04 maio 2016

Combate à corrupção



Desde a chegada dos colonizadores portugueses que a corrupção, o nepotismo e o superfaturamento
de obras públicas perseguem os brasileiros.

Cinco séculos depois a sociedade dá sinais de intolerância às práticas criminosas.

As crescentes manifestações de rua levantam a bandeira da moralidade. A voz das ruas exige a criminalização do enriquecimento ilícito, o aumento das penas para corrupção de altos valores, a reforma no sistema de prescrição penal, a celeridade nas ações de improbidade administrativa, a responsabilização dos partidos políticos e a criminalização do caixa 2.

Cerca de R$ 200 bilhões são desviados por corruptos, recurso que deveria estar sendo usados na saúde, educação e segurança pública.

No Brasil a defesa dos corruptos busca brechas na legislação de forma a procrastinar a decisão final para beneficiar os acusados com poder aquisitivo.

É fundamental que se combata a corrupção, em todos os níveis e segmentos. É essencial que a Justiça tenha liberdade para agir e punir todos os envolvidos em irregularidades, não importa a vinculação partidária ou ideológica.

Cadeia não deve ser apenas para os ladrões pés de chinelo. Deve abrigar também os “empalitozados” que calçam sapatos italianos.

Dilma lançou mão indevidamente de recursos do Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal,
comprometendo o balanço dessas instituições. E para dar fôlego as propostas populistas, obrigou a Petrobras a subsidiar os combustíveis, segurando os preços artificialmente e provocando um rombo no fluxo de caixa de empresa. Deixou em frangalhos o sistema elétrico ao impor tarifas irreais. Obrigou bancos públicos a expandir suas linhas de crédito sem os cuidados exigidos pela autoridade monetária.

O que ela fez foi espalhar armadilhas por toda a economia. E o resultado está aí na crise política e econômica. Para a manutenção do poder a qualquer custo e preço, essas políticas públicas coloca em risco a credibilidade das instituições financeiras.

Não temos liderança política no país, atualmente, confiável. Nos falta política públicas e sobre mediocridade. Como bem escreveu a escritora Aninha Franco, “a mediocridade que já era perfume sem fixador na Era Analógica, na Era Digital fede rápido” (Correio. 23/04/2016).

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