1907 (EUA)
- MUTT & JEFF. Criação de
Bud Fisher. Até então,
as historietas vinham
emsuplementos dominicais
coloridos. Fisher usou
a ideia de uma
tira diária, em gag
completa, com um
tipo alto (Mutt), à
sua semelhança, apostando
em cavalos, para ficar
rico. Logo, resgatou de
um manicômio um baixinho
que se dizia Jeffries
(o campeão de boxe).
Assim, Fisher cria a
primeira tira realmente
diária de história em
quadrinhos.
1908 (FRANÇA)
- LES PIEDS-NICKELÉS.
Criação do francês
Louis Forton para a
revista L´ Épatant.
A gang dos pés
niquelados (ou Os
Vagabundos) formava um
trio de impostores,
num humor selvagem,
destruindo as instituições.
Eram três impostores
que levavam o humor
até consequências inimagináveis.
Retratavam os verdadeiros
ladrões de vida
real. Corruptos, chegaram a
deputados, ministros
de Estado, até darem
um pontapé e expulsarem
da presidência da
república o verdadeiro
presidente Armand Falliéres.
Foram para a América
e ridicularizaram Hollywood,
o preconceito racial
e o presidente
Harding. A anarquia
continuou mesmo depois
da morte do autor,
Louis Forton. Virou animação
nas mãos do famoso
Émile Cohl. Embora tendo
aparecido num jornal
infantil, realmente
é uma história para
adultos, por suas
sátiras políticas
e moral abalada.
1908 (BRASIL)
– Alfredo Storni cria
o casal ZÉ MACACO e FAUSTINA nas
páginas da revista
O Tico Tico.
1908 (BRASIL) – No dia 06 de
junho é lançada a revista de humor A Careta. Tornou-se tão popular que
era encontrada nos salões de barbeiros de todo o país. Durou até 1960. Ainda em
1908 é lançada a revista de humor, Fon Fon que durou até 1958.
1908 (FRANÇA)
- SAM ET SAP. Primeira HQ
francesa com balões
1908 (ITÁLIA)
- É lançado na
Itália o CORRIERE
DEI PICCOLI e então
a Itália começa a
criar personagens para
as HQ.
1908 (EUA) – É fundada Hollywood,
a capital do cinema.
1908 (ITÁLIA)
- BILBOLBOUL.
Criação de Astílio
Mussino. Bilbolbul
é um negrinho que
sofre desilusões na África,
povoada de fantasias
em suas produções.
A historieta tratava a
África com os clichês
do gênero, mas impregnava
de surrealismo as
situações absurdas e
rompia com todas as
regras de lógica. A
metáfora fazia torná-lo
azul ou branco, ter
asas nos pés, perder
a cabeça e mil
loucuras avançadas
para a época. Foi
publicada no Corrieri
dei Piccoli e n´O
Tico Tico brasileiro.
1909 (EUA)
- O cinema e
as HQs unem-se, quando
serealizou o primeiro
desenho animado de
valor: GERTIE, O DINOSSAURO, criação
de Winsor McCay, o criador de Little Nemo. Primeiro desenho animado em capítulos:
Gertie the Dinosaur, de Winsor McCay, o criador de Little Nemo. O efeito,
na época do filme mudo, consistia no fato de, Gertie, o dinossauro da tela,
obedecer às ordens que McCay lhe dava da plateia. Winsor McCay entronisou, logo
à primeira, o antropomorfismo, tornando-o popular, como uma forma de realidade.
1909 (BRASIL)
- Nair de Teffé
torna-se a primeira
caricaturista do mundo,
e do Brasil ao
desenhar para a
revista Fon Fon,
em que ela começou
a fazer as primeiras
caricaturas de pessoas
da sociedade. Um fato
curioso é que
ela veio a se
casar com o homem
mais caricaturado à
época, o segundo presidente
da história da República
brasileira, o Marechal
Hermes da Fonseca. Seu
casamento foi alvo
de diversas caricaturas.
Nair de Teffé da
Fonseca assinava suas
caricaturas com o
pseudônimo de Rian
(Nair ao contrário).
1909 (ITALIA) – Antonio Rubino,
famoso ilustrador italiano que tem servido de inspiração a Fellini, começa a
publicar seus quadrinhos em Corriere dei Piccoli. É o autor de pequenas fábulas
poeticas, entre as quais Quadratino, Pierino, Cirillo, Lola e Lalla, etc.
1909 (ARGENTINA) – É lançado a
revista Tit Bits.
1909 (EUA) – De The Newlyweds, de
McManus, é extraído um musical.
1909 (FRANÇA) – É lançado o
semanário infantil L'interpide.
1909 (FRANÇA) – L'espiegle
Lili, por Jo Valle e A, Vallet.
1910 (ITÁLIA)
- QUADRATINO.
Criação de Antonio
Rubino. Menino com
a cabeça quadrada,
exatamente num formato
geométrico. Mantendo-se
em enrascadas típicas de
criança, tinha a
cabeça deformada. Esta era
consertada pelos seus
parentes, todos cientistas.
Era uma forma de
caracterizar o choque
entre a ciência dos
adultos e a
fantasia das crianças.
Ou seja, uma crítica
aos métodos racionais
da educação, distante das
possibilidades criativas
da infância.
Se nos EUA o
apoio ideal da HQ
foi no jornal diário
para adultos, na França
quem desempenhou o mesmo
papel foi a revista
infantil.
E no Brasil, as
revistas
de humor.
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