1933 (EUA)
- No dia 21
de agosto, os jornais
norte-americanos, encabeçados
pelo New YorkAmerican
Journal começam a
publicar as aventuras
de um novo herói
chamado BRICK BRADFORD,
do roteirista William Ritt
e o desenhista
Clarence Gray. Inicialmente
distribuídas pela Central
Press Association, mais
tarde pela King Features
Syndicate, as façanhas
de Brick tornaram-no
um dos grandes clássicos
da Era de Ouro
dos Quadrinhos. Suas
primeiras aventuras
eram bastante longas, e
duravam cerca de
um ano, ou até
mais. William Ritt aproveitou
a antiga teoria dos
mundos e submundos
no universo atômico para
construir a exploração
romanesca que viveriam
Brick e seus companheiros.
As aventuras
de Brick possuem uma
mistura de ingenuidade
e mistério da mais
fantástica fantasia.
Com seu “balão do
tempo”, Brick fez
uma sequência extraordinária
de viagens através dos
mais variados séculos, desde
a pré-história até
um futuro incrivelmente
distante. Antecedeu
Flash Gordon em cinco
meses, como ficção científica.
O texto introduziu
a viagem no tempo.
As aventuras do cavaleiro
do espaço ora são
policiais, ora fantásticas,
ora de ficção científica.
Viaja através do espaço
e do tempo à
procura de um
tesouro de piratas
ou de uma civilização
do futuro, buscando penetrar
os segredos do átomo.
1933 (BRASIL)
- No verão de
1933, o jornalista
Adolfo Aizen visitou o
Daily Mirror, em New
York, e ali conheceu
os maiores nomes dos
comics, entre os
quais Alex Raymond, Milton
Caniff, Bob Ripley.
Impressionado com o
que viu e com
o apoio de Oswaldo
da Sylveyra, Monteiro Filho,
Roberto Macedo e
Luis Peixoto, Aizen conseguiu
fundar o
Suplemento
Juvenil.
1933 (EUA)
- É lançada FUNNIES ON
PARADE, primeira revista
de HQ, distribuída
a titulo de propaganda,
pela sociedade Procter and
Gamble (produtora de produtos
de beleza). Em virtude
do sucesso dessa edição,
publicaram-se várias outras,
tais como Famous Funnies
em 1934 (reproduzindo,
como a primeira revista
publicada, as séries
aparecidas na imprensa)
e New Fun, em
1935, a primeira revista
original de HQ.
1933 (EUA)
- No dia 30
de janeiro vai ao
ar, pela primeira vez,
THE LONE
RANGER (O Cavaleiro Solitário),
com episódios de meia
hora de duração, três
vezes por semana. E
foi sucesso imediato.
A personagem surgiu apenas
para ser ouvido (e
não visto). Criação de
George W. Trendle, proprietário
da WXYZ, estação de
rádio de Detroit, e
do escritor de livros
de bolso, Francis Striker.
The Lone Ranger cavalgou
pelo rádio, sempre sob
o som da protofonia
de William Tell (Guilherme
Tell) até 03 de
setembro de 1954.
A saga
do conhecido herói começou
quando seis rangers do
Texas, comandados pelo Capitão
Dan Reid, foram emboscados
por Butch Cavendish
e sua quadrilha.
Todos os rangers morreram,
exceto o irmão mais
moço do capitão, que
foi salvo pelo índio
Tonto, a quem, anos
atrás, salvara a vida.
Tonto cavou seis sepulturas
(uma ficou vazia) e
John Reid vestiu uma
máscara e partiu,
em companhia do índio,
atrás de Cavendish
e de qualquer outro
fora da lei, nascendo
assim a lenda de
The Lone Ranger.
Na sepultura
vazia ficara a identidade
de John Reid, que
a partir de então
estaria usando a
sua máscara, não tendo
mais uma
identidade sem ela.
Ele era apenas e
sempre The Lone Ranger.
O vingador que percorria
o Oeste corrigindo
as injustiças foi um
sucesso que não
se limitaria apenas à
rádio. Só em 1938
o herói passa a
sair em tiras diárias
e páginas dominicais
para jornais. Desenho de
Charles Flanders.
1934 (EUA)
- FLASH GORDON.
Criação de Alex
Raymond. Para concorrer
com Buck Rogers, oKing Features lançou uma
ficção científica que sobrepujaria
todas pelo desenho que
deu um visual de
antecipação no design
do futuro. Seu desenho
neobarroco recria a
aventura espacial no
campo de ficção científica,
que tem no Planeta
Mongo uma referência
temática obrigatória
em se tratando da
FC mais clássica,
mais acadêmica.
Para
alguns críticos, o maior
quadrinho de todos
os tempos. Um Gustave
Doré contemporâneo. Antecipou
a minissaia e os
foguetes aerodinâmicos.
Além dos belos desenhos,
foi um pioneiro em
design, prevendo linhas
futuristas que viviam
a ser adotadas no
mundo real anos depois:
a minissaia, os foguetes
espaciais, a energia
atômica, o trem
Osaka-Toquio. A própria
Força Aérea Americana
chegou a pedir ao
King Features Syndicate
(KFS) as provas prévias
das páginas domingueiras
para ver como o
artista anteviu a
aerodinâmica. Depois de
sua morte (1956), a
Nasa, inclusive, utilizou,
por diversas vezes, desenhos
seus pura colocar em
prática soluções impossíveis
de serem resolvidas
apenas pela ciência, confirmando
a célebre frase de
Albert Eisnstein: “A imaginação
é mais importante
que o conhecimento”.
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