1959 (EUA) – Lupe Lebô
(Loop de Loop) – Desenho com as aventuras de
um lobo francês que vive fazendo boas ações a procura de novos amigos.
Nem sempre ou quase nunca suas ações são bem interpretadas. Dos estúdios Hanna
Barbera.
1959 (EUA) – O Gato Félix.
Criado para o cinema em 1919, o Gato Félix é um dos mais importantes e famosos
personagens de desenho animado de todos os tempos. Foi criado pelos estúdios de
Pat Sullivan. O personagem apareceu, ainda sem nome, no curta “Feline Follies”.
Otto Messmer e Bill Nolan definiram sua forma em 1922, quando estreou já
batizado em “Felix Saves the Day”. Na década de 20 sua popularidadeera grande,
baseada no sucesso de seus curtas para cinema e nas tiras de jornal que
começaram a circular em 1923. Em 1926 foi lançada sua linha de produtos,
incluindo bonecos e outros brinquedos. Em 1930, a primeira transmissão de TV
nos EUA exibiu uma imagem de Félix. Na década de 40, Joe Oriolo começou a
trabalhar como assistente de Messmer nos quadrinhos de Félix. Foi Oriolo quem
fez a primeira série do gato para a TV, que foi ao ar pela primeira vez em 1959
e fez grande sucesso na década de 60. Foi quando apareceu a valise mágica, a
qual o personagem é hoje associado. Mais
tarde Oriolo comprou os direitos do
personagem, o que acabou dando origem a Felix the Cat Productions.
1960 (EUA) – Patinho Duck e
Golias (Yakky Doodle). O desenho retrata uma verdadeira história de amizade
de um cachorro chamado Chopper por um patinho Duck. O terrível vilão, a raposa
Janjão persegue o amado patinho amarelo com o objetivo de convida-lo para
jantar, ou melhor, para ser o jantar.
1960 (EUA) – Zé Colméia (Yogi
Bear). As histórias se passam no Parque Jellystone onde dois ursos vivem
tentando roubas as cestas de piquenique dos visitantes do parque, que é protegido
pelo guarda florestal. Zé Colméia e seu ursinho amigo Catatau vivem aprontando
no parque, enquanto o Guarda Chico, guardião das florestas e protetor das
cestas de piquenique dos visitantes, dita as regras do parque.
1960 (EUA) – Joça e Dingue
Lingue. Produção Hanna-Barbera.
Teve 2 temporadas com 29 episódios. A série fazia parte do show do Dom Pixote.
É a história de duas raposas, Joca (Hokey Wolf) e o baixote Dingue-Lingue
(Ding-A-Ling). A trama é muito parecida com a de Zé Colmeia, onde os animais sempre
se metem em confusão em busca de comida.
1960 (EUA) – Os
Flintstones. Estreou dia 30 de setembro pela rede ABC. As aventuras da
família pré-histórica se tornaram a primeira série de animação produzido para o
horário nobre, ao contrário dos outros, direcionado para o público infantil das
manhãs de sábado. Os Flintstones superou
o formato de seis a sete minutos pó episódio, herança dos tempos em que a dupla
de
produtores William Hanna e Joseph Barbera fazia as aventuras de Tom e Jerry
para o cinema. Dois dias depois a série ganhava a capa da revista Time, feito
inédito até então para um desenho de televisão. A série foi também o mais bem
sucedido, com seis temporadas. A ideia era uma versão animada de “The
Honeymooners”, comédia produzida por Jackie Gleason, que também estrelava como
um motorista de ônibus vivendo num pequeno apartamento novaiorquino com sua
esposa. No desenho, o cenário foi alterado para a pré-história, os apartamentos
viraram casas de pedra, e todos os eletrodomésticos foram substituídos pelo uso
criativo de dinossauros, pterodáctilos, mamutes e pássaros, que invariavelmente
reclamam da vida, e o famoso carro movido a pés, gags que se tornariam marcas
registradas da série, ao lado do grito de felicidade (iaba-daba-duuuu) de Fred Flintstones quando mais um dia de trabalho se
encerrava na pedreira.
Flitstones tem como
vizinho de porta de caverna Barney e Betty Rubble. Fred e um arrumador de casos
e, muitas vezes conta com o apoio de Barney. Juntos eles exercitam o seu
potencial de machistas, atitude sempre questionada pelas independentes e
cabeças-feitas Vilma e Betty. Um dos pontos altos do desenho é a tecnologia da
Idade da Pedra, que se utiliza de animais pré-históricos para fazer as máquinas
funcionarem: a vitrola só toca com o bico comprido de um pássaro, um dinossauro
faz as vezes de cortador de grama. Além do fundamental grito de guerra de Fred:
I Yabba Dabba Dôo.Desenho sobre uma família que mora na era pré-histórica, mas
com o conforto do mundo moderno, tendo como centro das aventuras o atrapalhado
Fred Flintstone (famoso grito de guerra Yaba Daba Dooo...) e o seu companheiro
Barney Rublle. As histórias variavam de crises conjugais, Wilma e Betty batalhando
por mais ajuda com o trabalho doméstico ou gastando em compras, Fred entrando
em choque com o chefe da pedreira, metendo seu vizinho Barney em confusões,
melhorando sua jogada no boliche ou participando das reuniões do Clube dos
Búfalos d’Água.
A primeira jornada de
desenhos ficou no ar até 1966, passando a ser reprisada no ano seguinte pela
ABC. Na segunda fase de reprise, entre 1972 e 1974, foram enxertados novos
episódios, e uma nova série saiu em 1979/1980. Diversos especiais de maior
duração foram exibidos entre 1977 e 1986. Os filhos dos casais Flintstone e
Rubble cresceram e ganharam seu próprio seriado, Pedrita e Bam-Bam, em 1971. Em
1987 a moda da reciclagem miniaturizada de velhos personagens gerou os
Flintstones Kids.
Por sugestão de Sheila
Barbera, esposa do criador, Joe Barbera, os dois casais ganharam filhos ao
longo da série. Fred e Wilma tiveram Pedrita, enquanto Bam Bam, um garoto com
super-força, foi adotado pelos Rubble. Em 1962, o desenho voltou a fazer
história tornando-se um dos primeiros a ser exibido em cores. E o programa
também ficou conhecido pelas participações especiais e adaptações de nomes ao
cenário de Bedrock. As corridas de Indianápolis se tornaram as Indianapolisrock
500, Perry Mason apareceu como o advogado da adoção de Bam Bam, Perry Mansonry,
Ed Sullivan foi transformado em Ed Sullystone, Ann Margret virou Ann-Margrock e
Tony Curtis apareceu como Stony Curtis. Além dos filhos, Os Flintstones também
sofreu mudanças na abertura, ganhou sua famosa música-tema na terceira
temporada, e teve vários especiais. Foi exibido pela TVA, Globo.
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