1934 (BRASIL)
- No dia 14
de março é lançado
no matutino A Nação
o tabloide SUPLEMENTO
INFANTIL, depois Suplemento Juvenil, o
primeiro tabloide nacional
a circular três vezes
por semana e que
revolucionou o jornalismo
brasileiro. Revolução
que se consolidou,
em seguida com o
aparecimento do Globo
Juvenil, Gibi e
as revistas que concretizaram
a possibilidade de,
levando seus leitores
ao mundo da fantasia,
fazê-los fruir também
conhecimentos culturais
e iniciação científica,
ambos imprescindíveis para
a compreensão da
realidade e da
dinâmica da vida.
Foi a partir da
revolução do Suplemento
Juvenil, com o
lançamento de Flash
Gordon, Jim das
Selvas, Tarzan, Mandrake,
Dick Tracy, Príncipe Valente
e da expansão desse
movimento que as
tiras diárias de quadrinhos
e os cadernos coloridos
publicados aos domingos
trouxeram maior vitalidade
aos jornais, com interesse
para toda a comunidade.
1934 (BRASIL)
- No primeiro número
do Suplemento Infantil surge
uma das primeiras
HQs de aventura desenhada
no Brasil, AS AVENTURAS DE ROBERTO
SOROCABA
OU OS EXPLORADORES DA ATLÂNTIDA, de
Monteiro Filho. Durante
12 números, Monteiro Filho
desenhou a série,
mas ele não dispunha
de tempo para fazer
os quadrinhos e, por
várias vezes, tentou dar
um final feliz ao
episódio.
Quando conseguiu
o casamento do herói
com a mocinha, encerrou
a historieta com as
iniciais GD (que
significa Graças a
Deus). A partir do
número 15, sempre apoiado
por João Alberto, Adolfo
Aizen consegue transformar
seu suplemento num caderno
independente, que custava
100 réis e ganhava
o nome de Suplemento
Juvenil, estabelecendo
com o leitor um
contato permanente
através de concursos,
que acabou por revelar
jovens talentos como o
maranhense Fernando Dias
da Silva. O suplemento
foi editado até 1944.
1934 (URUGUAI)
- Foi criado o
Conselho da Infância,
encarregado de supervisionar
as publicações, bem
como todo setor recreativo
referente à juventude.
1934 (EUA)
- No dia 16
de abril o King
Features Syndicate
comeca a distribuir
a série RADIO PATRULHA
(Radio Patrol), escrita por
Eddie Sullivan e desenhada
por Charles Schimidt.
Essa tira nada mais
era do que o
reaproveitamento de uma
outra tira, Pinkerton
Jr lançada um ano
antes por um jornal
independente de Boston.
Sob nova roupagem,
o garoto Pinky e
o seu cão Irish
vivem suas aventuras
juntamente com o
Sargento Pat, o
agente Sam e a
detetive Molly. A
série durou até o
fim da década de
40. Nessa
época, o novo herói
era o policial,
humilde servidor do
Estado e da legalidade.
Os meios de comunicação
de massas, inclusive
as HQs, criavam uma
consciência coletiva,
influenciando o povo
para uma maciça mobilização
a favor da ordem.
1934 (FRANÇA)
- PROF. NIMBUS.
Primeira tira diária
em jornais franceses,
criação de Pierre
Daix. Pantomina muda. Um
homenzinho careca, sempre
bem vestido, com um
visual marcante: um fio
de cabelo em forma
de interrogação.
1934 (EUA)
- No dia 11
de junho, é lançado
no New York American
Journal, MANDRAKE, criação de
Lee Falk e Phil
Davis. Alguns meses depois
(03 de fevereiro
de 1935) era também
lançada como páginas
dominicais em cores.
De início, Falk fizera
de seu herói um
mágico verdadeiro, quase
um feiticeiro, conferindo-lhe
poderes sobrenaturais.
Mas logo decidiu transformá-lo
em um tipo mais
humano, destituindo-o
de sua capacidade
extraordinária. Assim, todos
os poderes mágicos de
Mandrake acabaram sendo
apenas frutos de hipnotismo
e da ilusão.
Desde o
princípio acompanhado
pelo fiel criado Lothar,
encontraria alguns anos
depois a sua eterna
noiva Narda, uma princesa
europeia por quem
se apaixonou numa das
primeiras aventuras
e que passaria a
seguí-lo e viver
em concubinato permanente
com ele. O trio
viajaria pelos quatro
cantos do mundo, visitando
os mais distantes
reinos (até mesmo fora
desta galáxia), ou envolvido
em situações esdrúxulas
na grande metrópole.
A caracterização de
Mandrake é bem
fiel à época em
que surgiu: fraque com
capa e cartola (como
convém a um mágico
internacional), cabelo emplastrado
de brilhantina e
bigodinho aparado à
Clark Gable. Mas, embora
não tinha envelhecido,
Mandrake foi se
modificando através dos
tempos. Nos anos
30 e 40 era
um romântico.
Antes Mandrake
tratava o rei
africano com uma
cortesia que apenas
salientava ainda mais
a distância entre o
servo e seu amo:
atualmente, a relação
é de igualdade.
De início, Falk parecia
abordar com mais
frequência o mistério,
o fantástico e a
aventura. A década
de 50 trouxe a
Falk uma certa tendência
ao gênero policial.
Em fins dos anos
60 e década de
70, os ingredientes
da ficção científica
já estavam totalmente
inseridos na história,
com Mandrake visitando
outras galáxias e sendo
também visitados por seres
extraterrenos. No Brasil,
Mandrake teve início
de suas publicações
no Suplemento Juvenil nº101,
de 10 de agosto
de 1935, edição de
sábado. A aventura
se intitulava “Sorcin, o
sábio louco”.
1934 (EUA) – Nasce LULUZINHA (Little Lulu), pelas mãos de
Marge Henderson Buell, considerada pioneira do sexo feminino na profissão de
cartunista. Garotinha de cachos sempre vestida de vermelho. É uma menina muito
consciente do seu papel de mulher, não dando folga para os garotos levarem a
melhor.
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Um comentário:
mEU CARO, JA OLHO SEU BLOG A UM M ANO, TENHO INTERESSE EM 4 AZES COM MATILDE GARCIA ROSA E JORGE AMADO JA FUTUQUEI TUDO POR AI E NADA, QUERIA UMA ORIENTAÇÃO SUA OKO ABRAÇÃO, E SAUDAÇÕES de seu :. nelson
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