JARDIM
DAS MARGARIDAS
Os primeiros
moradores do Jardim
das Margaridas chegaram na
década de 1980. As casas
grandes e avarandadas,
sítios e chácaras e
um certo ar bucólico,
o local mais se
assemelhava a um
vilarejo do interior.
A tranquilidade era
tanta que os moradores
colocavam cadeiras nas
calçadas e ficavam
conversando até tarde.
Situado após o
bairro de São Cristóvão,
em Salvador, e vizinho
o bairro de Itinga,
em Lauro de Freitas.
No início
era uma fazenda que
deu lugar ao Conjunto
Residencial Jardim das
Margaridas, construído
para petroleiros. O
bar O Varando, o
primeiro a se
instalar no local,
com música ao vivo,
ainda funciona. O Margarida
é um dos quatros campinhos
de futebol do conjunto
usados nos finais de
semana. E a praça
espera revitalização por
parte dos órgãos públicos.
LIBERDADE
O bairro
foi o caminho das
tropas vitoriosas nas lutas
pela libertação de Salvador
do domínio português.
Era chamada Estrada das
Boiadas. A população
é estimada em 187.447
habitantes, somando-se
as áreas como Pero
Vaz, Caixa d´Água, Pau
Miúdo e IAPI. Mas
a população do bairro,
tomando-se como parâmetro
a primeira casa da
esquina da Praça
de Soledade até o
Largo do Tanque, é
de 39.322 habitantes
(Censo 2000). Nos seus
domínios estão a
famosa Lapinha, o Largo
do Sieiro, o bairro
Guarani, a Rua
do Curuzu, onde fica
a sede do bloco
afro Ilê Aiyê, e
tantos outros pontos tão
falados. Local da
ebulição dos blocos
afros, tornou-se conhecido
como o mais negro
bairro de Salvador.
Os dois
cinemas que o
bairro teve – o cine
Brasil e o São
Jorge – fecharam as portas.
O bloco afro Ilê
Aiyê, fundado em 1974,
deu à Rua do
Curuzu um status de
bairro dentro da Liberdade.
A principal
via de tráfego da
Liberdade está ligada
aos eventos da independência
da Bahia – Avenida
Lima e Silva, o
nome é uma homenagem
ao comandante das tropas
que lutaram entre o
domínio português,
consolidando a recém-proclamada
Independência do Brasil
de Portugal. É o
centro do comércio intenso
da Liberdade, onde se
acha tudo.
Com a
função de interligar
o bairro da Liberdade
à Calçada, já na
chamada Cidade Baixa,
existe o Plano Inclinado,
inaugurado no início
da década de 80.
Ao lado do plano,
fica a Praça Nelson
Mandela. Já o
colégio Duque de
Caxias faz parte da
rede estadual de ensino
e começou a funcionar
em 25 de agosto
de 1938, e é
um dos mais tradicionais
e conhecidos colégios públicos
da cidade.
Um dos pontos
tradicionais do bairro é a Feirinha do Japão, que funciona todos os dias da
semana, sem horário específico, fazendo jus à diferença de horários entre o
Brasil e o Japão. Lá é possível encontrar variedade de frutas e legumes. Já a
Escola Abrigo Filhos do Povo, no bairro Guarani, funciona no sistema público
municipal, oferecendo cursos de primeira a quarta série.
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