27 agosto 2014

Vinte ícones do século XX (3)



MARILYN MONROE (1926-1962) - O corpo perfeito, marcado por colantes vestidos, personificava a mulher agressivamente livre em contraste com uma América bem comportada e ordeira como convinha a um mundo dividido pela guerra-fria. Era a época da Legião de Decência, dos rígidos códigos morais e da caça às bruxas, promovida pelo macarthismo. Marilyn funcionaria como a válvula de escape para milhões de pessoas ansiosas por assumir a sua própria liberdade. 

Depois de ter procurado desesperadamente a sua identidade e de encontrar apenas o vazio, Marilyn escolhe o suicídio como resposta à indústria que a transformou numa fantasia. Norma Jean (seu verdadeiro nome) não resistiu ao mito que Marilyn Monroe lhe ofereceu. Nas décadas seguintes a sua morte, ela tem sido frequentemente citada tanto como um ícone pop e cultural, bem como o símbolo sexual por excelência americana

MICK JAGGER (1943- ) - Quando surgiu no mundo musical, em 1962, o líder da banda  Rolling Stones já mostrou que era o oposto da imagem dos Beatles John Lennon e Paul McCartney. Um dos maiores símbolos vivos do lema "sexo, drogas e rock'n'roll", no início o garoto que apenas balançava a cabeça enquanto cantava clássicos de Chuck Berry, foi ganhando cada vez mais espaço na banda. Jagger aprendeu com outros cantores como obter audiência e rapidamente desenvolveu seu estilo único e pessoal. Abandonou a London School of Economics, para ser vocalista dos Stones, e é ele quem pilota os negócios da banda. Os Stones são uma das maiores bandas de rock'n'roll do mundo.

NELSON RODRIGUES (1912-1980) – Compôs um dos mais precisos retratos da nossa classe média urbana (1930 a 1960) com uma riqueza critica e amorosa rara em nossa literatura. Dedicava ao homem comum, ao vagabundo da vida, à prostituta louca, à virgem perversa, à dona devassa em busca do amor. Todos os tipos que
formavam uma sociologia da fala, dos gestos e dos hábitos de nossa classe média. Lado a lado com o teatro, o jornalismo foi para ele um ambiente privilegiado de expressão. Dentre seus textos propriamente jornalísticos, destacam-se aqueles dedicados ao futebol, em que empregou toda sua veia dramática, transformando partidas em batalhas épicas e jogadores em heróis. Em 1943, a consagração no Teatro Municipal do Rio de Janeiro: sua segunda peça, Vestido de Noiva, revolucionava a maneira de se fazer teatro no Brasil. Sua peça seguinte, Álbum de Família, de 1946, que trata de incesto, foi censurada, sendo liberada apenas duas décadas depois. Dali em diante, sua obra despertaria as mais variadas reações, nunca a indiferença. O prestígio alcançado pelo reconhecimento de seu talento não livrou-o de contestações ou perseguições. Classificado pelo próprio Nelson Rodrigues como “desagradável”, seu teatro chocou
plateias, provocando não apenas admiração, mas também repugnância e ódio.

OSCAR NIEMEYER (1907-2012) – Arquiteto, um dos criadores de um espaço simbólico no Brasil, deu os traços fisionômicos de uma modernidade. Sua arquitetura evoca esperança, nos faz pensar em um vôo para o futuro. Responsável pelo planejamento arquitetônico de vários prédios de Brasília, capital do Brasil. Possui mais de 600 projetos em todo o mundo. É um dos maiores representantes da arquitetura moderna da história. Tem como característica principal o uso do concreto armado para as suas construções, com seu estilo inconfundível.

PABLO PICASSO (1881-1973) – Pintor popular, torcedor de futebol, apreciador de mulheres,
adorava viver e pintava a própria vida. Sua arte melhora nossa vida, muda nossos olhos. O artista espanhol Pablo Picasso destacou-se em diversas áreas das artes plásticas: pintura, escultura, artes gráficas e cerâmica. Picasso é considerado um dos mais importantes artistas plásticos do século XX. Co-criador do Cubismo, ao lado de Georges Braque, no qual o visível era geometricamente desconstruído, o pintor deu um passo decisivo na instituição de uma nova crença, a de que o produtor artístico deve sempre adicionar algo novo ao real, e não meramente reproduzi-lo. A partir de então o artista é livre inclusive para escolher outros materiais que não os convencionais, complementando meios como a pintura e a escultura com colagens e outros artefatos.

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HUMOR GRÁFICO NA BAHIA
Uma exposição com as obras dos precursores do grafismo baiano (cartum, caricatura, charge e quadrinhos) até os dias atuais é de grande necessidade para o grande público (jovem e adulto).

É necessário apresentar ao público a história desses artistas que continuam invisíveis e são importantes no registro dos acontecimentos históricos e sociais.

Por esse motivo, vamos apresentar em 2015 uma grande exposição de humor gráfico na Bahia e queremos a participação de todos os artistas.
Paraguassu, K-Lunga, Tischenko, Sinézio Alves, Fernando Diniz, Theo, Lage, Setubal, Nildão, Ruy Carvalho, Cedraz, Cau Gomez, Bruno Aziz, Valterio, Flavio Luis, Luis Augusto, Valmar Oliveira, Andre Leal, Angelo Roberto, Eduardo Barbosa, Gentil, Jorge Silva, Carlos Ferraz, Helson Ramos, Hector Salas, Tulio Carapiá, Sidney Falcão são alguns dos artistas cujas obras estarão na mostra.
Participe, colabore. Contato: gutecruz@bol.com.br
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Quem desejar adquirir o livro Bahia um Estado D´Alma, sobre a cultura do nosso estado, a obra encontra-se à venda nas livrarias LDM (Brotas), Galeria do Livro (Espaço Cultural Itau Cinema Glauber Rocha na Praça Castro Alves), na Pérola Negra (Barris em frente a Biblioteca Pública), na Midialouca (Rua das Laranjeiras, 28, Pelourinho. Tel: 3321-1596) e Canabrava (Rua João de Deus, 22, Pelourinho). E quem desejar ler o livro Feras do Humor Baiano, a obra encontra-se à venda no RV Cultura e Arte (Rua Barro Vermelho 32, Rio Vermelho. Tel: 3347-4929.

 



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