TRANSPARÊNCIA
- “O poder não é um antro: é um tablado. A autoridade não é
uma capa, mas um farol. Queiram, ou não queiram, os que se
consagraram à vida pública, até a sua vida particular deram
paredes de vidro”, dizia Ruy Barbosa em seu texto A Imprensa e o
dever da verdade. Transparência absoluta é o mínimo que se deve
exigir dos homens públicos.
METRÔ –
A população de Recife desde a década de 1980 dispõe de um metrô,
composta de 20 estações (39,5 km). Foram adicionados 31,5 km.
Salvador vai levar 12 anos para construir 6km de metrô (projeto
inicial era de 12km) e na primeira etapa já foram gastos mais de R$1
bilhão. Cadê o Ministério Público, o Tribunal de Justiça, os
homens da lei que silenciam com os gastos públicos... O eleitorado
da cidade deve fazer seu voto um protesto nessas eleições.
CARA –
Salvador é a quinta capital com a tarifa de ônibus mais cara do
país, atrás apenas de São Paulo (R$3), Florianópolis (R$2,90),
Porto Alegre (R$2,85) e Campo Grande (R$2,85). O reajuste fez
Salvador ultrapassar, no ranking, as cidades do Rio de Janeiro, Belo
Horizonte e Curitiba. E o cenário do sistema de transporte público
de Salvador continua com frota reduzida, estações decadentes,
pontos de ônibus sem cobertura e veículos em más condições de
uso. Cerca de 1,3 mil é o número de pessoas que utilizam e sofrem
com o transporte público da cidade diariamente.
DESPREPARADA
– Dados do Censo de 2010 (IBGE) sobre a infra estrutura urbana no
entorno dos domicílios de Salvador mostra que a cidade é uma das
mais despreparadas. Ruas sem pavimentação, calçadas ou meios fios,
ausência de rampas para cadeirantes, poucos bueiros e baixa
arborização. O técnico do IBGE, Joilson Rodrigues informou que os
projetos de Salvador priorizam o motorista, e o pedestre comum é
esquecido.
CULTURA –
O maestro Julio Medaglia critica o descaso com a cultura no Brasil:
“Os nossos secretários de Cultura que realmente dirigem máquinas
publicas não sabem o que fazer com elas...” (Revista Cult n.168,
maio de 2012, p.3)
PLANEJAMENTO
– Projeto é um conjunto de atividades planejadas para serem
executadas dentro de uma área de atuação pre definida e com a
finalidade de alcançar determinado resultado e objetivos. São
poucos os gestores que realizam projetos em suas administrações.
Raros ainda são os planejamentos de gestão. Como Salvador está
quase abandonada surgiram os movimentos “A cidade também é
nossa”, “Desocupa” e “Vozes de Salvador”. Pela primeira vez
na Bahia a sociedade civil elabora um plano de governo, uma vez que o
governo não tem nenhum. As propostas estão sendo enviadas para os
partidos e candidatos para discutir e executar.
ABANDONADA
- “Salvador hoje é uma cidade abandonada, sem comando e sem
planejamento, vivendo um processo de decadência, onde o poder
público, quando não é estúpido, é omisso – e a população não
demonstra ter o mais raso senso de cidadania. Um quadro que
envergonha quem tenha a mínima consciência do que esta cidade
significa. Entre políticos e empresários, vigoram o imediatismo, a
ignorância, o interesseirismo e a ladroagem. Eles nunca andaram tão
íntimos, tão cúmplices, tão de bolsos dados” (Antônio Risério.
A Tarde 21/04/2012).
JUSTIÇA
- “Não podemos mais tolerar que o Brasil seja um país que
discrimina os seus cidadãos. Pobre vai para a cadeia. Poderoso não
só não é punido, mas invoca presunção de inocência, submerge
estrategicamente, cai no esquecimento e volta para roubar mais”
(Carlos Alberto Di Franco, professor de ética. A Tarde 02/04/2012).
PIOR –
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) publicou em 11/04/2012
relatório que apontou o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) como o
terceiro pior em desempenho de todo o Brasil, no que se refere a
agilidade no julgamento de processo em 2011.
METRÔ –
Doze anos de obra para o menor e mais caro metrô do mundo. São
apenas seis quilômetros ligando nada a lugar nenhum. O metrô de
Salvador está nos trilhos da incompetência. Para onde foi o
dinheiro das obras?
EMBASA –
Após quatro anos, a concessionária Embasa reajusta as tarifas dos
serviços de abastecimento de água e esgoto. Mas os reajustes não
refletem uma melhoria nos serviços prestados. Centenas de bairros
ficam sem abastecimento por dois ou três dias. Enquanto isso, a
Embasa investe em publicidade...
BRANQUITUDE
- “O exemplo baiano mostra porque a discussão da branquitude ainda
é importante: mesmo com toda a ênfase na valorização da cultura
negra desde a década de 1980, em políticas culturais oficiais, o
quase monopólio branco do poder político na Bahia continua” (Liv
Sovik, Aqui ninguém é branco, Aeroplano, 2009, p.40).
DANIELA -
“No palco do trio elétrico, quando canta 'a cor desta cidade sou
eu', Daniela assume uma máscara e representa a cultura
soteropolitana: ela não é um indivíduo, mas encena a
ancestralidade cultural do lugar, da maioria negra do público que a
assiste, canta e dança com ele, e finge que não importa que ela é
branca. Mas fora do palco ela se diz 'a branquinha mais neguinha do
Brasil' e pessoas como João Jorge cobram uma efetividade das
palavras, o cumprimento de um dever cidadão, depois de Daniela tirar
a fantasia” (Liv Sovit, Aqui ninguém é branco, Aeroplano, 2009,
p.164-5).
