JORNALISMO
Ingressei no Curso de Jornalismo na Faculdade
de Biblioteconomia e Comunicação da UFBA em 1979. O curso considerei fraco, na
época, mas me formei. E logo me vi trabalhando na Tribuna da Bahia, uma
revolução no jornalismo baiano. Primeiro jornal off-set, composição a frio,
inovação de linguagem, valorização de fotografia e muito calor humano na
redação. Em seguida trabalhei no Correio da Bahia, A Tarde, Bahia Hoje e também
nas rádios Cruzeiro, Piatã, Bandeirantes, Educadora. Naquela época eu e Agnes
Cardoso fomos os primeiros universitários a trabalhar nas emissoras de rádio,
pois havia um preconceito muito grande contra essa mídia, inclusive na própria
universidade.
Como crítico de quadrinhos, escrevi uma coluna
semanal (Os Quadrinhos em Foco) no jornal A Tarde (Página Infantil de Adroaldo
Ribeiro Costa) de 1970 a 1972. Depois, neste mesmo jornal, outra coluna semanal
(Quadrinho em Estudo) de 1977 a 1979. De 1989 a 1991 a coluna semanal sobre
quadrinhos passou a ser publicada no jornal Tribuna da Bahia. De 1993 a 1995 no
jornal Bahia Hoje. Em 1989 no Diário Oficial do Estado da Bahia. Também escrevi
para o Jornal Salvador, Almanaque da Bahia, diversos diários do interior do
estado e nas revistas Quatro Cantos e a revista de Sergio Matos, Neon.
Como radialista, trabalhei como repórter na
Radio Cruzeiro da Bahia, Radio Educadora Ainda no radio fui apresentador e
produtor do programa Sessão Maldita de Rock, toda sexta, meia noite na Radio
Piatã. Logo em seguida apresentei e produzir o programa Rock Star na Radio
Bandeirante. Na Sessão Maldita o som era pauleira pura com sucessos do AC/DC,
Lou Reed, Jimi Hendrix, Rush, Stooge, Jane Joplin, Led Zeppelin, U2, Santana,
Bob Dylan entre outros. Audiência mais que acentuada diante do número de cartas
cada vez mais crescente que recebi como dos fãs Eduardo Scott, Luciano Araujo,
Julio Cesar Freitas, Roberto Luis Castro e muitos outros. O sucesso foi tão
grande que fui convidado a produzir e apresentar outro programa, desta vez aos
domingos, às 17h na Radio Bandeirantes: o Rock Star com a técnica de Marcos
Xarope.
Nesse período (1985-86) também fui jurado do
Projeto Pixinguinha. Lançado em 1977, pela Funarte, essa iniciativa encantou
muita gente nos anos 80. A dinâmica era simples: juntar talentos consagrados
com nomes novos da música em todo o país. Assim, às vezes era possível ter nos
shows figuras como Sueli Costa ou Jane Duboc e outras menos conhecidas do
público. As apresentações eram feitas principalmente em teatros municipais. E
os preços cobrados eram relativamente baixos.
Recebi alguns prêmios durante minha trajetória
profissional: Prêmio Parker de Jornalismo Estudantil (1975), Animador Cultural
do Circulo de Estudo, Pensamento e Ação (1989), Trofeu Crítico do Ano no 4º
Encontro Nacional de HQ, em Aracás, MG (1991), melhor reportagem do mês da ABI
(dezembro de 1991), HQ Mix de Melhor Livro de Cartum (O Traço dos Mestres –
1986), HQ Mix de Melhor Livro de Cartum (Feras do Humor Baiano – 1998).
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