MARILYN MONROE (1926-1962) -
O corpo perfeito, marcado por colantes vestidos, personificava a mulher
agressivamente livre em contraste com uma América bem comportada e ordeira como
convinha a um mundo dividido pela guerra-fria. Era a época da Legião de
Decência, dos rígidos códigos morais e da caça às bruxas, promovida pelo
macarthismo. Marilyn funcionaria como a válvula de escape para milhões de
pessoas ansiosas por assumir a sua própria liberdade.
Depois de ter procurado
desesperadamente a sua identidade e de encontrar apenas o vazio, Marilyn
escolhe o suicídio como resposta à indústria que a transformou numa fantasia.
Norma Jean (seu verdadeiro nome) não resistiu ao mito que Marilyn Monroe lhe
ofereceu. Nas décadas seguintes a sua morte, ela tem sido frequentemente citada
tanto como um ícone pop e cultural, bem como o símbolo sexual por excelência
americana
MICK JAGGER (1943- ) - Quando surgiu no mundo musical, em 1962, o
líder da banda Rolling Stones já mostrou
que era o oposto da imagem dos Beatles John Lennon e Paul McCartney. Um dos
maiores símbolos vivos do lema "sexo, drogas e rock'n'roll", no
início o garoto que apenas balançava a cabeça enquanto cantava clássicos de
Chuck Berry, foi ganhando cada vez mais espaço na banda. Jagger aprendeu com
outros cantores como obter audiência e rapidamente desenvolveu seu estilo único
e pessoal. Abandonou a London School of Economics, para ser vocalista dos
Stones, e é ele quem pilota os negócios da banda. Os Stones são uma das maiores
bandas de rock'n'roll do mundo.
NELSON RODRIGUES (1912-1980) – Compôs um dos mais precisos retratos
da nossa classe média urbana (1930 a 1960) com uma riqueza critica e amorosa
rara em nossa literatura. Dedicava ao homem comum, ao vagabundo da vida, à
prostituta louca, à virgem perversa, à dona devassa em busca do amor. Todos os
tipos que
formavam uma sociologia da fala, dos gestos e dos hábitos de nossa
classe média. Lado a lado com o teatro, o jornalismo foi para ele um ambiente
privilegiado de expressão. Dentre seus textos propriamente jornalísticos,
destacam-se aqueles dedicados ao futebol, em que empregou toda sua veia
dramática, transformando partidas em batalhas épicas e jogadores em heróis. Em
1943, a consagração no Teatro Municipal do Rio de Janeiro: sua segunda peça,
Vestido de Noiva, revolucionava a maneira de se fazer teatro no Brasil. Sua
peça seguinte, Álbum de Família, de 1946, que trata de incesto, foi censurada,
sendo liberada apenas duas décadas depois. Dali em diante, sua obra despertaria
as mais variadas reações, nunca a indiferença. O prestígio alcançado pelo
reconhecimento de seu talento não livrou-o de contestações ou perseguições.
Classificado pelo próprio Nelson Rodrigues como “desagradável”, seu teatro
chocou
plateias, provocando não apenas admiração, mas também repugnância e
ódio.
OSCAR NIEMEYER (1907-2012) – Arquiteto, um dos criadores de um
espaço simbólico no Brasil, deu os traços fisionômicos de uma modernidade. Sua
arquitetura evoca esperança, nos faz pensar em um vôo para o futuro.
Responsável pelo planejamento arquitetônico de vários prédios de Brasília,
capital do Brasil. Possui mais de 600 projetos em todo o mundo. É um dos
maiores representantes da arquitetura moderna da história. Tem como
característica principal o uso do concreto armado para as suas construções, com
seu estilo inconfundível.
PABLO PICASSO (1881-1973) – Pintor popular, torcedor de futebol,
apreciador de mulheres,
adorava viver e pintava a própria vida. Sua arte
melhora nossa vida, muda nossos olhos. O artista espanhol Pablo Picasso
destacou-se em diversas áreas das artes plásticas: pintura, escultura, artes
gráficas e cerâmica. Picasso é considerado um dos mais importantes artistas
plásticos do século XX. Co-criador do Cubismo, ao lado de Georges Braque, no
qual o visível era geometricamente desconstruído, o pintor deu um passo
decisivo na instituição de uma nova crença, a de que o produtor artístico deve
sempre adicionar algo novo ao real, e não meramente reproduzi-lo. A partir de
então o artista é livre inclusive para escolher outros materiais que não os
convencionais, complementando meios como a pintura e a escultura com colagens e
outros artefatos.
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HUMOR GRÁFICO NA BAHIA
Uma exposição com as obras dos precursores do grafismo baiano (cartum,
caricatura, charge e quadrinhos) até os dias atuais é de grande necessidade
para o grande público (jovem e adulto).
É necessário apresentar ao público a história desses artistas que
continuam invisíveis e são importantes no registro dos acontecimentos
históricos e sociais.
Por esse motivo, vamos apresentar em 2015 uma grande exposição de humor
gráfico na Bahia e queremos a participação de todos os artistas.
Paraguassu, K-Lunga, Tischenko, Sinézio Alves, Fernando Diniz, Theo,
Lage, Setubal, Nildão, Ruy Carvalho, Cedraz, Cau Gomez, Bruno Aziz, Valterio,
Flavio Luis, Luis Augusto, Valmar Oliveira, Andre Leal, Angelo Roberto, Eduardo
Barbosa, Gentil, Jorge Silva, Carlos Ferraz, Helson Ramos, Hector Salas, Tulio
Carapiá, Sidney Falcão são alguns dos artistas cujas obras estarão na mostra.
Participe, colabore. Contato: gutecruz@bol.com.br
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Quem desejar adquirir o livro Bahia
um Estado D´Alma, sobre a cultura do nosso estado, a obra encontra-se à venda
nas livrarias LDM (Brotas), Galeria do Livro
(Espaço Cultural Itau Cinema Glauber Rocha na Praça Castro Alves), na Pérola
Negra (Barris em frente a Biblioteca Pública), na Midialouca (Rua das
Laranjeiras, 28, Pelourinho. Tel: 3321-1596) e Canabrava (Rua João de Deus, 22,
Pelourinho). E quem desejar ler o livro Feras do Humor Baiano, a obra
encontra-se à venda no RV Cultura e Arte (Rua Barro Vermelho 32, Rio Vermelho.
Tel: 3347-4929.
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