E os amigos escreveram:
“Gugu,
não tenho certeza se as imagens descritas nesse pequeno texto a seguir fazem
sentido, mas escrevi o que estava no meu coração. Me diga como vc está. Eu nem
sei dizer se ele gostava do mar. Mas eu tinha a impressão de que o mar podia
pegar fogo e ele estaria com aquela cara e aquele sorriso de quem estava
sentado numa cadeira de praia posicionada de modo que a água salgada pudesse
bater suavemente nos seus pés. Ou seja, na delícia! Não estou na lista das
pessoas que aproveitaram muito a companhia de Odemar. Nosso vínculo tinha como
liga a amizade construída com Gugu, meu amigo desde os tempos do Central e da
vida universitária. Odemar era pra mim a personificação da simbologia do paz e
amor, aquela pessoa de bem com vida, dedicada ao companheiro, à família e ao
amigos. A notícia da morte me trouxe a visão de um sorriso largo e a lembrança
de uma conversa mole, adocicada, com aquele sotaque forte 100% baiano. Não
perguntei as circunstâncias. Terá sido de covid? Não sei! Só sei que foi cedo.
Com certeza ainda tinha muito o que sorrir e a onda deveria bater naqueles pés
em muitos dias de sol. A vida segue e penso que ele já encontrou um jeito de
ser feliz de novo, de abraçar o mar e a lua cheia. Quem sabe! Quem dera!” (Marlene
Lopes, jornalista)
“Bom dia
querido primo Gugu! Foi através de vc que convidou a mim e Verinha pra
conhecermos sua casa. Chegando lá, vc tinha saido e ficamos encantada com a
recepção carinhosa de Odemar, e com a fatia desse bolo que nos foi oferecido!
Pedi na hora, a receita! E assim ela foi
espalhando... Sei o quanto é sofrido perder alguém, e o quanto ele foi amado e
importante por você, meu querido Gugu! Força e fé e Deus há de aliviar as dores
dessa perda! Um abraço e se cuida, tá? (Lucinha Simões Carneiro)
Há algo de muito
diferente em minha rotina. Falta graça, abraço, sorriso, olhar. Esta me
faltando até o ar. Você se
foi, sem ao menos dizer adeus. E levou consigo meus sonhos. Agora só me resta
lembranças, e a esperança...essa está perdida em um canto da casa. Durante dias
chorei muito, fiquei desesperado. Mas tive que me conter ou a cachorrinha
Niquita que já está estressada, poderia piorar. Agora, choro por dentro, na tristeza, no lamento, até me
deitar. Acordo cada vez mais assustado, pensando que era um pesadelo, um passado,
mas é tudo real. E sei que o tempo não volta, o consolo me assola, tenho que
respirar. E assim, os dias vão passando, tudo tão estranho e ainda tem essa
pandemia a pairar. A ideia de não poder mais ficar com ele doi, doi muito. Vai
ficar esse vazio, essa escuridão...
“Neste momento, o querido Gutemberg Cruz
(jornalista, escritor e pesquisador) está sepultando o corpo de Odemar no
cemitério Bosque da Paz. Vivemos um período tão cruel que não podemos abraçar
nossos amigos. Peço a todos uma oração. Dema, como a gente o chamava
carinhosamente, foi a pessoa mais importante na vida de Gutemberg. Era um ser
humano especial, tenho as melhores recordações. Nunca vou esquecer o carinho
dele com minha saudosa mãe, sempre que preparava um bolo especial, trazia um
pedacinho pra ela. Moramos no mesmo bairro (Saúde) muitos e muitos anos.
Descanse em paz, Odemar”. (Olívia Soares, jornalista)
“Como
esquecer os maravilhosos almoços que ele tão gentilmente nos preparou e
serviu???” (Gonçalo Silva Junior, jornalista)
“Meu Deussss, nosso lindo, querido, talentoso
que tanto me ensinou , das artes e invenções, a cocadas, bolos e alegria...A
frente do seu tempo, uma estrela linda que esteve em nosso caminho
abrilhantando sempre!!Segue em paz meu amor!!Meus sentimentos , Guto!!!!!” (Iasmine
Menezes, amiga).
Nenhum comentário:
Postar um comentário