E meu
amigo baiano Benjamin, da Alemanha, ligou para dizer: “Vocês estão
ferrados. Agora vem o horário eleitoral nas rádios e tevês. Com
esses candidatos aí não há como optar. O melhor seria se a
população não fosse às urnas votar, como protesto. Diga não nas
eleições. Não vote em corrupto não!”, disse ele. É mole? Durma
com um barulho desses!!!
Quando
a democracia não faz diferença
Quando
as autoridades protegem apenas os poderosos
Quando
os criminosos ficam impunes
Quando
a desigualdade se torna a regra
Quando
a Justiça não está presente
É
tempo de sair às ruas
É
tempo de protesto
É
tempo de botar a boca no trombone
É
tempo de brigar pelos seus direitos
É
tempo de manifestação por mudanças!
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godos; o gaulês; o combate dos chefes; entre os bretões; nos jogos
olímpicos; o caldeirão; a cizânia; entre os helvéticos; uma volta
pela Gália com Asterix; o escudo arverno; Asterix gladiador; a foice
de ouro; os normandos; o domínio dos deuses; Asterix legionário; os
louros de César; o adivinho; na Córsega; o presente de César; a
grande travessia; Obelix e companhia; entre os belgas; o grande
fosso; a odisseia de Asterix; as 1001 horas de Asterix; a rosa e o
gládio.
As aventuras de Tintim (Record/ R$10,00 cada exemplar): o Loto Azul;
o ídolo roubado; Tintim e os Tímpanos; o cetro de Otoktar; as joias
da Catasfiore; o templo do Sol; a estrela misteriosa; as 7 bolas de
cristal; o segredo do Licorne; o tesouro do Rackham o terrível; voo
714 para Sidnei; Tintim na América; rumo à lua; Tintim no Tibete;
perdidos no mar; o caso Girassol; Tintim e o Lago dos Tubarões; no
país do ouro negro; a ilha negra; explorando a lua; na África; o
caranguejo das tenazes de ouro.
Gibi Semanal “formatão” (RGE/ R$10,00 cada exemplar):
1,3,4,5,6,7,8,9,10,11,12,13,14,15,16,17,18,20,21,22,23,
24,25,26,27,28,29,30,31,32,33,34,35,36,37,38,39,40.
1,3,4,5,6,7,8,9,10,11,12,13,14,15,16,17,18,20,21,22,23,
24,25,26,27,28,29,30,31,32,33,34,35,36,37,38,39,40.
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Brick Bradford – viagem ao redor de uma moeda (EBAL, R$20,00).
Mandrake (EBAL): no país dos faquires e no país dos homens
pequeninos – capa dura (R$25,00).
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Tim e Tok (EBAL), três volumes (R$60,00).
Fantasma: bando do céu (L&PM, R$20,00).
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coringa (1944) – (L&PM, R$20,00).
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Lucky Luke (Martins Fontes, R$10,00 cada exemplar): Jesse James; o
fio que canta; o bandido maneta; a herança de Ran Tan Plan; Canyon
Apache; Dalton City; pé-de-moça (em duplicidade); mãe Dalton; a
diligência; a corda do enforcado e outras histórias; o grão duque;
caçador de prêmios; western circus; o cavaleiro branco.
Lucky Luke (Meriberica/Liber/ R$10,00 cada exemplar): o esconderijo
dos Dalton; na pista dos Dalton; Lucky Luke contra Pat Poker;
fora-da-lei; os Dalton regeneram-se; os Dalton continuam à solta; a
noiva de Lucky Luke; Carris na pradaria; arame farpado; a evasão dos
Dalton; Billy The Kid; Lucky Luke e Phil Defer.
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Dick Tracy: O descarado (L&PM, R$10,00).
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1,3,4,5,6,7,8,10 a 16.
The Spirit (NG, R$5,00 cada exemplar) – números 1,2,3,4,5 e (sem
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Tarzan: o templo de Opar (EBAL, R$10,00).
Tarzan: o rio do tempo e prisioneiros dos tuaregues (EBAL, R$10,00).
Tarzan: o poço do tempo (EBAL, R$5,00).
Tarzan, coleção lança de ouro, nº15 (EBAL, R$3,00).
Tarzan, coleção lança de ouro, nº17 (EBAL, R$3,00).
Tarzan: o lago da vida (EBAL, R$5,00).
Tarzan: o massacre dos inocentes (EBAL, R$5,00).
Tarzan: o mundo que o tempo esqueceu (EBAL, R$5,00).
007 James Bond 1 (EBAL R$5,00).
007 James Bond 2 (EBAL, R$5,00).
007 James Bond 3 (EBAL, R$5,00).
007 James Bond 4 (EBAL, R$5,00).
História do Far-west: Davy Crocrett (Publicações Dom Quixote,
R$5,00).
Álbuns Disney (R$5,00 cada exemplar): Pato Donald nº1; Mickey nº3;
Tio Patinhas nº5; o xerife do Vale do Balaço nº7; Tio Patinhas
nº8.
40 Anos da revista Pato Donald: edição histórica, nº1 (R$5,00).
As melhores aventuras do Pernalonga (EBAL, R$3,00 cada exemplar):
números 1,2,3,4 e 5.
Álbum do Fantasma (EBAL, R$5,00 cada exemplar): a infância do
herói; os piratas Singh – primeira parte; os piratas Singh –
segunda parte; os piratas Singh – terceira parte; os piratas Singh
– quarta parte.
O Fantasma (Saber S/A, R$5,00 cada exemplar): nº1 de 1972; nº4 de
1972; nº8 de 1974; nº9; nº10 de 1974; nº16 de 1971.
Pafúncio (Martins Fontes, R$3,00).
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Gibi Semanal (RGE, R$10,00 cada exemplar): números 1, 3 a 18, 20 a
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