Neste
2013 comemora-se
os 60
anos de
lançamento de
Cassino Royale,
o primeiro
livro protagonizado
pelo agente
007, escrito
por Ian
Fleming (1908-1964).
Ação, suspense
e o fino
humor inglês.
Esta trinca
imortalizada por
Ian Fleming
nos 14
livros com
o espião
James Bond
voltou em
2012 com
Carte Blanche,
aventura do
agente escrita
pelo americano
Jeffrey Davey.
A Ian
Fleming Publications
já definiu
o nome
do próximo
autor a escrever
o novo
livro de
James Bond:
o ganense Willian Boyd.
E
após o sucesso
do filme
007 Operação
Skyfall (o
longa de
maior sucesso
da franquia
ao arrecadar
US$1,1 bilhão
de bilheteria
no mundo),
o diretor
Sam Mendes
foi convidado
para, mais
uma vez,
dirigir um
filme de
James Bond,
o 24o
da franquia
do célebre
espião britânico.
Bond será
novamente vivido
por Daniel
Craig, ator
que, além
de Skyfall
(2012), protagonizou
os longas
Cassino Royale
(2006) e Quantum
of Solace
(2008), na
pele do
agente 007.
O roteirista
John Logan,
que também
fez Skyfall,
assina o roteiro
do novo
filme de
Bond, que
será lançado
em outubro
de 2015
no Reino
Unido e em
novembro de
2015 nos
Estados Unidos.
Faz mais de 50
anos que James Bond
atrai milhões de espectadores
aos cinemas. Suas aventuras
são prova do quanto
o público adora super-heróis
irresistíveis. Conheça tudo
sobre uma das mais
longas séries da historia
do cinema, que completa
agora mais de 50 anos de
duração. O agente
secreto 007 já
sobreviveu a tudo
e está acima dos
modismos. (Texto inicial
de Gutemberg Cruz publicado
no caderno Lazer &
Informação do jornal
A Tarde no dia
26 de julho de
1992 quando comemorava-se
30 anos do personagem
no cinema)
Meio século
se passou e os
estilos do agente
007, protagonista dos
filmes de Ian Fleming,
seguem despertando tanto
interesse que seus
trajes, relógios,
sapatos e óculos
de sol, além de
servir de inspiração,
marcam a elegância
masculina.
Nenhum outro
personagem, à exceção
de Tarzan, sobreviveu
durante tanto tempo:
James Bond, o agente
secreto de Sua
Majestade, está fazendo
50 anos de cinema.
O personagem foi criado
em 1953, pelo escritor
britânico Ian Fleming.
Bond, um homem absolutamente
irresistível, charmoso e
debochado, um profissional
implacável, único agente
com licença para matar,
seduziu rapidamente
milhares de leitores,
entres os quais o
presidente norte-americano
John Kennedy. Ao expressar
sua admiração pelo herói
inglês, Kennedy certamente
estimulou os produtores
Harry Saltzman e Albert
Broccoli à realização
da primeira aventura da
série, “O Satânico Dr.
No”, em 1962.
James Bond
ganhou vida, em 1953,
pelas mãos do escritor
inglês Ian Fleming. “Casino
Royale” foi à primeira
das 13 novelas que
tornaram 007 um
dos heróis mais populares
do século XX. O
primeiro livro teve
a tiragem de apenas
quatro mil exemplares,
o mínimo permitido
pela lei britânica,
na época, para romances.
E a série vendeu
cerca de 18 milhões
de livros em 11
idiomas. A partir
dos anos 80, John
Gardner, autor de
romances de suspense,
deu continuidade à
obra de Fleming, morto
em 1964 escrevendo
seis novos títulos.
O livro
“O Incrível Mundo de
007” ainda nem foi
publicado e já
provocou discussão
na Inglaterra. De
acordo com um trecho
publicado pelo Daily
News, o escritor Ian
Fleming e o
diretor Tecence Young,
responsáveis pelos primeiros
filmes do agente secreto
mais popular do cinema,
boicotaram o quanto
puderam a candidatura
de Sean Connery ao
papel. Ambos preferiam
Roger Moore, mas na
época o ator não
se encontrava disponível,
por que interpretava
“O Santo” nem seriado
de TV. Connery foi
salvo pela intervenção
da mulher do produtor
Albert Broccoli, que o
considerou “muito sexy”
e conseguiu convencer
o marido de que
daria um ótimo James
Bond. Moore terminou sendo
007, mas só depois
que Connery se cansou
do personagem.
CÉLEBRE -
Hoje, 50 anos e
muitos filmes depois, James
Bond, no cinema, já
faturou mais de
US$ 3 bilhões. E
calcula-se que metade
da população do mundo
já viu pelo menos
um de seus filmes.
Caberia a Sean
Connery, um ator
então totalmente desconhecido,
tornar-se célebre como
o agente, com licença
para matar. Quando ele
passou pela primeira vez
diante da objetiva – ao
som da trilha de
John Barry, que também
se tornaria célebre – e
deu um tiro cobrindo
a tela de sangue,
imprimia-se a marca
de James Bond. A
identificação entre ator,
personagem e público
foi completa. Ele fez
o papel do agente
sete vezes, antes de
desistir.
