Depois da
grande explosão inicial, aonde
toda a viagem cósmica
começa, aqui se
inicia a segundaera,
a era química. Esses
átomos se espalharam-se
pelo espaço interestelar,
semeando as galáxias
nascentes que encheram
o Cosmo. E nessas
galáxias, o mesmo
processo de vida
e morte das estrelas
foram se repetindo,
e mais elementos
químicos foram forjados.
Junto a elas nasceram
planetas e suas
luas. Naquela onde existia
água líquida e uma
química complexa,
a vida pode ter
surgido.
Começou aqui
a terceira era, a
era biológica. A vida
surgiu aqui na Terra,
composta dos restos
de estrelas que explodiram
em nossa vizinhança
cósmica.
A quarta
era, era cognitiva,
começou há menos
de meio milhão de
anos na Terra. A
vida demora a evoluir
de seres unicelulares
a seres multicelulares
e, destes, a seres
inteligentes.
A vida
surgiu quando apareceu a
molécula de RNA,
a primeira dotada de
uma propriedade bem
simples: fazer cópias
de si mesma. Mas
as moléculas de RNA
não puderam se multiplicar
sem restrições. Para
se formar precisaram
ser sintetizadas a
partir de outras moléculas
presentes ni ambiente
primordial que compunha
a superfície da Terra.
Ou seja, elas foram
obrigadas a competir
pelos recursos existentes
naquele tempo. Sobreviveram
as mais aptas, aquelas
capazes de retirar
do meio tudo o
que necessitavam para
dar origem a moléculas
filhas, que herdaram
a habilidade das mães.
Todo ser
vivo surgiu da água,
do oceano. Assim, há
600 milhões de anos
o rio da vida
abandonou o monotonia
unicelular e deu
origem aos primeiros
seres formados por agrupamentos
rudimentares de várias
células. A competição
por nutrientes e condições
físicas favoráveis
fez com que essas
formas de vida multicelulares
aumentassem rapidamente
de complexidade, dando
origem a animais e
vegetais que deixaram
os mares e se
estabeleceram em terra
firme.
Um códon
é a receita para
a construção de cada
um dos aminoácidos,
os tijolos básicos dos
quais os seres vivos
são feitos. As proteínas,
moléculas que fazem
tudo na célula, são
compostas de dezenas
ou centenas de aminoácidos
enfileirados. Existem na
natureza 22 aminoácidos,
cada um definido por
uma sequência de três
letras no DNA ou
RNA.
No início
do processo evolutivo,
existíamos em meio
aos oceanos. Carregamos
o oceano dentro de
nós. Nossas veias espalham
as marés. A composição
de nosso sangue continua
sendo basicamente de
água salgada. E necessitamos
de solução salina para
lavar os olhos e,
ao longo dos séculos,
a vagina feminina tem
sido descrita como possuindo
odor semelhante ao de
peixe.
O discípula
de Freud, Sandor Ferenczir,
foi ousado o suficiente
para declarar, em sua
obra Thalassa: A Theory
or Genitality, que
os homens só faziam
amor com as mulheres
porque seus interiores
cheirava, a salmoura
de arenque e, com
o ato, os homens
estariam tentando voltar
ao oceano primordial
– “sem a menor dúvida,
uma das teorias mais
fantásticas sobre o
assunto. Não somente
devemos nosso olfato
e paladar ao oceano,
mas temos o cheiro
e o gosto do
oceano”, disse Diane
Ackerman em sua
obra História Natural dos
Sentidos.
Em uma
de suas citações mais
conhecidas, o filósofo
Heráclito diz que
“não se poderia penetrar
duas vezes no mesmo
rio”. Ele estendeu
essa ideia desde a
Natureza até o
comportamento humano, sempre
enfatizando a importância
da tensão e complementariedade
entre opostos como força
motriz por trás do
dinamismo do mundo
à nossa volta.
“Nada do que foi será/De novo
do jeito que já foi um dia/Tudo passa/Tudo sempre passará//A vida vem em
ondas/Como um mar/Num indo e vindo infinito//Tudo que se vê não é/Igual ao que
a gente/Viu há um segundo/Tudo muda o tempo todo/No mundo//Não adianta
fugir/Nem mentir/Pra si mesmo agora/Há tanta vida lá fora/Aqui dentro
sempre/Como uma onda no mar/Como uma onda no mar/Como uma onda no mar//Nada do
que foi será/De novo do jeito/Que já foi um dia/Tudo passa/Tudo sempre
passará//A vida vem em ondas/Como um mar
Num indo e vindo
infinito//Tudo que se vê não é/Igual ao que a gente/Viu há um segundo/Tudo muda
o tempo todo/No mundo//Não adianta fugir/Nem mentir pra si mesmo agora/Há tanta
vida lá fora/Aqui dentro sempre//Como uma onda no mar/Como uma onda no mar/Como
uma onda no mar/Como uma onda no mar/Como uma onda no mar” (Como uma onda, Lulu
Santos)
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HUMOR
GRÁFICO NA BAHIA
Uma
exposição com as obras dos precursores do grafismo baiano (cartum, caricatura,
charge e quadrinhos) até os dias atuais é de grande necessidade para o grande
público (jovem e adulto).
É
necessário apresentar ao público a história desses artistas que continuam
invisíveis e são importantes no registro dos acontecimentos históricos e
sociais.
Por
esse motivo, vamos apresentar em 2015 uma grande exposição de humor gráfico na
Bahia e queremos a participação de todos os artistas.
Paraguassu,
K-Lunga, Tischenko, Sinézio Alves, Fernando Diniz, Theo, Lage, Setubal, Nildão,
Ruy Carvalho, Cedraz, Cau Gomez, Bfruno Aziz, Valterio, Flavio Luis, Luis
Augusto, Valmar Oliveira, Andre Leal, Angelo Roberto, Eduardo Barbosa, Gentil,
Jorge Silva, Carlos Ferraz, Helson Ramos, Hector Salas, Tulio Carapiá, Sidney
Falcão são alguns dos artistas cujas obras estarão na mostra.
Participe,
colabore. Contato: gutecruz@bol.com.br
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Quem desejar adquirir o livro Bahia
um Estado D´Alma, sobre a cultura do nosso estado, a obra encontra-se à venda
nas livrarias
LDM (Brotas),
Galeria do Livro (Espaço Cultural Itau Cinema Glauber Rocha na Praça Castro
Alves), na Pérola Negra (Barris em frente a Biblioteca Pública), na Midialouca
(Rua das Laranjeiras, 28, Pelourinho. Tel: 3321-1596) e Canabrava (Rua João de
Deus, 22, Pelourinho). E quem desejar ler o livro Feras do Humor Baiano, a obra
encontra-se à venda no RV Cultura e Arte (Rua Barro Vermelho 32, Rio Vermelho.
Tel: 3347-4929.
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