1938 (EUA)
- No dia 8
de abril surge LOBINHO, a
primeira publicação
brasileira em quadrinhos
em formato standard.
Era semanal e publicava
histórias em continuação.
Talvez por seu formato
meio incômodo, não teve
muita durabilidade: sairam
apenas 95 números, lançados
pelo Grande Consórcio
de Suplementos Nacionais.
Durou até 1954. O
Consórcio lança também MIRIM
até 1945.
1938 (EUA)
- No primeiro número
de Jumbo Comics, SHEENA,
A RAINHA DAS SELVAS faz sua
estréia, com texto
de William Thomas (pseudônimo
de Will Eisner) e
desenhos de Mort
Meskin, e a
partir de então tornou-se
o carro-chefe da
publicação, além de
ter a sua revista
própria - Sheena,
Queen of the Jungle.
Sheena foi precursora
de dezenas de imitações
(Nyoka, Camilla, Rulah,
Tiger Girl, Jann of
the Jungle e outros)
que aproveitaram o
filão aberto por ela,
num campo onde até
então Tarzan era o
senhor absoluto.
Sheena atingia
em cheio o jovem
público masculino,
raramente acostumado
a tamanha exuberância
como a que era
mostrada em suas
páginas, numa época
em que os puritanos
quadrinhos norte-americanos
raramente enveredavam
pela trilha do erotismo.
O erotismo era apenas
visual, pois o
comportamento de Sheena
era tão assexuado
quanto o de todos
os outros personagens
de então. Apenas a
ambientação da selva
era um pretexto para
que ela utilizasse
os escandalosos trajes
sumários que em
algumas ocasiões chegaram
a provocar os mais
enraivecidos protestos.
Bem ou
mal, Sheena tornou-se
um fenômeno editorial
que atravessou cerca de
15 anos, com 167
números de Jumbo
e 18 de Sheena
publicados até o
seu cancelamento em
1953. A essa altura
a linha da Fiction
House havia se tornado
praticamente instável devido
às pressões moralistas
que culminaram com a
criação do famigerado
Código de Ética (Comics
Code), que provocou o
maior massacre na HQ.
Mort Meskin foi o
primeiro desenhista
de Sheena.Mas foram
Bob Powell e, principalmente,
Robert Hayward Webb aqueles
que mais desenharam
Sheena e melhor souberam
interpretá-la visualmente.
Ela sempre foi atribuída
a W. Morgan Thomas,
mas tal pessoa nunca
existiu. Era apenas
um nome fictício para
os diversos escritores
da Fiction House que
escreviam Sheena, como
Ruth A. Roche ou
Manning Lee Stokes.
Sheena vivia
na África, naquelas selvas
imaginárias, palco de
aventuras de tantos
heróis, mas impossível
de se localizar
num mapa do Continente
Negro. Suas aventuras
eram simples, quase sempre
centralizadas na questão
de proteger os nativos
contra a ambição dos
homens brancos e de
outros nativos já corrompidos
pelos brancos. Ela lutava
na melhor tradição de
Tarzan. Derrubava
com os punhos os
homens mais fortes e
com um simples punhal,
em combate corpo a
corpo, liquidava qualquer fera.
1938 (EUA)
- A King Features
resolve lançar o
cowboy LONE RANGER
(Zorro)
e seu companheiro
Tonto em forma de
tiras diárias e páginas
dominicais para jornais. A estréia
é em setembro.
Escrito por Fran
Striker e desenhado
por Ed Kressy. O
nome de Kressy continuou
na historieta, mas
ficou evidente a mudança
das mãos que manejavam
os pincéis. Kressy era
bastante inábil e
não conseguira acertar seus
desenhos de acordo
com aquilo que a
personagem merecia e
os leitores esperavam.
Dessa fase inicial, Jon
Blummer pareceu ter
sido o desenhista
mais capaz.
Depois, Charles Flanders.
A carreira de Lone
Ranger de defender a
lei e justiça começou
no Texas, poucos anos
depois da Guerra Civil
Americana. Segundo uma
tradição de família,
ele ingressou na Organização
como Texas Rangers, para
ajudar a manter a
lei e a ordem
ao longo do Rio
Grande.
Conta a
história que os
Rangers foram vítimas
de uma emboscada
e todos foram mortos,
salvando-se apenas o
jovem Reid que só
conseguia recuperar
os sentido alguns dias
depois. Ele foi
descoberto numa caverna
sendo tratado por um
índio Tonto. Enquanto se
recuperava, soube que
tinha sido o único
sobrevivente do massacre.
“Você é Lone Ranger
que escapou”, disse-lhe
Tonto. Amigos, eles cavalgaram
pelo Oeste americano
em sua cruzada comum
contra as forças do
mal. Paravam apenas para
se reabastecer ou
fazer uma visita à
Mina de Prata que
descobrira. E quando
passava por lá,
Lone Ranger preparava
um novo suprimento
de balas de prata,
a marca registrada
que usava para espalhar
o pânico entre os
bandidos, representando
um símbolo de justiça.
E Lone Ranger continua
cavalgando em seu
garanhão branco Silver
que obedece ao famoso
grito justiceiro. Hy-Yo
Silver....Away.
1938 (EUA)
- Alfred Andriola cria CHARLIE CHAN, baseado no
personagem do escritor
Earl Derr Biggers. O
celebre detetive chinês
e seu auxiliar Kirk
Barrow perseguiam os criminosos
em todos os lugares
do mundo, em aventuras
cheias de imprevistos.
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