
1974 (EUA)
- JUSTICEIRO. Criação de
Jerry Conway e Ross
Andru. Esposa e filhos
assassinados por testemunharem
execução de gangue
rival. Frank Castle jurou
vingança usando armas
e tecnologias. A
enorme caveira no seu
peito simboliza filosofia
punidora. É um
homem prático.
1974 (FRANÇA)
– É lançada PAPYRUS, de
Lucien de Gieter, na
revista Spirou.
1974 (EUA)
- CAPITÃO AMÉRICA.
Durante o auge
das investigações ligadas
ao caso Watergate
(onde provou-se que o
Presidente Richard Nixon
usava métodos ilegais para
continuar no poder),
a Marvel lançou uma
de suas histórias
mais controversas. Escrita
por Steve Englehart
e desenhadapor Sal
Buscema, A Saga
do Império Secreto mostra
os planos da misteriosa
organização para desacreditar
o herói frente à
população, inclusive
levando-o para a
prisão. Investigando,
o Capitão América descobre
que o Império Secreto
está ligado a altos
escalões do governo
e planeja dominar os
EUA.
Para não
ser preso, o Presidente
se suicida com um
tiro e o governo
norte americano, para cobrir
o escândalo, coloca um
sósia em seu lugar.
Frente à terrível verdade
de que o homem
que deveria guiar o
país é um corrupto,
Steve Rogers decide abandonar
o uniforme de Capitão
América, por não
acreditar mais nos
ideais que representa.
Já na vida real,
três meses após o
final da história da
Marvel, em 08
de agosto de 1974,
Richard Nixon (ou
ou sósia?) entregou voluntariamente
o cargo de Presidente
dos EUA.
1974 (BRASIL)
– Lindberg Revoredo publica
CABRAMACHO, revista de
humor e quadrinhos
em Natal (RN). O
personagem central é
D. Inácio, criação de
Lindberg. Enoch Domingos
edita em Natal a
revista em quadrinhos
O VÍRUS.
1974 (BRASIL)
– Henfil, depois de
várias tentativas consegue contrato
com o Universal
Press Syndicate para distribuição
dos Fradins. Para poderem
ser aceitos pelos jornais
americanos os Fradins
tiveram que passar
por um processo de
depuração sofrendo algumas
modificações da parte
visual e de linguagem,
e foram assim “pasteurizado”
e rebatizados como
THE MAD
MONKS que o
Baixim e o Cumprido
estrearam no dia
13 de novembro em
dez jornais de circulação
regional dentre os
quais o Philadelphia
Inquirer, o Detroit
News e o importante
Chicago Tribune. Doce ilusão
durou pouco.
Menos de
dois meses depois os
jornais cancelaram
os contratos com a
Universal e interrompiam
a publicação devido aos
protestos dos seus
leitores que consideravam
a tira muito violenta
e anti-americana. E
isso apesar de toda
a censura exercida pelo
próprio Syndicate
que rejeitava metade das
tiras que Henfil lhes
enviava, isso quando
não alteravam os diálogos,
tirando-lhes o sentido
original. As tiras
foram consideradas “sick”
(doentes, doentios).
Os americanos não souberam
captar o tom crítico
dos Fradins ou então
talvez tenham se sentido
ofendidos nos seus
mais caros valores.

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