ELVIS PRESLEY (1935-1977) –
Mundialmente conhecido como O Rei do Rock, também recebeu a alcunha de Elvis
The Pelvis, apelido da década de 50 por sua maneira extravagante e ousada de
dançar. Uma de suas maiores virtudes era a sua voz, devido ao seu alcance
vocal, que atingia, segundo especialistas, notas musicais de difícil alcance
para um cantor popular.
A crítica especializada reconhece seu expressivo ganho,
em extensão, com a maturidade; além de virtuoso senso rítmico, força interpretativa
e um timbre de voz que o destacava entre os cantores populares, sendo avaliado
como um dos maiores e por outros como o melhor cantor popular do século 20.
EVA PERON (1912-1952) – Foi uma das mulheres mais poderosas e
controversas do século XX, que chegou a deter um poder jamais imaginado por
qualquer esposa de
um chefe de estado, em qualquer parte do mundo. Ao logo de
toda a sua vida, quer artística quer política, Eva nunca se esqueceu das
"classes sociais" dominadoras no seu pais - na Argentina - que tanto
a estigmatizaram, quer a classe média (a que seu pai pertencia) quer as outras
classes (nobreza e burguesia), até obter o poder político, entre 1946 e 1951,
altura em que se vinga plenamente, com total poder de vida e de morte na
Argentina. Eva Peron foi a grande responsável por grandes medidas reformistas
em toda a Argentina. A ela se deveu o fato dos trabalhadores passarem a ter
segurança social, reformas, cuidados médicos estatais, pensões e, sobretudo, o
voto para as mulheres.
FEDERICO FELLINI (1920-1993) – Cineasta, um dos maiores mestre do
mundo do cinema. Era lírico e humorístico. Filmava como quem pintava, como um
contador de histórias. Como realizador rejeitou desde muito cedo o cinéma
verité em favor daquilo que ele chamava de cinema-falsidade. Em seu trabalho,
tudo e nada é autobiográfico.
Para ele, as memórias da vida real e as fantasias
dos filmes são claramente intercomunicáveis. Fellini deixou uma marca tão
grande na história do cinema e das artes que se transformou em adjetivo. Ele se
comunica om o público através de símbolos, investigando a realidade pelo viés
onírico.
GLAUBER ROCHA (1939-1981) – Fez a primeira reflexão, por meio de
filmes, sobre a vida trágica
do Brasil e da América Latina. Ele sintetizou a
nossa injustiça situação no campo, as relações de força e loucura no mundo do
latifúndio e os mecanismos de poder que torna a governabilidade brasileira
impossível. O Cinema Novo era fonte de pensamentos críticos sobre o país, antes
da ditadura do mercado. Era um artista, radical, livre e longe das ponderações
e conciliações dos políticos. Escreveu sobre o cinema brasileiro com suas dores
e contorções.
Considerado o mais amado e odiado cineasta brasileiro, era visto
pela ditadura militar como um elemento subversivo. Ao longo de sua carreira,
fez 11 longas e seis curtas, tendo a luta pela liberdade como tema recorrente.
Liderou o movimento do Cinema Novo, que buscava quebrar radicalmente com o
estilo cinematográfico norte-americano, notadamente a narrativa clássica
hollywoodiana.
INGMAR BERGMAN (1918-2007) – Um dos maiores cineastas de todos os
temos. Seus filmes eram uma reflexão. Obras no Gritos e Sussurros, ou Fanny e
Alexander estão próximas às obras de Samuel Beckett, Thomas Mann, Kafka. Os
filmes de Ingmar Bergman são embebidos em imagens poderosas, violentas, de
homens e mulheres lutando para encontrar um sentido em um mundo de confusão e
anarquia. Infância, amor e morte sempre foram questões tratadas em sua obra,
ora metafísicas ora existenciais. Seus enquadramentos trabalhados, os ângulos
insólitos, as tomadas de nuvens, lagos e bosques não são jogos gratuitos da
câmera. Ele integra à psicologia de seus personagens no instante preciso em que
quer exprimir um sentimento preciso. Cineasta do instante, da solidão, das tensões
amorosas e da incomunicabilidade, seus filmes são intimistas, profundos e
autorais. O que Bergman, apaixonado pelo teatro, fez foi traduzir em imagens
suas inquietações acerca da vida e da morte, de Deus, do tempo e do desejo, da
solidão, dos traumas de infância e da inconstância do amor materno.
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Uma exposição com as obras dos precursores do grafismo baiano (cartum,
caricatura, charge e quadrinhos) até os dias atuais é de grande necessidade
para o grande público (jovem e adulto).
É necessário apresentar ao público a história desses artistas que
continuam invisíveis e são importantes no registro dos acontecimentos
históricos e sociais.
Por esse motivo, vamos apresentar em 2015 uma grande exposição de humor
gráfico na Bahia e queremos a participação de todos os artistas.
Paraguassu, K-Lunga, Tischenko, Sinézio Alves, Fernando Diniz, Theo,
Lage, Setubal, Nildão, Ruy Carvalho, Cedraz, Cau Gomez, Bruno Aziz, Valterio, Flavio
Luis, Luis Augusto, Valmar Oliveira, Andre Leal, Angelo Roberto, Eduardo
Barbosa, Gentil, Jorge Silva, Carlos Ferraz, Helson Ramos, Hector Salas, Tulio
Carapiá, Sidney Falcão são alguns dos artistas cujas obras estarão na mostra.
Participe, colabore. Contato: gutecruz@bol.com.br
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Quem desejar adquirir o livro Bahia
um Estado D´Alma, sobre a cultura do nosso estado, a obra encontra-se à venda
nas livrarias LDM (Brotas), Galeria do Livro
(Espaço Cultural Itau Cinema Glauber Rocha na Praça Castro Alves), na Pérola
Negra (Barris em frente a Biblioteca Pública), na Midialouca (Rua das
Laranjeiras, 28, Pelourinho. Tel: 3321-1596) e Canabrava (Rua João de Deus, 22,
Pelourinho). E quem desejar ler o livro Feras do Humor Baiano, a obra
encontra-se à venda no RV Cultura e Arte (Rua Barro Vermelho 32, Rio Vermelho.
Tel: 3347-4929.
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