Alguns críticos define os autores
de quadrinhos conforme seu estilo.
Benjamin Rabier, cognominado de La Fontaine das HQs. É o autor de
Gédèon. Nasceu em 1869, em Roche-sur-Yon e morreu em l939.
Harold Foster, desenhista de Tarzan e criador do Príncipe Valente
foi cognominado de o Griffith dos Quadrinhos.
Milton Caniff foi cognominado o Hemingway dos Quadrinhos. Foi
também considerado o Rembrandt dos Comic Strips (título de um livro biográfico
a seu respeito). John Paul Adams escreveu: “Milton Caniff é outro Rembrandt van
Rijn. No senso que ele personifica a arte mais popular de seu tempo, tal como
Rembrandt personificou a arte mais popular de seu tempo. E também no sentido
que (Caniff) deu uma nova grandeza ao seu veículo”.
Sempre foi considerado um dos
poucos desenhistas de hqs que conseguiu elevar seu trabalho ao nível de pura
arte. Seja no seu traço, técnica de desenhos, na linguagem cinematográfica, ou
no seu texto modelar, mas também no seu
comportamento como profissional. Sua linguagem de cinema nos quadrinhos,
frequentemente levava a comparações com o mestre John Ford. Isso ficou patente
quando matou uma das personagens principais da historieta Terry e os Piratas,
provocando revolta dos leitores, e, numa tira horizontal, sem divisão de
quadrinhos, mostrou o enterro simples da heroína como numa panorâmica
“johnfordiana”. Mas, seu ídolo cinematográfico era o mestre Alfred Hitchcock,
de quem não perdia um filme. Quando Marilyn Monroe surgiu como sex symbol, o
escritor Prêmio Nobel de Literatura, John Steinbeck, citou sexy Madame Dragão
como sua preferida. Mas era com Hemingway que Caniff mais se parecia com
escritor. Dono de um estilo seco, telegráfico, direto, usando termos precisos e
abordando temas “controversos” (como o tráfico de drogas feito por crianças
vietnamitas, na guerra), conseguiu um equilíbrio total na colocação de suas
aventuras com a realidade da época.
Will Eisner foi cognominado o Orson Welles das HQs.
Hogarth foi cognominado o Miguel Angelo dos Quadrinhos.
Stan Lee é considerado o Raskolnikov dos Quadrinhos. É também
conhecido como o Homero do Século XX.
Guido Crepax, o criador de Valentina, foi considerado o Godard dos
quadrinhos. O milanês Crepax radicalizou a experimentação visual no meio HQ.
Com um traço barroco, ele começou a usar a diagramação da página parta quebrar
o formato estabelecido pelas tiras americanas. Outra inovação foram suas
visitas ao mundo dos autores clássicos, como Sade, Masoch, Bram Stocker, Henry
James e outros.
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