Marilyn
Monroe morreu!. Há 50 anos esta notícia abalou Hollywood,
consternou fãs em todo o mundo, deixou a sétima arte sem seu maior
símbolo sexual. Há 50 anos (no dia 05 de agosto) morreu Marilyn,
mulher que fez a felicidade de muita gente, sem nunca ter sido feliz.
Ela teve uma vida breve e trágica, uma carreira fulgurante: em menos
de 15 anos, seduziu o mundo e tornou-se o maior mito sexual que o
cinema já produziu.
Quando
foi encontrada mortas em sua casa, em Brentwood, na Califórnia, na
noite de 05 de agosto de 1962, com o corpo intoxicado de
barbitúricos, a atriz Marilyn Monroe tornou-se uma das maiores
lendas do mundo encantado de Hollywood. Morria uma estrela, nascia um
mito. Nos 32 filmes que realizou, foi aclamada como a namorada sexy
da América. Depois foi venerada como mártir de sua própria beleza
e irreverência. Sobre ela, desde então, foram escritos mais de 50
livros.
Morta há
50 anos, Marilyn Monroe ainda rende bom dinheiro. A overdose de
pílulas teria sido acidente ou suicídio? O mundo discute a morte e,
principalmente, a tumultuada vida da estrela, das mais brilhantes que
Hollywood criou – e massacrou. Norman Mailer escreveu que Marilyn
teria sido assassinada por agente da CIA que odiava os Kennedys e não
lhes perdoava o fiasco da Agência na Baía dos Porcos (tentativa de
invasão de Cuba, em 1961). Outros, menos famosos, sugerem que
Marilyn foi liquidada pela Máfia, a serviço de Jimmy Hoffa, líder
sindical mafioso que Robert Kennedy, então ministro da Justiça
(1962), perseguia implacavelmente, conseguindo pôr na cadeia (1967).
Roberto Slatzer escreveu que os Kennedys precisavam livrar-se de
Marilyn, pois ela os ameaçara de revelar à imprensa que havia sido
amante de John e Bobby, estragando-lhes a carreira política. Daí
monopolizaram o imenso e poderosíssimo aparato federal forjando um
suicídio que é, em verdade, um assassinato.
ROMPIMENTO
- Ao longo das últimas duas décadas, muitas versões goram
contadas a respeito dos três. John, ou Robert, ou ambos, teria sido
amante regular de Marilyn nos últimos dois anos da vida da atriz. O
rompimento com Robert teria sido uma das causas da provável
depressão que levou ao provável suicídio. Em “Deusa – As Vidas
Secretas de Marilyn Monroe”, Anthony Summers confirma essas versões
e revela contornos escabrosos. Robert Kennedy, com a ajuda do FBI, o
poderoso órgão de investigações do governo americano, teria
armado um ardiloso estratagema para se livrar de uma inevitável
acusação de cumplicidade na morte de Marilyn.
Nascida
Norma Jean Baker a 1º de junho de 1926 em Los Angeles, ela jamais
viu o pai e mal conheceu a mãe, que foi internada durante muito
tempo num hospício. Órfã, a menina Norma Jean andou de família em
família, sendo criada em orfanatos e por indiferentes paias
adotivos. Para fugir à essa rotina casa-se aos 16 anos, com um
operário de uma fábrica de aviões, Jim Daugherty de 21 anos.
Divorcia-se nove meses depois.
Em
seguida, conhece um fotógrafo que a contrata como modelo: com os
cabelos pintados e blusas justas, em 1946 ela aparece em várias
capas de revistas. No ano seguinte, é contratada pela empresa
cinematográfica Twentien Century Fox, que muda seu nome para Marilyn
Monroe. Em 1948, surge em pequenos papéis de filmes classes B,
depois posa nua para a famosa foto de calendário que reproduziu seu
corpo anonimamente pelo mundo.
Uma ponta
como a sensual namorada de um gangster no clássico “O Segredo das
Jóias” (1950), de John Huston, inicia a sua carreira de estrela.
Depois fez um papel secundário em “A Malvada”, estrelado por
Bette Davis e Anne Baxter e cativa o público mesmo contracenando com
essas grandes estrelas. Segue “Só a Mulher Peca”, um drama
passado na brumosa costa norte do Pacífico, entre operários de
fábricas de conserva de pescado. O filme é um sucesso e a Fox
aproveita e inclui Marilyn em mais quatro filmes naquele ano. Todos
têm sucesso: “O Inventor da Mocidade”, uma comédia maluca de
Howard Hawks, e “Almas Desesperadas”, em que ela faz uma babá
psicótica.
O brilho
de Marilyn chega na fila “Torrentes de Paixão” onde Hanry
Hathaway, o diretor, fez a atriz usar saltos exageradamente alto
justamente porque ela não sabe andar direito com eles, o que acentua
ainda mais seu rebolado. “Depois da guerra, o erotismo
cinematográfico deslocou-se das coxas para os seios. Marilyn Monroe
fez com que ele ficasse entre os dois”, escreveu o crítico André
Bazin. Comentário desse tipo, no mundo inteiro, festejava a
sensualidade inquieta daquela que se tornava o símbolo sexual dos
anos 50.
Com a
apoteose de “Torrentes de Paixão”, a carreira de Marilyn
dispara. Logo em seguida, ela filma “Os Homens Preferem as Louras”,
a história de duas moças obcecadas por achar um marido. Dirigido
por Howard Hawks em tom de comédia musical, o filme justa a
exuberância séria da morena Jane Russel com a provocação
delirante da loira Marilyn. Como havia vários números musicais,
Marilyn pôde mostrar seus talentos de cantora dançarina. O sucesso
do filme garantiu à atriz um espaço na Calçada da Fama, em frente
ao Chinese Theatre, onde deixou a marca de suas mãos. Na ocasião,
ela também se torna capa da revista Time, que afirma: “No panteão
pagão de Hollywood, Marilyn é a deusa do amor”.
Ela atua
depois em “Como Agarrar um Milionário”, segundo filme feito em
cinemascope, no qual divide as honras de estrela como Betty Grable e
Lauren Bacall, mas fica com todas as glórias. Casa-se com Joe Di
Maggio, um ídolo nacional do beisebol. Ele, um católico descendente
de italianos, não se dá bem com a liberalidade e a mentalidade
pragmática de Marilyn. Como bom latino, tem um ciúme doentio. E
tudo acaba em divórcio.
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Um comentário:
Sem comentarios depois de ler bela materia so tenho a dizer me acresentou e muito/
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