Interrompemos
nossa Cronologia das Histórias em Quadrinhos por alguns dias para publicar
essas homenagens dos amigos
Polo de
desenho
“Meu caro Gutemberg. Na
década de 60/70 eu sonhava em ter meus desenhos publicados e foi através de uma
revista da EBAL que tomei conhecimento do seu grupo. Quando vim a Salvador, de
férias, eu o procurei e fui muito bem recebido por você, juntamente com turma
que me conduzia a residência do prof. Adroaldo Ribeiro Costa, que publicava
meus desenhos na página Criança de A Tarde. Foi um dia de glória para aquele
menino matuto que sonhava ser um desenhista. Depois que vim morar em Salvador, nosso
contato foi aumentando e sempre tive o seu respeito. Você foi e é um grande
entusiasta dos quadrinhos baianos, sempre dando apoio e incentivando para que
tenhamos um polo de desenho. Não só os mais velhos como também a nova geração
sempre o tratam com respeito, pois é assim que você os trata e merece. Um
grande abraço com votos de muita saúde e paz”. (Antonio Cedraz, artista
gráfico, criador da Turma do Xaxado, Zé Bola, entre outros).
Vigor
juvenil
“Inicialmente posso creditar uma
injustiça ao escritor e criador da marca 'Gente da Bahia' que era
para enaltecer o povo e arte baianas, assolapada por Marcelo Nilo, eterno
presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, que lançou o projeto para edição
de livros pela casa, e tomou a marca de assalto, com a promessa de publicar um
dos livros de Gutemberg Cruz - coisa que nunca o fez.
“O jornalista, também pensador e
escritor Gutemberg Cruz é um egresso workaholic já na década de 90; quando nos
conhecemos, já sistematizava o trabalho jornalístico (follow up) antecipando
seus afazeres desde editor do Caderno de Cultura do Correio da Bahia até a
Assessoria de Imprensa da UPB (União dos Municípios da Bahia).
“Da Gerência de Comunicação dessa instituição
iniciamos parceria que rendeu mais de oito anos. Eu produzia material para a
UPB sob sua supervisão e o substituía vez ou outra como gerente de Comunicação
durante seu período de férias nesta casa.
“Do trabalho e das ranzinzices vingaram
a amizade e respeito pela pessoa e pelo profissional. Extremamente cordato e
sério no trabalho, Gutemberg Cruz atravessa o tempo e mantém o vigor juvenil
inquietante daqueles que começam um trabalho e não sossegam enquanto não
terminam.
“Felicidades e, 'se senta' numa cadeira
para escrever de agora em diante apenas livros (as contribuições em blogs serão
bem vindas), que público você tem”. (Adênio de Carvalho Costa, jornalista,
Publisher e escritor)
Sujeito
especial
“Guto é daqueles caras que logo que você
conhece, percebe um sujeito especial. Seu talento passeia
desde os quadrinhos,
imprensa, luta municipalista até as artes em geral. Mas sem dúvida nenhuma a
parte mais genial está no coração generoso. Eu poderia citar inúmeras
qualidades, episódios e historias que justifiquem a grandiosidade desse misto
de jornalista e artista, mas nenhum texto passaria a grandiosidade desse
profissional e amigo. Deixo nessas linhas o registro da importância de nosso
convívio durante minha passagem pela UPB, quando ele me acolheu e me ensinou
muito. Por muitas vezes foi um ombro amigo para discutirmos melhorias dentro da
entidade. Por inúmeras vezes me ajudou na labuta diária e sempre com uma
palavra amiga e animadora, mesmo que ele próprio estivesse por algum motivo
triste. Jamais esquecerei esse período de convívio. Guto sempre estará entre
minhas melhores referencias de profissional e ser humano. Devo muito do que sou
profissionalmente a esse jovem senhor”. Afrânio Freire (Vice-presidente do IMAP
– Instituto Municipal de Administração Pública. Presidente do Conselho
Editorial da Revista Caro Gestor)
Cordão
umbilical
“Tive a honra, o privilégio de ter
convivido de perto com esse jornalista tão especial, competente, idealista,
amigo sincero, prestativo e, sobretudo muito educado. Gutenberg Cruz Andrade é
dessas pessoas únicas que passam por nossa vida distribuindo lições – a
simplicidade foi a maior delas. Conhecia-o de vista, desde os tempos da
faculdade de Comunicação, na antiga EBC, no Canela. Depois, quis o destino que
trabalhássemos juntos no jornal Correio da Bahia. Ele editava o elogiado
Caderno
de Cultura e eu, novo por ali, fui chamado para coordenar, juntamente a Vera
Lúcia Gondim Gomes, a edição especial de quarto aniversário do jornal da
Paralela. Nasceu aí a admiração pelo profissional e pelo homem preocupado com o
bom jornalismo.
“Gutemberg acabou escrevendo a
apresentação do meu primeiro livro – de poesias – Frente e Verso, editado pela
Contemp, em 1985, e que trazia ainda a poética da nossa amiga Vera Gondim. A
vida separa as pessoas, mas o elo não se parte quando há respeito e admiração.
Essa espécie de cordão umbilical ainda me liga a Gutemberg, a quem credito ter
sido uma das pessoas mais decentes que conheci no meio jornalístico. Estamos
ficando velhos e que esse depoimento sincero sirva de norte para os novos
repórteres que esperamos continue a luta pelo jornalismo de verdade”. (Rosalvo
Martins Jr, jornalista)
Testemunha
“Sou testemunha da ‘época Gutemberg’.
Aliás, seu nome não poderia ser mais adequado para um
excelente e inquieto
jornalista. No início dos anos 80 eu estava começando a fazer teatro. Tempos
difíceis. Em contrapartida às intempéries para cursar a Escola de Teatro da
UFBA e fazer nossas montagens independentes (ou apoiadas pela Fundação Cultural
do Estado da Bahia) tínhamos generosos espaços de divulgação no caderno de cultura
do Correio com edições descoladas, com o auxílio luxuoso dos textos de
Clodoalbo Lobo. Parabéns Gutemberg. Vida longa”. (Bertrand Duarte, ator, e
diretor da POP & Cult, empresa voltada para a produção de conteúdo áudio visual
para TV, cinema e internet)
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