar
é bíblico, angustiado
diante da violência
do homem americano.
Parker, que viveu
um período de sua
vida entre os índios,
testemunha o progresso
com uma sabedoria
incomum para um
simples scout, caçador
e trakker do Oeste
bravio. Ao servir
de guia para uma
lady britânica, ele foi
iniciado na literatura,
tornando Shakespeare
inseparável de sua
mochila. Sua fúria
de conhecimento o
leva a ler na
sela de seu cavalo.
Nada mais anticlichê.
Parker virou cult e
suas histórias conquistaram
uma leva de admiradores
no mundo todo.
1974 (BRASIL)
– Em janeiro a United
Features Syndicate
e Maurício de Sousa
Produções assinam um
contrato para a
distribuição de Monica
nos EUA e Canadá.
Além disso, através da
United Press International
(UPI), as tiras de
Maurício serão distribuídas
para todo o mundo.
1974 (EUA)
– O roteirista de quadrinhos
Len Wein cria um
personagem para contracenar
com o Hulk em
sua revista-título, The
Incredible Hulk (n.180,
outubro). Para conceber
esse novo super-herói,
o argumentista inspirou-se
no Wolverine (espécie de
texugo norte-americano, mamífero
carnívoro da família
dos mustelídeos), um
animal selvagem e solitário
que ataca suas presas
com uma fúria incontrolável.
WOLVERINE apareceu pela
primeira vez desenhado
por Herb Trimpe, que
criou seu visual original.
O personagem tem as
mesmas qualidades daquele animal,
violento e irascível,
sempre atormentado por
acessos raivosos em
que destruía tudo e
todos que estivessem
por perto com garras
de metal, que faziam
parte de seu próprio
corpo. Por destoar do
padrão dos heróis bonzinhos
e comportados, Wolverine
acabou ganhando uma posição
de destaque, conquistando
a simpatia dos leitores.
1974 (BRASIL)
– O artista plástico Francisco
Liberato apresenta
na III Jornada Brasileira
de Curta Metragem o
desenho CAIPORA,
onde usou os fundamentos
de Jung.
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