AMARALINA
O bairro
conserva o charme
de balneário. Espremida
entre os populosos
bairros da Pituba,
Nordeste de Amaralina
e Rio Vermelho, uma
faixa de terra plana
de cerca de 1,5km
de extensão e duas
quadras de largura
se insinua de frente
para o mar. O
tradicional bairro de
Amaralina acompanha
o formato de praia
de mesmo nome. Faz
uma referência ao sobrenome
Amaral, cuja linhagem descende
do comendador Álvaro do
Amaral, proprietário da
antiga Fazenda Lagoa.
Apesar da
cadência praieira, Amaralina
cresceu diante dos
olhos de moradores
antigos, e hoje
abriga um comércio vibrante,
faculdades, transito
intenso nas duas
avenidas principais
(Amaralina e Visconde
de Itaboraí).
Na localidade existe
o Quartel de Amaralina, que serviu para defesa da costa e dos ares brasileiros.
Hoje é ocupada por parte do contingente da Companhia de Comando da 6a
Região Militar, além de um hotel. O Largo de Amaralina que antes era o local de
apresentações de capoeiristas, hoje são as baianas de acarajé. Mas o bom mesmo
é, pela tardinha observar a puxada de rede. Mais de 120 pescadores sustentam
suas famílias do que trazem do mar.
BARRA
Supermercados,
pizzarias, restaurante
natural, barracas de
frutas na esquina, butiques,
e Shopping Barra e
Barra Center. A Barra
é a síntese da
cidade, era área
de importantes monumentos
e repleta de belezas
naturais. Hoje convive com
os problemas típicos da
capital baiana. O
Porto da Barra é
a praia de águas
tranquilas entre os
fortes de Santa Maria
e de São Diogo,
um capítulo à parte
no bairro da Barra.
Nela pode-se assistir ao
pôr-do-sol. Sua tradicional
e histórica balaustrada,
de onde muita gente
ainda se debruça para
paquerar ou esperar
ônibus, é o
símbolo do bairro.
Fundada em 1935, o
Iate Clube foi construído entre o encontro da Ladeira da Barra e o mar, tem a
beleza da Baía de Todos os Santos ao seu redor. O Cemitério dos Ingleses (um
dos poucos cemitérios marinhos existentes no País), na Ladeira da Barra,
conserva sepulturas de valor histórico e artístico, de ingleses e judeus, é de
1814, e 190 anos depois foi restaurado. O Forte de Santo Antônio da Barra foi
construído 34 anos depois do descobrimento do Brasil. E a defesa da área foi
reforçada com a construção dos outros dois, o de Santa Maria e o de São Diogo.
O Farol do Forte de Santo Antônio da Barra foi o primeiro farol de todo o
continente americano. O forte abriga o Museu Náutico de Bahia. Fica em frente
ao Edifício Oceania, que é um outro marco da cidade. Ver o pôr do sol no Farol
é um grande programa. Curtir o vento e a paisagem ali é um dos maiores prazeres
que a cidade oferece.
BARRIS
A Escola Nossa
Senhora do Salete, hoje instituto, foi uma das primeiras edificações do bairro,
em 1858. Antes só havia roças, hortas, muito verde e clima interiorano. Barris
era assim no século XIX. A Biblioteca Pública do Estado, construída em 1970,
aumentou o fluxo de pessoas no local. A construção da Estação da Lapa, na
década de 80, contribuiu paras o novo perfil do bairro. Começaram a surgir
edificações alimentadas pela facilidade de transporte público. Instituições de
educação se firmaram no bairro, tanto públicas quanto particulares. Em 1985
chega o Shopping Piedade, e, em 1996, Center Lapa, fortalece o caráter
comercial dos Barris. Nessa mesma década, o Complexo Policial dos Barris é
instalado no vale. O bairro conta com diversos serviços como a Delegacia do
Idoso, o Departamento de Pessoal e de Finanças da PM, a Associação Baiana de
Cegos, a sede do Grupo de Apoio à Prevenção à Aids. Há ainda o restaurante
macrobiótico Grão de Arroz. O presidente Getúlio Vargas se hospedava nos Barris
quando vinha a Salvador. Na General Labatut havia também a pensão de dona
Lúcia, mãe do cineasta baiano Glauber Rocha, onde ele morou com a família.
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Quem desejar adquirir o livro Bahia um Estado D´Alma, sobre a cultura do
nosso estado, a obra encontra-se à venda nas livrarias LDM (Brotas),
Galeria do Livro (Espaço Cultural Itau
Cinema Glauber Rocha na Praça Castro Alves), na Pérola Negra (Barris em
frente a Biblioteca Pública) e na Midialouca (Rua das Laranjeiras, 28,
Pelourinho. Tel: 3321-1596). E quem desejar ler o livro Feras do Humor
Baiano, a obra encontra-se à venda no RV Cultura e Arte (Rua Barro
Vermelho 32, Rio Vermelho. Tel: 3347-4929)
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