Connery, além
de ser o melhor
intérprete de Bond, é como o personagem dos
livros de Ian Fleming,escocês. Sean já
tinha 32 anos quando
fez “O Satânico Doutro
No”, o primeiro
de uma série de
filmes baseados no herói
criado por Fleming. Nasciam
ali dois mitos fortemente
interligados no imaginário
coletivo das ultimas
décadas. Muitas outras
aventuras de 007
rolaram depois daquela,
outros atores passaram pelo
papel, mas nenhum tinha
a elasticidade física
e também o charme,
a ironia, e a
virilidade que Connery
imprimiu, como uma
marca pessoal, ao personagem.
O que
fez com que 007
conquistasse instantaneamente
o público, há 50
anos, foi a audaciosa
combinação de elementos
pouco frequentes no cinema,
de aventura da época.
Erotismo, cenários exóticos,
armas e equipamentos
das avançadas tecnologias
e, acima de tudo,
o direito de matar:
007 subverteu os códigos
do cinema de espionagem.
O agente pegou o
público, e Sean
Connery, com certeza,
contribuiu para estabelecer
a alquimia entre a
personagem e a
grande massa de espectadores.
IRONIA -
Quando Connery se cansou
de bancar o agente
secreto, temeu-se pela
sorte de James. A
tentativa de substituir
pelo modelo australiano
Geoge Lazenby (“007
a Serviço Secreto de
Sua Majestade”) foi
um tremendo fiasco. Sean
voltou em 1971 (“Com
007 os Diamantes
são Eternos”), mas
sua Beretta foi parar
nas mãos do inglês
Roger Moore. Ele fez
também sete filmes. Com
sua fleuma carregada
de ironia, Moore, fez
com que o agente
enveredasse cada vez
mais pelos caminhos da
comédia: ele como
que piscava o olho
para o espectador,
rindo com ele das
situações absurdas em
que se metia. No
início apenas uma réplica
desinteressante, aos poucos
Roger Moore foi se
ajustando e fazendo
ajustar o figurino
de Bond.
Afastado Roger
Moore, o quarto interprete
na dinastia dos Bond
é o galés Timothy
Dalton, que retornou
a linguagem cínica de
Connery e, ao
mesmo tempo, inspirou os
roteiristas da série.
Ator de formação shakespeariana,
Dalton oferece um James
Bond mais baixo, frágil
e tenso – muito mais
próximo de um
homem de carne e
osso do que de
um super-homem, embora
continue mortalmente
perigoso quando enfrenta
inimigos. É bom
lembrar que em
“Casino Royale”,
uma grande paródia confusa,
James Bond era David
Niven.
E antes
de Sean Connery, houve
um Bond americanizado,
em 1954, no “Climax
Mystery Theatre”,
adaptação de “Casino
Royale”. Bond foi
interpretado por Barry
Nelson, Linda Christian
foi a mocinha e
Peter Lorre, o vilão.
Quando Fleming criou seu
personagem, ele pensou
em um determinado
ator como ideal para
encarar Bond: James
Stewart. Bond tornou-se
um ícone cinematográfico
de tal peso que
resistiu até mesmo
às inevitáveis mudanças
de cara, uma vez
que, ao contrário
do personagem, seus
intérpretes não são
imunes aos riscos do
envelhecimento ou da
saturação.
Pierce Brosnan
conquistou o público pelo seu carisma, mesmo franzino e participou de quatro
filmes da franquia. O ator mais jovem a interpretar 007 é Daniel Craig. Já
participou de três filmes e mais dois confirmados.
Há 50
anos que o agente
secreto 007 já
viveu 23 vezes nos filmes
integrando-se plenamente
ao imaginário do homem
do século XX. Entre
os heróis da tela, só Tarzan
teve vida mais longa.
Com o passar do
tempo, os filmes tiveram
um tratamento próximo aos
de aventura clássica,
a história em quadrinhos.
Ao escapismo de uma
literatura de consumo,
como quer a maioria,
se juntava prazerosamente
o cinema, e a
plateia. Virou um
super-herói dos quadrinhos
na tela larga. Foi
assim, como projeção dos
desejos reprimidos
dos espectadores que
James Bond atravessou
os anos 60, 70,
boa parte dos 80,
90 e chegou aos
2013.
------------------------------------------------------------
Quem desejar adquirir o livro Bahia um Estado D´Alma, sobre a cultura do
nosso estado, a obra encontra-se à venda nas livrarias LDM (Brotas),
Galeria do Livro (Espaço Cultural Itau
Cinema Glauber Rocha na Praça Castro Alves), na Pérola Negra (Barris em
frente a Biblioteca Pública), na Midialouca (Rua das Laranjeiras, 28,
Pelourinho. Tel: 3321-1596) e Canabrava (Rua João de Deus, 22, Pelourinho). E quem desejar ler o livro Feras do Humor
Baiano, a obra encontra-se à venda no RV Cultura e Arte (Rua Barro
Vermelho 32, Rio Vermelho. Tel: 3347-4929
Nenhum comentário:
Postar um comentário