PARALELA
A Avenida
Luis Viana Filho, também
conhecida como Paralela,
deixou de ser via
expressa que liga
a região do Iguatemi
ao lado norte da
cidade. Aos poucos,
toda a extensa área
em redor foi sendo
povoada e hoje
é o local de
maior expansão imobiliária
da cidade. Um dos
primeiros conjuntos
a ser construído
na localidade, o
Vila dos Flamboyants
vive mais de mil
famílias. A destruição
dos remanescentes de
mata Atlântica se tornou
uma das maiores preocupações
de quem vive por
lá. A falta de
bancos, padarias,
colégios e outros
serviços ao longo
da Avenida Paralela é
uma das queixas mais
correntes dos moradores,
que precisam de carro
para fazer quase tudo.
Com 13,5 quilômetros
de extensão, a avenida
Luis Viana Filho começou
a ser construída
em 1969 pelo então
prefeito Antonio Carlos
Magalhães, e recebeu
o nome em homenagem
ao governador da época.
Foi chamada de Paralela
devido sua posição geográfica em
relação a Orla.
Hoje, é porto de
entrada para vários
bairros que se
desenvolveram à sua
margem e que se
confundem com a
própria localidade,
como Imbuí, Bairro da
Paz e Mussurunga.
A Paralela
foi responsável pela
ocupação no miolo
da cidade, que fica
entre a avenida e
a BR 324. O
novo eixo de crescimento
da capital foi confirmado
com a implantação
do Centro Administrativo
da Bahia, a partir
de meados de 1972.
PELOURINHO
O Pelourinho fica no
miolo do centro tradicional de Salvador, que se estende da Vitória ao Barbalho,
do Carmo à Saúde. Chamamos aqui de Pelourinho o largo onde se encontra a Casa
de Jorge Amado, o restaurante do Senac e a Praça de Reggae, e as ruas que saem
do Terreiro de Jesus e as suas transversais. Na Gregório de Mattos, o comércio
cultural se expõe em placas artesanais. A Associação Brasileira de Capoeira de
Angola vende berimbaus e bongôs. Tem ainda a Associação Cultural Filhos de
Gandhy, a Fundação Mestre Bimba, o Grupo de Dança Omi Olorum, a Galeria de Arte
Oxum, o Atelier Omulu, o Teatro São Miguel. A Igreja de Nossa Senhora do
Rosário dos Homens Pretos, tombada em 1938, é sede das irmandades de N.S.do
Rosário às Portas do Carmo, dos Homens Pretos, da Devoção de Santo Antônio de
Categeró, da Devoção de Santa Bárbara e da Devoção de São Benedito. Há também a
comunidade conhecida como Rocinha, chamado assim por causa de uma horta que tem
ali. O nome Vila Nova Esperança é mais recente.
PERIPERI
Tudo começou
com uma oficina ferroviária,
para conserto de vagões
e locomotivas, instalada
em 1920 pelo governo
federal. Com a
fixação dos operários,
casas começaram a ser
construídas, acompanhando
a linha férrea, e
até uma olaria foi
edificada. É a
partir daí que se
promove Periperi como
um balneário que começa
a atrair mais gente,
os veranistas. E
de 2.251 habitantes
no começoda década
de 40, passou a
8 mil, no início
dos anos 50, e
a 25 mil nos
70, quando foi construída
a Avenida Suburbana.
A partir desse ponto,
ficou difícil precisar os
índices de adensamento,
com as crescentes
invasões (a ocupação
Cidade de Plástico,
nome inspirado no material
utilizado para confeccionar
as moradias precárias,
é uma das mais
novas). Para servir
a toda essa gente,
o número de viagens
de trem aumentou de
duas, por dia, para
uma, de hora em
hora.
A estação
de Periperi foi inaugurada
em 1860. A Viação
Férrea Federal do Leste
Brasileiro era a
linha original que ligaria
Salvador ao Rio
São Francisco. O último
trem de passageiros
de longo percurso passou
nos anos 80, e
hoje trafega entre Calçada
e Paripe, trens metropolitanos.
A feira livre acontece
diariamente na Rua
Frederico Costa com
melancias, abacaxis,
tangerinas, milho verde
e outras iguarias.
O Esporte Clube Periperi
atrai nomes de peso
da música popular e
a Praça da Revolução
é um lugar para
o lazer. E no
Clube Flamenguinho shows
para todos.
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Quem desejar adquirir o livro Bahia um Estado D´Alma, sobre a cultura do
nosso estado, a obra encontra-se à venda nas livrarias LDM (Brotas),
Galeria do Livro (Espaço Cultural Itau
Cinema Glauber Rocha na Praça Castro Alves), na Pérola Negra (Barris em
frente a Biblioteca Pública) e na Midialouca (Rua das Laranjeiras, 28,
Pelourinho. Tel: 3321-1596). E quem desejar ler o livro Feras do Humor
Baiano, a obra encontra-se à venda no RV Cultura e Arte (Rua Barro
Vermelho 32, Rio Vermelho. Tel: 3347-4929
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