“Ninguém
sabe quem
sou eu/também
já não
sei que
o sofrimento/de
mim até
se cansou/na
imitação da
vida/ninguém vai
me superar/pois
sorrio de
tristeza/se não
aceito chorar/mesmo
assim eu
vou passando/vou
sofrendo e vou
sonhando/ate quando
despertar” (Imitação,
de Batatinha)
Em 1976,
finalmente, fez o
LP Toalha da Saudade,
eleito pelos críticos como
um dos melhores trabalhos
daquele ano. No
dia 03 de janeiro
de 1997 a Bahia
perdeu um de seus
maiores sambista.
Batatinha faleceu, aos
72 anos, no Hospital
Aristides Maltez, vítima
de câncer na próstata,
em Salvador.
Em 1998
foi lançado o disco
Diplomacia, produzido
por Paquito e Jota
Velloso. Os arranjos do álbum vão da tradição
regional aos recursos de violoncelo, com assinaturas de Antônio Burgos,César
Mendes, Edson 7 Cordas, Roberto Mendes e Tuzé de Abreu, sob a direção de
estúdio a cargo de Nestor Madrid. Em 2006
foi lançado o documentário
de Pedro Abid: Batatinha
– Samba Oculto da
Bahia. Em 2009 o
cineasta Marcelo Rabelo
lançou o documentário
Batatinha – Poeta do
Samba, sobre a obra
e a vida deste
artista que tem
muito pouco reconhecimento
na cidade onde viveu.
“Sou
profissional do
sofrimento/professor do
sentimento/do amor
sou artesão/mestre
do viver
já fui
chamado/conselheiro do
reinado/cujo o rei
é o coração”
(Conselheiro, de
Batatinha e Paulo
César Pinheiro)
Ao longo
de sua carreira,
Batatinha teve muitos
parceiros e conquistou
muitos amigos com o
seu jeito unânime de
ser: sério, sensual, equilibrado,
respeitador e calmo.
Um dos melhores momentos
de sua carreira foram
os 11 shows que
fez em várias capitais
brasileiras para o
Projeto Pixinguinha,
em 1983, ao lado
de Elza Soares. Depois
de seu primeiro disco
solo em 1976, nos
anos seguintes quatro sambas
seus ganharam interpretação
em disco, com Nora
Ney (Inventor do Trabalho),
Alcione (Agolana,
parceria com Ederaldo
Gentil), Moraes Moreira
(O Circo) e Ciro
Aguiar (Não Pise no
Meu Calo). Em 1994
a gravadora WR de
Salvador lançou o
LP, 50 Anos de
Samba.
“Todo
mundo vai
ao circo/menos
eu, menos
eu/como pagar
ingresso/se eu
não tenho
nada/fico de
fora escutando
a gargalhada”
(O Circo)
HUMOR
GRÁFICO NA BAHIA
Uma
exposição com as obras dos precursores do grafismo baiano (cartum, caricatura,
charge e quadrinhos) até os dias atuais é de grande necessidade para o grande
público (jovem e adulto).
É
necessário apresentar ao público a história desses artistas que continuam
invisíveis e são importantes no registro dos acontecimentos históricos e
sociais.
Por
esse motivo, vamos apresentar em 2015 uma grande exposição de humor gráfico na
Bahia e queremos a participação de todos os artistas.
Paraguassu,
K-Lunga, Tischenko, Sinézio Alves, Fernando Diniz, Theo, Lage, Setubal, Nildão,
Ruy Carvalho, Cedraz, Cau Gomez, Bfruno Aziz, Valterio, Flavio Luis, Luis
Augusto, Valmar Oliveira, Andre Leal, Angelo Roberto, Eduardo Barbosa, Gentil,
Jorge Silva, Carlos Ferraz, Helson Ramos, Hector Salas, Tulio Carapiá, Sidney
Falcão são alguns dos artistas cujas obras estarão na mostra.
Participe,
colabore. Contato: gutecruz@bol.com.br
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Quem desejar adquirir o livro Bahia
um Estado D´Alma, sobre a cultura do nosso estado, a obra encontra-se à venda
nas livrarias
LDM (Brotas),
Galeria do Livro (Espaço Cultural Itau Cinema Glauber Rocha na Praça Castro
Alves), na Pérola Negra (Barris em frente a Biblioteca Pública), na Midialouca
(Rua das Laranjeiras, 28, Pelourinho. Tel: 3321-1596) e Canabrava (Rua João de
Deus, 22, Pelourinho). E quem desejar ler o livro Feras do Humor Baiano, a obra
encontra-se à venda no RV Cultura e Arte (Rua Barro Vermelho 32, Rio Vermelho.
Tel: 3347-4929.
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