1974 (FRANÇA)
– No dia 19 de
dezembro, o desenhista
Philippe Druillet,
o roteirista Jean PierreDionnet, o quadrinista
Moebius e o
financista Bernard Farkas,
alguns dos mais proeminentes
artistas da França,
fundaram a seita
dos Humanoides Associados
e lançaram uma revista
chamada MÉTAL
HURLANT, com histórias
de ficção científica.
A revista fez grande
sucesso e, em
1977, começou a ser
publicada a versão
norte-americana da mesma,
com o nome de
Heavy Metal.
1974 (BRASIL)
– Um grupo de jovens
jornalistas residentes
em Piracicaba que acreditaram
ser o cartum um
veículo poderoso de
comunicação, tanto por
suas características gráficas
como pela mensagem sócio-política
que carrega, criou o
SALÃO DE
HUMOR DE
PIRACICABA. Em sua
primeira edição, teve
adesão de nomes já
consagrados, nacionalmente
como Millôr Fernndes,
Ziraldo, Henfil, Jaguar,
Fortuna e outros
profissionais do mundo
gráfico. O cartum
de Laerte Coutinho foi
o vencedor.
1974 (BRASIL)
– A Editora Vecchi lança
a versão brasileira
da revista humorística
MAD, criada nos anos
50 nos EUA. Trata-se
de uma cópia exata
da Mad norte-americana.
A tradução, precisa e
engraçada, procura até
traduzir os trocadilhos
do original em inglês.
Tamanho, impressão
e papel são os
mesmos.
1974 (FRANÇA)
– A francesa Claire Bretécher
publica no seminário
esquerdista Le Nouvel
Observateur, uma historinha
muito engraçada sobre até
onde uma mãe moderna
podia ir para apaziguar
seu filho super mimado.
Nasciam LES
FRUSTRÉS (Os Frustrados).
No dia a dia
dos cartuns, o retrato
de uma parte daclasse média esquerdista,
sofisticada e amante
das boas coisas da
vida. Os homens são
nouveaux riches, chauvinistas,
paternalistas e neuróticos
inseguros. As mulheres
são fúteis e idiotas,
feministas fanáticas
ou espoliadas donas de
casa e jovens de
carreiras não cumpridas.
1974 (BRASIL)
– É lançada a revista
CRÁS, pela Editora
Abril, com vários personagens
nacionais (Satanésio,
Astolfo, Kactus Kid,
Olimpo e Aragão). Primeiro
Congresso Universitário
de HQ, em Avaré,
São Paulo. Criada a
Associação Brasileira
de Críticos e Professores
de Histórias em Quadrinhos.
Entre seus fundadores
encontram-se os críticos
Álvaro de Moya, Jayme
Cortez, Reinaldo de
Oliveira, Orlando Fassoni,
Antonio Luis Cagnin
entre outros.. O professor
Antonio Luis Cagnin
recebe o grau de
mestre na Faculdade
de Letras da USP
por seu trabalho Introdução
à análise da HQ.
1974 (BRASIL)
– O escritor Giancarlo
Berardi e o
desenhista Ivo Milazzo
criam KEN PARKER.
Uma antítese do cowboy
americano – um mocinho
de estatura média, feio,
de nariz aquilino,
que nunca utilizou revólveres.
Da figura folclórica,
guarda apenas a imagem
de cavaleiro solitário
em eterna peregrinação.
O personagem foi baseado
na interpretação de
Robert Redford em “Jeremiah
Johnson”, de
Sydnei Polack. Além da
fisionomia, até o
rifle, um velho Kentuchy
de um só tiro,
é igual. Seuolhar
é bíblico, angustiado
diante da violência
do homem americano.
Parker, que viveu
um período de sua
vida entre os índios,
testemunha o progresso
com uma sabedoria
incomum para um
simples scout, caçador
e trakker do Oeste
bravio. Ao servir
de guia para uma
lady britânica, ele foi
iniciado na literatura,
tornando Shakespeare
inseparável de sua
mochila. Sua fúria
de conhecimento o
leva a ler na
sela de seu cavalo.
Nada mais anticlichê.
Parker virou cult e
suas histórias conquistaram
uma leva de admiradores
no mundo todo.
1974 (BRASIL)
– Em janeiro a United
Features Syndicate
e Maurício de Sousa
Produções assinam um
contrato para a
distribuição de Monica
nos EUA e Canadá.
Além disso, através da
United Press International
(UPI), as tiras de
Maurício serão distribuídas
para todo o mundo.
1974 (EUA)
– O roteirista de quadrinhos
Len Wein cria um
personagem para contracenar
com o Hulk em
sua revista-título, The
Incredible Hulk (n.180,
outubro). Para conceber
esse novo super-herói,
o argumentista inspirou-se
no Wolverine (espécie de
texugo norte-americano, mamífero
carnívoro da família
dos mustelídeos), um
animal selvagem e solitário
que ataca suas presas
com uma fúria incontrolável.
WOLVERINE apareceu pela
primeira vez desenhado
por Herb Trimpe, que
criou seu visual original.
O personagem tem as
mesmas qualidades daquele animal,
violento e irascível,
sempre atormentado por
acessos raivosos em
que destruía tudo e
todos que estivessem
por perto com garras
de metal, que faziam
parte de seu próprio
corpo. Por destoar do
padrão dos heróis bonzinhos
e comportados, Wolverine
acabou ganhando uma posição
de destaque, conquistando
a simpatia dos leitores.
1974 (BRASIL)
– O artista plástico Francisco
Liberato apresenta
na III Jornada Brasileira
de Curta Metragem o
desenho CAIPORA,
onde usou os fundamentos
de Jung.
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