1972 (BRASIL)
– É lançada a revista
SACARROLHA, de Primaggio
Mantovi, pela Rio
Gráfica eEditora.
Na USP a professora
Zilda Augusta Anselmo defende
a tese sobre a
influência da HQ
na adolescência. É
uma das primeiras
doutoras do mundo
em HQ.
Circula BALÃO,
a primeira revista underground
de quadrinhos em São
Paulo (durou nove números).
Yppê Nakashima lança o
desenho animado PICONZÉ.
Por iniciativa do professor
Luís Cagnin, especialista
na abordagem semiótica
da linguagem das HQs
é instalado na Escola
de Comunicações e
Artes, no campus da
USP, o Núcleo de
Documentação em Histórias
em Quadrinhos.
1972 (BRASIL)
– JERÔNIMO foi durante
muitos anos um dos
maiores sucessos da
Rádio Nacional. Depois ganhou
imagem e repetiu o
sucesso na TV
Tupi. “Laços de Sangue”
foi a primeira aventura
de Jerônimo apresentada
natelevisão e tendo
no elenco Francisco
di Franco (na papel
de Jerônimo), Canarinho
(Moleque Saci), Eva
Christian (Aninha),
entre outros.
1972 (BÉLGICA)
– É realizado o desenho
animado TINTIN
ET LE
LAC AUX
REQUINS.
1972 (EUA)
– A Marvel cria sua
primeira revista negra
com LUKE CAGE.
Lucas, um violento solitário
na Prisão Seagatte,
ganha sua liberdade
ao experimentar uma
superdose bioquímicaem pesquisa de laboratório
do Dr. Burstein.
E nasce um super
herói.
1973 (EUA)
- HAGAR. Criação de
Dick Browne. Baseado na
própria família. Através
do comportamento anti-social
dos vikings, ou de
seus arquétipos, ridiculariza
a pequena burguesia.
Criatividade em torno
de poucos recursos,
sucesso mundial, em
tom de humor moderno
e constante. Browne, ex-seminarista,
era preocupado com as
minorias e mostrava-se
culto a respeito de
suas ideias. Hagar teria
vivido no século IX,
entre saques, pilhagens,
bebedeiras e uma
pacata convivência familiar.
Enquanto sonha conquistar
a Inglaterra, ouve
as constantes queixas da
esposa Helga. Para seu
desespero, a filha
adolescente – Honi – pretende
tornar-se uma guerreira
sanguinária, ao passo
que o franzino Hamlet,
o caçula, dedica-se
à poesia e aos
estudos.
1973 (EUA)
– É publicado uma história
em quadrinhos de quatro
páginas intitulado
PRISIONEIRO DO
PLANETA INFERNO.
A história era desenhada
em preto e branco,
co um traço vigoroso
que lembra xilogravura.
Duras, sem um pingo
de delicadeza, as
quatro páginas eram uma
pancada na boca
do estômago. Relatavam
o suicídio e o
enterro de uma
mulher e o sofrimento
de seu filho que,
além de se sentir
culpado, também era
acusado pelos parentes
de ser o responsável
pelo gosto da mãe.
Seu autor é Art
Spiegelman, nascido em
Estocolmo e radicado
desde a infância nos
EUA.
1973 (BRASIL)
– Maurício de Sousa
lança a revista CEBOLINHA pela Editora Abril.
1973 (EUA)
– Os Superamigos do
Super Homem começam nos
desenhos animdos de
Hnna Barbera, na televisão.
1973 (BRASIL)
– A Rio
Gráfica (depois Globo)
reedita a revista GIBI, em tamanho tabloide,
mas falhou. O termo
gibi, há alguns anos,
voltou com a frase
“Não está no gibi”,
como se o gibi
fosse uma verdadeira
enciclopédia.
1973 (ITÁLIA)
– O Salão Internacional
de Comics em Lucca
deixa de ser anual
e passou a bienal.
1973 (BRASIL)
– O QUADRÃO,
suplemento do Folha
da Manhã, de Porto
Alegre, marcou uma
importante etapa do
jornalismo de humor
no Rio Grande do
Sul. São eles: Santiago,
Juska, Batson e Ronaldo.
Edgar Vasques e José
Guaraci Fraga editaram
O Quadrão durante dois
anos (73 a 75).
O suplemento saia aos
sábados. Era época
de sufoco do governo
Médice e o Folha
da Manhã desenvolvia
uma linha inusitadamente
crítica em relação
ao chamado milagre brasileiro.
1973 (EUA)
– A saga A MORTE DE GWEN
STACY, dentro das
histórias do Homem-Aranha,
é considerada o
marco inicial da chamada
“Era de Bronze” dos
super-heróis, quando os
heróis deixaram, de certa
forma, de serem invencíveis.
Além disso, as HQ
passaram a tratar
de temas até então
tabus dentro desse tipo
de publicação, como
as drogas e o
alcoolismo. A namorada
do Homem Aranha, Gwen
Stacy é assassinada
pelo seu pior inimigo,
o Duende Verde, que
também morre no mesmo
episódio. Desenho de
Gil Kane.
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