26 dezembro 2012

Nossas origens cósmicas: somos poeira das estrelas (1)

Nós todos somos “poeira de estrelas”. Nós, o planeta e o cosmo somos partes de todo universo. Somos feitos dos mesmos elementos de que é feito o universo. A gente é 99,9% carbono, hidrogênio, nitrogênio, oxigênio, fósforo e enxofre. O resto, o 0,1% é todo o resto da tabela periódica.

Nós somos poeira das estrelas, dizia o astrônomo americano Carl Sagan. Os elementos dos quais somos compostos, como o carbono em nossos corpos de mamíferos, o cálcio e o fósforo do esqueleto e dos dentes, o nitrogênio e o oxigênio das proteínas, vieram dos restos mortais de estrelas que existiram antes da formação do nosso Sistema Solar, há aproximadamente cinco bilhões de anos. Quando estrelas morrem, explosões gigantescas espalham a sua matéria através do espaço interestelar. É essa matéria que, fazendo parte da Terra, é encontrada em nossos ossos e órgãos.

O nascimento do nosso sistema solar foi um misto de violência e poesia, assim como o nascimento de todos os animais. Uma gigantesca nuvem contendo hidrogênio (elemento mais simples, formado apenas de um próton e um elétron) e hélio entrou em colapso devido à sua própria gravidade. Assim, a nuvem gasosa foi se achatando tomando uma forma de pizza cósmica. Em seguida, o Sol entrou em ignição no centro, por meio do processo de fusão nuclear que transforma hidrogênio em hélio. Fez-se luz. E em torno da luz central, giravam os proto planetas, aderindo matérias.

Os planetas mais internos, atuais gigantes gasosos, sujeitos à temperaturas baixas, podiam agregar materiais gasosos e engordaram mais. Os planetas, mais internos, a Terra dentre eles, agregaram materiais rochosos e metais, como o ferro e o níquel. Assim nasceram os planetas. As sobras desses materiais que não se agregaram como planetas nascentes, ou seja, os detritos, são chamados de asteroides e cometas.

Um desses asteroides, logo no início da formação do Sistema Solar, colidiu e arrancou uma enorme quantidade de massa da Terra que reorganizou-se em órbita à sua volta. Essa massa é a nossa Lua, costela da Terra.

A energia é a origem de toda a matéria viva sobrenadando no oceano de sincronicidades para observar o que acontece de possibilidades. O universo é indivisível e se dá de forma não casual, mas há interação muito mais que mera coincidência. O que existe de fato, é essa ocorrência, acontecimentos simultâneos, coincidência significativa.

Toda vida vem da mesma fonte.

As criaturas vivas são aglomerados de moléculas capazes de criar cópias de si mesmos.

Como moléculas são coleções de átomos, e átomos são feitos de prótons, nêutrons e elétrons, a vida precisa, como ingredientes essenciais, das partículas de matéria que preenchem o Cosmo.

São três eras que deram origem a vida, a saber:

A primeira era foi da física, conhecido como a origem do Universo e se estendendo até a formação das primeiras estrelas. Nessa era surgiram os elétrons e prótons e nêutrons que formaram os núcleos atômicos mais leves, isótopos de hidrogênio, hélio e lítio. Mais tarde os prótons e elétrons combinaram-se para formar átomos de hidrogênio, simples e abundantes do Universo.

Esses átomos aglomeraram-se em nuvens gigantescas que, com a ajuda da gravidade, formaram as primeiras estrelas. Eram enormes e de curta vida. Esses monstros estelares explodiram com tremenda violência, gerando átomos: carbono, oxigênio, nitrogênio e outros de todos os seres vivos.

Depois da explosão, o que aconteceu (INTERROGAÇÃO). Não perca o próximo capítulo da origem da vida...

Trem do desejo/penetrou na noite escura/foi abrindo sem censura/o ventre da morena terra/o orvalho vale a flor/que nasce desse prazer/nesse lampejo de dor/meu canto é só pra dizer/que tudo isso é por ti/eu vi/virei estrela...” (Estrela, de Vander Lee)

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