FRIGIDEIRA
Ponha uma panela de tamanho apropriado com
água no fogo alto e coloque o bacalhau
para ferver por aproximadamente dez minutos. Descasque e corte a batata
em cubos pequenos e junte ao bacalhau na panela e deixe cozinhar por mais 5
minutos. Escorra a água e deixe reservado o bacalhau e a batata. Pique fino a
cebola e o alho. Corte o tomate ao meio, descarte as sementes e corte as
metades em cubos pequenos. Corte o pimentão vermelho também em cubos pequenos. Pique
o coentro e deixe reservado. Volte a panela (sem água) ao fogo baixo. Espere
aquecer, coloque 1 colher do azeite, acrescente a cebola, adicione a cebola,
ajuste o sal e refogue por dois minutos. Coloque mais 1 colher de azeite, junte
o bacalhau e a batata pré-cozidos e refogue por mais ou menos 3 minutos. Adicione
mais 1 colher de azeite, junte o tomate, o pimentão, o alho e refogue por mais
3 minutos para o sabor ficar incorporado. Agora, misture o coentro picado,
ajuste o sal e a pimenta.
Coloque o leite de coco no refogado,
salpique com farinha e misture bem. Desligue o fogo e deixe reservado. Bata os
6 ovos com um garfo, apenas para misturar as claras com as gemas. Coloque todo
o refogado em uma forma refratária de tamanho adequado e cubra os ovos batidos.
Leve a forma ao forno preaquecido a 180 graus por aproximadamente trinta
minutos ou até dourar. Agora decore com folhas de coentro e pimenta biquinho em
conserva e sirva.
LAMBRETA
Se você vai à Bahia, definitivamente, tem
que experimentar a lambreta sentado em um dos bares da orla da cidade.
Preferencialmente, bebendo uma roska ou caipirinha! Ah, claro, uma cervejinha
também é bem-vinda! Mas, antes de seguir adiante, um aviso: a lambreta é
conhecida por ser afrodisíaca. Na culinária baiana, o molusco chega à mesa
depois de cozido. Cebola, tomate, limão, coentro e sal são os temperos que
fazem parte do processo. Embora pareça simples, é bem saboroso. Tanto é que
algumas pessoas tomam o caldo do preparo puro.
MININICO
DE CARNEIRO
Bastante comum no sertão da Bahia, o
mininico de carneiro é uma releitura da buchada de bode e é um dos pratos mais
pedidos em bares e bodegas no interior baiano. Esse cozido de vísceras de
carneiro tem origem árabe e chegou trazido pelos árabes que vieram ao Brasil
trabalhar nas lavouras de cacau, no século XVIII. Em geral, o prato é servido
com pirão e farinha de mandioca temperada com pimenta e limão.
MOQUECA
A moqueca baiana é um dos pratos mais
famosos da Bahia. Tradicionalmente, ela é feita da seguinte maneira: depois de
preparar os frutos do mar e picar a cebola, o alho, o tomate e os pimentões, os
vegetais são refogados no azeite. Em seguida, acrescenta-se o leite de coco,
aguardando a sua fervura, e o azeite de dendê. Depois, são adicionados os
frutos do mar, que podem ser dos mais variados: peixe branco, peixe vermelho,
camarão, lula, polvo… O ingrediente escolhido dará nome ao prato (por exemplo,
“moqueca de camarão” ou “moqueca de polvo”). Então, depois de os frutos do mar
estarem cozidos, adiciona-se à panela o cheiro verde, e também deve ser feita a
retificação do sal. Embora não haja muitas variações no modo de preparo da
moqueca baiana, existem algumas variações no ingrediente principal. Uma variação
muito comum é a moqueca de ovo, trazendo uma versão vegetariana à iguaria
baiana. Também existe a moqueca de banana-da-terra que, por sua vez, é uma
opção vegana. A depender da criatividade do cozinheiro, outras versões da
moqueca podem surgir. Os acompanhamentos mais comuns da moqueca são o arroz
branco, a farofa de dendê e o pirão. Também é muito comum adicionar pimenta ao
prato.
MUNGUNZÁ
Conhecido na Bahia como Mungunzá ou
Mugunzá, é possível que você já tenha ouvido falar deste prato com o nome de
canjica. Um dos doces baianos mais famosos, a iguaria é preparada com milho,
leite, açúcar, canela e manteiga. Diferentemente de outros pratos baianos, o
Mungunzá é uma criação brasileira, mais especificamente nordestina. A
inspiração, porém, veio da África: mungunzá, em kimbundu (um idioma angolano),
significa nada menos que “milho cozido”. Além disso, o mungunzá rompeu as
barreiras baianas e se transformou em um doce consumido em todo o Brasil,
especialmente durante as festas juninas, celebrações de cunho religioso que
tiveram sua origem no Nordeste.
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