PITUBA
Foi a
partir da Avenida Manoel
Dias da Silva que
a Pituba se desenvolveu,
desde 1919. De lá
para cá, o tranquilo
balneário burguês não
se agigantou, se urbanizou
– e se verticalizou
– cada vez mais. Shoppings,
bancos, correios (inclusive
a rede central no
Estado), lojas de
todos os segmentos
comerciais possíveis,
butiques, teatros, igrejas
para todos os créditos,
bares, restaurantes, boates,
livrarias, locadoras,
barbeiro, baiana do
acarajé. O que
o leitor pensar, na
Pituba tem. Muitos e
muitos prédios, tanto residenciais
quanto comerciais.
Localizada entre
as Ruas Piauí e
Maranhão, a Lagoa
Vela Branca já foi
um dos locais mais
agradáveis do bairro,
mas hoje já não
tem a beleza que
tinha até alguns anos
atrás. Rodeada por cerca
de 15 prédios, ainda
é muito freqüentada
pelos moradores que vão
lá praticar sua caminhada
ou mesmo comer acarajé.
Localizada defronte da
igreja do mesmo nome, a Praça Nossa Senhora da Luz conta com uma Rosa dos
Ventos bem no seu centro, mesas de jogos, fonte luminosa e muitas árvores. Já a
Praça Ana Lucia Magalhães é hoje o local mais bucólico e agradável do bairro,
ganhando pista de cooper, quiosques, aparelhos de ginástica e segurança
particular.
Pituba é o terceiro
bairro mais popular de Salvador, com 65.160 habitantes, segundo o Censo 2010 do
IBGE. A localidade é conhecida por suas ruas largas e grandes edifícios, um dos
fatores que permitiram a baixa densidade demográfica do bairro.
PLATAFORMA
Primeiro bairro
do subúrbio ferroviário,
Plataforma tem relação
com a luta da
independência do Estado.
O marco do seu
surgimento é a
chegada do príncipe
holandês Maurício de
Nassau que desembarcou
na praia, em abril
de 1638. Época também
do embate na tentativa
holandesa de invadir
a cidade, durante o
qual a Capela de
São Brás, erguida naquele
século, serviu de
refúgio.
O principal
acesso é a Avenida
Afrânio Peixoto, conhecida
como Suburbana. A via
com 13,4 quilômetros
se estende pelo subúrbio
ferroviário, ligando Paripe,
Lobato, Plataforma,
Itacaranha, Escada, Praia
Grande, Periperi e
Coutos. As comunidades
que surgiram em torno
de Plataforma também pertencem
ao bairro como São
João do Cabrito, São
Brás, Alto do Bariri,
Conjunto Sr. do
Bonfim e Planalto Real,
totalizando cerca de
50 mil habitantes.
O nome
do bairro foi originado
de uma bolsa no
formato de uma
plataforma flutuante
que fazia a travessia
para a Ribeira na
época em que outros
meios de transportes
não existiam.
As fábricas
instaladas na região:
São Braz e União
Fabril foram responsáveis
pelo aumento da população
até o século XX.
Ao redor delas nasceu
a Vila Operária,
conjunto de casas
que serviam de residência
aos funcionários até
a decadência do ramo
têxtil, com a
descoberta do petróleo
nos anos 50.
O subúrbio
ferroviário é a
localidade onde se
encontram mais terreiros.
Com 57 casas de
candomblé, Plataforma
é o primeiro bairro
da lista, superando
a Liberdade que tem
somente 39 terreiros
e maior população
negra. Em segundo lugar
vem Cajazeiras que abriga
mais de 10 templos
na mesma rua, e
na sequência Paripe e
Cosme de Farias.
A primeira
escola do subúrbio ferroviário
foi fundada em 1926
na Rua dos Industriais.
Trata-se da Escola
Úrsula Catharino e servia
para os filhos dos
operários da fábrica
têxtil.
A linha marítima entre
Plataforma a Ribeira, inaugurada em 2007, possui outras vantagens além da
paisagem. Da Estação Almeida Brandão até o outro lado são necessários de 5 a 10
minutos, enquanto que o mesmo trajeto de ônibus duraria cerca de uma hora.
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