A trupe de felinos não tem só sete vidas, eles se tornaram imortais.
E nos desenhos animados não se
pode esquecer do Manda Chuva (da dupla William Hanna e Joseph Barbera), líder
de uma turma que mora em um beco. Junto com seus amigos dá golpes para arranjar
dinheiro e adora aprontar com o Guarda Belo.A turma estreou em 1961 com 30
episódios. Já Tom e Jerry brigam o tempo todo e o gato sempre leva a pior, mas
insiste
Ainda dos estúdios de Hanna Barbera
surgiram Zé Bolha e o parceiro do rato Juca Bala. Quem lembra da turma da
Gatolândia? E de Chuvisco sempre correndo atrás de Plic e Ploc?. E China, o
fiel Ajudante de Hong Kong Fu?. Bu, o gato fantasma de O Fantasminha Legal. Ou
mesmo do detetive Olho Vivo. E Bacamarte que não dava trégua a Chumbinho. E
Jambo e Ruivão?
Dos estúdios Disney não dá para
esquecer do Gato Risonho de Alice no País das Maravilhas, ou dos irmãos Si e Ão,
de A Dama e o Vagabundo. Lembra-se de Fígaro, o gato de Gepeto em Pinóquio, ou
mesmo Aristogatas. Não esquecer de Ron ron bagunçando a vida do atrapalhado
Peninha...
Do Brasil temos um casal de gatos
(ele branco e ela preta) que apronta muito na tira diária O Condomínio, do
desenhista Laerte Coutinho. E Maurício de Sousa traz Mingau, tão faminto quanto
sua dona Magali.
O gorducho e preguiçoso Garfield
(criação de Jim Davis), todo mundo conhece. Ele adora lasanha, estraçalha o
carteiro, acaba com as cortinas e ataca a geladeira do seu dono, Jon. Garfield
detesta as segundas-feiras e gosta de mostrar o quanto os cachorros são bobos.
Odie, o cão com que mora, é sua vítima preferida.
E o que dizer do libidinoso
Fritz, the Cat, criação do papa dos quadrinhos underground, Robert Crumb a
partir de 1965. Crumb foi um dos artífices do movimento de introdução do sexo,
drogas e política nos quadrinhos, uma forma de contestação do american way of
life. São muitos exemplos desses animais que estão nos sonhos de todos, viraram
mitos. Mas não poderia esquecer de duas obras imprescindíveis em homenagear
esses felinos. Os Olhos do Gato, de Moebius e Jodorowski, e Maus, de Art
Spiegelman, esse último uma crítica ao nazismo.
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