Desde a chegada dos colonizadores
portugueses que a corrupção, o nepotismo e o superfaturamento
de obras públicas
perseguem os brasileiros.
Cinco séculos depois a sociedade dá
sinais de intolerância às práticas criminosas.
As crescentes manifestações de rua
levantam a bandeira da moralidade. A voz das ruas exige a criminalização do
enriquecimento ilícito, o aumento das penas para corrupção de altos valores, a
reforma no sistema de prescrição penal, a celeridade nas ações de improbidade
administrativa, a responsabilização dos partidos políticos e a criminalização
do caixa 2.
Cerca de R$ 200 bilhões são desviados
por corruptos, recurso que deveria estar sendo usados na saúde, educação e
segurança pública.
No Brasil a defesa dos corruptos busca
brechas na legislação de forma a procrastinar a decisão final para beneficiar
os acusados com poder aquisitivo.
É fundamental que se combata a
corrupção, em todos os níveis e segmentos. É essencial que a Justiça tenha
liberdade para agir e punir todos os envolvidos em irregularidades, não importa
a vinculação partidária ou ideológica.
Cadeia não deve ser apenas para os ladrões
pés de chinelo. Deve abrigar também os “empalitozados” que calçam sapatos
italianos.
Dilma lançou mão indevidamente de
recursos do Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal,
comprometendo o balanço
dessas instituições. E para dar fôlego as propostas populistas, obrigou a
Petrobras a subsidiar os combustíveis, segurando os preços artificialmente e
provocando um rombo no fluxo de caixa de empresa. Deixou em frangalhos o
sistema elétrico ao impor tarifas irreais. Obrigou bancos públicos a expandir
suas linhas de crédito sem os cuidados exigidos pela autoridade monetária.
O que ela fez foi espalhar armadilhas
por toda a economia. E o resultado está aí na crise política e econômica. Para
a manutenção do poder a qualquer custo e preço, essas políticas públicas coloca
em risco a credibilidade das instituições financeiras.
Não temos liderança política no país,
atualmente, confiável. Nos falta política públicas e sobre mediocridade. Como
bem escreveu a escritora Aninha Franco, “a mediocridade que já era perfume sem
fixador na Era Analógica, na Era Digital fede rápido” (Correio. 23/04/2016).
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