27 março 2014

Homenagens - 60 anos (02)



Interrompemos nossa Cronologia das Histórias em Quadrinhos por alguns dias para publicar essas homenagens dos amigos


Polo de desenho
“Meu caro Gutemberg. Na década de 60/70 eu sonhava em ter meus desenhos publicados e foi através de uma revista da EBAL que tomei conhecimento do seu grupo. Quando vim a Salvador, de férias, eu o procurei e fui muito bem recebido por você, juntamente com turma que me conduzia a residência do prof. Adroaldo Ribeiro Costa, que publicava meus desenhos na página Criança de A Tarde. Foi um dia de glória para aquele menino matuto que sonhava ser um desenhista. Depois que vim morar em Salvador, nosso contato foi aumentando e sempre tive o seu respeito. Você foi e é um grande entusiasta dos quadrinhos baianos, sempre dando apoio e incentivando para que tenhamos um polo de desenho. Não só os mais velhos como também a nova geração sempre o tratam com respeito, pois é assim que você os trata e merece. Um grande abraço com votos de muita saúde e paz”. (Antonio Cedraz, artista gráfico, criador da Turma do Xaxado, Zé Bola, entre outros).

Vigor juvenil

“Inicialmente posso creditar uma injustiça ao escritor e criador da marca 'Gente da Bahia' que era para enaltecer o povo e arte baianas, assolapada por Marcelo Nilo, eterno presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, que lançou o projeto para edição de livros pela casa, e tomou a marca de assalto, com a promessa de publicar um dos livros de Gutemberg Cruz - coisa que nunca o fez.

“O jornalista, também pensador e escritor Gutemberg Cruz é um egresso workaholic já na década de 90; quando nos conhecemos, já sistematizava o trabalho jornalístico (follow up) antecipando seus afazeres desde editor do Caderno de Cultura do Correio da Bahia até a Assessoria de Imprensa da UPB (União dos Municípios da Bahia).

“Da Gerência de Comunicação dessa instituição iniciamos parceria que rendeu mais de oito anos. Eu produzia material para a UPB sob sua supervisão e o substituía vez ou outra como gerente de Comunicação durante seu período de férias nesta casa.

“Do trabalho e das ranzinzices vingaram a amizade e respeito pela pessoa e pelo profissional. Extremamente cordato e sério no trabalho, Gutemberg Cruz atravessa o tempo e mantém o vigor juvenil inquietante daqueles que começam um trabalho e não sossegam enquanto não terminam.

“Felicidades e, 'se senta' numa cadeira para escrever de agora em diante apenas livros (as contribuições em blogs serão bem vindas), que público você tem”. (Adênio de Carvalho Costa, jornalista, Publisher e escritor)

Sujeito especial


“Guto é daqueles caras que logo que você conhece, percebe um sujeito especial. Seu talento passeia
desde os quadrinhos, imprensa, luta municipalista até as artes em geral. Mas sem dúvida nenhuma a parte mais genial está no coração generoso. Eu poderia citar inúmeras qualidades, episódios e historias que justifiquem a grandiosidade desse misto de jornalista e artista, mas nenhum texto passaria a grandiosidade desse profissional e amigo. Deixo nessas linhas o registro da importância de nosso convívio durante minha passagem pela UPB, quando ele me acolheu e me ensinou muito. Por muitas vezes foi um ombro amigo para discutirmos melhorias dentro da entidade. Por inúmeras vezes me ajudou na labuta diária e sempre com uma palavra amiga e animadora, mesmo que ele próprio estivesse por algum motivo triste. Jamais esquecerei esse período de convívio. Guto sempre estará entre minhas melhores referencias de profissional e ser humano. Devo muito do que sou profissionalmente a esse jovem senhor”. Afrânio Freire (Vice-presidente do IMAP – Instituto Municipal de Administração Pública. Presidente do Conselho Editorial da Revista Caro Gestor)
                                                                                                             
Cordão umbilical


“Tive a honra, o privilégio de ter convivido de perto com esse jornalista tão especial, competente, idealista, amigo sincero, prestativo e, sobretudo muito educado. Gutenberg Cruz Andrade é dessas pessoas únicas que passam por nossa vida distribuindo lições – a simplicidade foi a maior delas. Conhecia-o de vista, desde os tempos da faculdade de Comunicação, na antiga EBC, no Canela. Depois, quis o destino que trabalhássemos juntos no jornal Correio da Bahia. Ele editava o elogiado
Caderno de Cultura e eu, novo por ali, fui chamado para coordenar, juntamente a Vera Lúcia Gondim Gomes, a edição especial de quarto aniversário do jornal da Paralela. Nasceu aí a admiração pelo profissional e pelo homem preocupado com o bom jornalismo.

“Gutemberg acabou escrevendo a apresentação do meu primeiro livro – de poesias – Frente e Verso, editado pela Contemp, em 1985, e que trazia ainda a poética da nossa amiga Vera Gondim. A vida separa as pessoas, mas o elo não se parte quando há respeito e admiração. Essa espécie de cordão umbilical ainda me liga a Gutemberg, a quem credito ter sido uma das pessoas mais decentes que conheci no meio jornalístico. Estamos ficando velhos e que esse depoimento sincero sirva de norte para os novos repórteres que esperamos continue a luta pelo jornalismo de verdade”. (Rosalvo Martins Jr, jornalista)

Testemunha

“Sou testemunha da ‘época Gutemberg’. Aliás, seu nome não poderia ser mais adequado para um
excelente e inquieto jornalista. No início dos anos 80 eu estava começando a fazer teatro. Tempos difíceis. Em contrapartida às intempéries para cursar a Escola de Teatro da UFBA e fazer nossas montagens independentes (ou apoiadas pela Fundação Cultural do Estado da Bahia) tínhamos generosos espaços de divulgação no caderno de cultura do Correio com edições descoladas, com o auxílio luxuoso dos textos de Clodoalbo Lobo. Parabéns Gutemberg. Vida longa”. (Bertrand Duarte, ator, e diretor da POP & Cult, empresa voltada para a produção de conteúdo áudio visual para TV, cinema e internet)
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