1942 (EUA)
- Maxwell C. Gaines
cria a editora EDUCATIONAL
COMICS (ou E. C.
Comics), queposteriormente,
sob o comando de
seu filho William M.
Gaines, muda seu
nome para Entertaining
Comics. Essa editora,
em títulos como The Vault of Horror, The Crypt of Horror e
Crime SuspenStories,
publica séries de
terror e policiais
(ela seria o responsável
pela popularização desses
gêneros, criando o
famoso "estilo EC")
até a década de
50, quando se desencadeia
a “cruzada antiquadrinhos”.
A EC revela artistas como Harvey Kurtzmann, Frank Frazetta, Jack Davis, Bill Elder, Wally Wood e Al Feldstein. Também essa
editora seria responsável
por publicar a revista
Mad;
1942 (EUA)
- Os Estados Unidos
entram na guerra, depois
de Pearl Harbour, contra
o Japão e o
nazifascismo europeu. A
provocação veio da
própria Ásia e
o inimigo a combater
está na porta de
casa: o poderoso império
japonês. Os quadrinhos
obviamente, se adaptaram
às exigências de orientalização
da opinião pública. Mas
para O Fantasma (criado
por Lee Falk), ambientado
na Ásia, o caso
era ainda mais delicado,
pois lhe tocava mais
diretamente. Lee Falk
transforma o Fantasma
num herói da liberdade
contra a invasão japonesa,
na 16ª aventura,
publicada de 02
de fevereiro de 1942
a 09 de janeiro
de 1943.
1942 (EUA) – Inimigo de Batman
caracterizado por ter o lado esquerdo de sua face desfigurado e por exibir uma
personalidade que segue a lógica da dualidade da dicotomia, em constante
referência ao número dois: Duas Caras.
A estreia aconteceu na revista Detective Comics 66, em abril. Seu visual foi
inspirado no pôster do filme Doutor Jeckyl e Mister Hyde (1941) da MGM.
1942 (EUA)
- Fruto do esforço
do presidente Roosevelt
em ampliar fronteiras
para os EUA, Saludos Amigos
(Alô, Amigos) é
um filme semididático
e com uma produção
muito cuidadosa. Animação de
Bill Roberts, Jack Kinney,
Hamilton Luske e
Wilfred Jackson com
os personagens Donald,
Zé Cartioca, Pateta. Participação
de Aurora Miranda, Dora
Luz e Carmem Molina.
Quase um pre-clipe
animado. Ele tem
sua importância singular
na história da animação,
pois é aqui que
se pode presenciar
o nascimento do Zé
Carioca (Joe Carioca),
inspirado nas famosas
piadas de papagaio.
Mas “Alô
Amigos” foi mais do
que uma iniciativa
de Walt Disney, foi
antes um pedido direto
do Dep. de Estado
do presidente Roosevelt,
que financiou o tour
de toda equipe na
América Latina. Dois
motivos estavam bem
pesados na balança:
a Segunda Guerra Mundial,
que obrigou o presidente
americano a criar
a política de Boa
Vizinhança em relação
à América Latina, para
compor com ela e
recrutar latinos contra
os Estados fascistas
europeus; e Hollywood,
por sua vez, que
precisava repor as
rendas perdidas na Europa,
por causa da guerra,
aumentando suas vendas
na América Latina. O
sucesso de Disney
foi completo, tanto que
recebeu a Ordem
do Cruzeiro do Sul
do então ministro do
Exterior do Governo
Getúlio Vargas, Osvaldo
Aranha.
1943 (EUA)
- Roy Crane cria
BUZ SAWYER em 1º
de novembro para tiras
diárias, fazendo do
seu herói um oficial
piloto da Marinha em
pleno combate contra os
japoneses no Pacífico.
Após a Segunda Grande
Guerra, Crane fez
seu herói aventurar
por várias partes do
mundo, sempre comprometido
com façanhas das mais
diversas naturezas.
E como para não
esquecer suas origens,
quando outras guerras estouraram
(Coréia, Vietnam),
para lá seguia Sawyer,
sempre levando consigo os
ideais norte-americanos. Envolveu-se
nas longas e cansativas
batalhas da Guerra
Fria, por agente da
CIA num país latino
americano imaginário
até ser detetive particular.
