Ensaísta,
cronista, romancista, jornalista e poeta. Ruy Alberto D’Assis
Espinheira Filho nasceu no Amparo do Tororó, em Salvador, a 12 de
dezembro de 1942 (há 70 anos). Quando tinha três anos de idade, seu
pai se transferiu para Poções, onde foi advogar. Até os 12 anos
viveu sua infância naquela pequena cidade. Vai estudar no Colégio
de Jequié, em regime de internato. Foi um dos fundadores da
Associação Jequieense dos Estudantes Secundários promovendo
debates, conferências, concursos de oratório. Publicava um jornal e
ocupava um espaço na Rádio Baiana de Jequié, de propriedade de
Lomanto Júnior. Em Salvador faz o curso clássico no Colégio
Estadual da Bahia.
Diplomado
em Jornalismo pela UFBA e fundador do jornal Tribuna da Bahia,
assinava a coluna Temponáutica. Na atividade jornalística fez quase
tudo: foi de copy-desk a editor. Em 1981 saiu da Tribuna da Bahia, e
em 1983 foi para o Jornal da Bahia escrever crônicas.
Colaborou
com O Pasquim. Durante muitos anos ensinou na Faculdade de
Comunicação da UFBA, transferindo-se em 1995 para o Instituto de
Letras, onde ensina e conclui o doutorado sobre o universo de Mário
de Andrade, de quem o próprio Ruy aprendeu que “a poesia deve ser
suja de vida”. E em 1998 lançou pela Record, Poesia
Reunida e Inéditos.
Um
novo romance que Ruy reserva aos seus leitores para lançamento
próximo, fala “sobre um poeta muito louco e a vida boêmia dos
anos 60”. O título é Príncipe das Nuvens. De 1989 a 1993 foi
diretor da Faculdade de Comunicação da UFBA. Jornalista, mestre em
Ciências Sociais, professor adjunto do Departamento de Letras
Vernáculas do Instituto de Letras da Universidade Federal da Bahia.
Seus
poemas foram publicados na revista Serial, incluídas nas antologias
25 Poetas da Bahia - de 1933 a 1968 e Breve Romanceiro do Natal
(1972). Publicou, com Antônio Brasileiro, Poemas (1973). Concorrendo
com pequenas coletâneas, ganhou o Prêmio de Poesia da Universidade
Federal da Bahia nos anos de 1969, 70, 72 e 73 - tendo também, em
1970, conquistado premiação na categoria Ensaio Literária com o
trabalho sobre Manuel Bandeira - No Caminho de Passárgada.
Com
o dinheiro que ganhou com os prêmios da UFBA lançou Heléboro
(1974) editado por Antônio Brasileiro. No ano seguinte lança o
livro de crônicas Sob o Último Sol de Fevereiro (Civ. Brasileira).
Em 1979, pela Civilização, lança o segundo livro de poemas,
Julgado do Vento.
Em
1981 sai o livro de poesias As Sombras Luminosas (Florianópolis, FCC
Edições) e o de contos O Vento no Tamarindeiro (RJ, Codecri).
Segue, Morte Secreta e Poesia Anterior (RJ, Philobiblion/INL, 1984),
o romance Ângelo Sobral Desce aos Infernos (RJ,
Philobiblion/Fundação Rio, 1986), o livro infantil A Guerra do Gato
(Ed. Jornal da Bahia, 1987) e a novela O Rei Artur Vai à Guerra (SP,
Contexto, 1987). Outras novelas suas são publicadas: O Fantasma da
Delegacia (1988) e Os Quatro Mosqueteiros Eram Três (1989,
Contexto).
Em
1990 lança pela Brasiliense/Ed. Jornal da Bahia, A Canção de
Beatriz e outros poemas, e o ensaio O Nordeste e o Negro na Poesia de
Jorge de Lima (Fundação das Artes/Empresa Gráfica da Bahia. Em
1991 publica o romance Últimos Tempos Heróicos em Manacá da Serra,
pela Oficina de Livros, de BH.
Em
1995 pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro publica o livro de
poesia Antologia Breve, e, em 1996, Antologia poética, pela Fundação
Casa de Jorge Amado/Copene
-------------------------------------------------------------
Quem desejar adquirir o livro Bahia um Estado D´Alma, sobre a cultura do
nosso estado, a obra encontra-se à venda nas livrarias LDM (Brotas),
Galeria do Livro (Boulevard 161 no Itaigara e no Espaço Cultural Itau
Cinema Glauber Rocha na Praça Castro Alves), na Pérola Negra (Barris em
frente a Biblioteca Pública) e na Midialouca (Rua das Laranjeiras,28,
Pelourinho. Tel: 3321-1596). E quem desejar ler o livro Feras do Humor
Baiano, a obra encontra-se à venda no RV Cultura e Arte (Rua Barro
Vermelho 32, Rio Vermelho. Tel: 3347-4929)
Nenhum comentário:
Postar um comentário