Típico representante da
classe média americana,
Buz Sayer é casado
com Christy Jameson e
pai de um filho
(John Singer Sawyer Jr,
mais conhecido como Pepper).
Crane fez com que
seus personagens não
fossem insensíveis à
passagem do tempo.
Tanto Buz como Christy
já aparentam ser mais
velhos hoje e Pepper
foi visto crescer dentro
da série, recebendo
instruções universitárias
e tudo mais. Os
desenhos de Roy
Crane têm um pequeno
toque caricatural, embora
os traços mais realistas
predominam largamente.
No Brasil, Buz Sawyer
foi rebatizado de Jim
Gordon e foi publicado
pela revista Vida Juvenil,
em alguns jornais e
pela RGE.
1943 (EUA)
- Alfred Andriola abandona
o detetive chinês Charles
Chan, em 1942 e
no ano seguintecria
KERRY DRAKE, um simpático
detetive louro, da
Polícia. A historieta
se sobressai pela veracidade
de suas narrativas,
pelo apego ao natural
dos acontecimentos policiais.
Nos dias 1º e
2 de outubro é
apresentado as personagens,
o assunto e o
desenhista e no
dia 4, uma segunda-feira
surge a tira Kerry
Drake, de Alfred Andriola.
Allen Saunders era o
argumentista. Mas, por
questões contratuais,
seu nome sempre foi
mantido em segredo.
Kerry Drake teve um
início de forma um
tanto original. Ele praticamente
substituiu Dan Dunn
nos jornais americanos.
O Publishers
Syndicate fazia concorrência
com Dick Tracy através
do seu Dan Dun.
Quando Norman Marsh deixou
essa história, Andriola foi
convidado a continuá-la.
Ele aceitou, mas só
com a promessa do
sindicato de que,
no prazo de um
ano, ele pudesse criar
sua própria historieta.
Mais tarde surge Kerry
Drake. Drake começou como
um investigador junto
ao gabinete do promotor
público. Anos mais
tarde se tornou um
detetive comum da
corporação policial de
New York, até atingir
o posto de tenente.
Ele era um profissional
íntegro, enfrentava
o perigo, mas tinha
igualmente uma vida
familiar, cheia de
alegrias e problemas.
1943 (EUA) – No dia 18 de
outubro, uma segunda feira, um capítulo domingueiro da historieta Terry e os
Piratas, de Milton Caniff chegou a ser transcrita nos anais do Congresso
Americano.
1943 (EUA) – A Columbia produz o
seriado Fantasma, com direção de B. Reeves Eason, durava 15 episódios. No papel
principal Tom Tyler que também foi no cinema Buffalo Bill e Capitão Marvel. No
papel de Diana Palmer, Jeanne Bates.
1943 (EUA) – Às 22h do dia 16 de
novembro, a voz cavernosa de Lamont Cranston ecoou pelo microfone da Rádio
Nacional: “Quem sabe os males que se escondem nos corações humanos? O Sombra
sabe. Rá! Rá! Rá!”. Falava por ele o ator Saint Clair Lopes,da Rádio Nacional.
No original, era Orson Welles. New York chegava, enfim, à praça Mauá.
1943 (EUA) – A DC, para
aproveitar o sucesso, resolveu colocar Batman e Robin nos jornais, em forma de
tiras diárias e páginas dominicais. Jack Burley fez a parte de lápis em todas
as páginas dominicais e em algumas tiras, com Charie Paris na arte final. Jack
Schiff escreveu algumas histórias. Esse material de jornal foi cancelado em
1946 sem maiores esclarecimentos. Batman foi parar também no cinema. Em 1943, a
Columbia lançou o seriado Batman, com Lewis Wilson e Douglas Croff.
1943 (INGLATERRA) – Stephen
Dowling cria a tira diária para o Daily Mirror, Garth. Vindo da Grécia
antiga, o herculeo Garth é uma espécie de viajante temporal sem parada fixa: às
vezes surge na pré história, encarando selvagens peludos e enamorando-se da
sensual Dawn. Volta e meia, o cenário é o espaço sideral do futuro distante.
1943 (EUA) – Roy Crane deixa a
série Captain Easy e seu assistente, Leslie Turner continua com ela. Mostrando
ser um desenhista de grande capacidade. Ele deixou Captain Easy em janeiro de
1970, quando se afastou cor completo das HQs.
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