Simetria
é a linguagem do universo. É escrita em linguagem matemática, e as letras são
triângulos, círculos e outras figuras geométricas, sem as quais é humanamente
impossível compreender uma única palavra. Mas alguns de nós conseguem falá-la. Vemos
o padrão exato, nos mosaicos. Aquelas formas geométricas… giraram e refletiram…
repetidamente, infinitamente. E quando você fala a língua, segue a lógica; pode
prever o próximo passo. Tem apenas que confiar onde o caminho vai dar
.
Somos
todos parte deste mosaico infinito, cada cela um único favo de mel. E mesmo que
partes individuais do quebra cabeça nunca se toquem, todas formam um grande
mosaico. Como tijolos na parede, o todo é mais forte por cada tijolo. Tire um,
e tudo cai. Apesar de não percebermos, a integridade da parede é testada
diariamente. Mas a parede se sustenta… Pelo apoio coletivo de todos!
“A
escala cromática consiste em 12 tons. Arranjados por tempo e sequência, esses
12 tons simples, criam uma infinita variedade musical. Harmonia e dissonância,
tensão e resolução, todos podem ser descritos pela razão matemática entre os
tons. Se pudermos traduzir todas as relações em som, podemos ouvir a Musica das
Esferas; um som tão imenso e poderoso quanto o próprio Universo, tão quieto como
uma pedra, tão sedutor como o coração humano. Para alguns a música eleva o
espírito, a um lugar que transcende a beleza. Outros simplesmente ouvem a
beleza nos próprios números. A terra, quando rotaciona, emite uma frequência.
Uma nota musical, em 7.83 hertz. Mas essa frequência se altera ligeiramente por
razões ainda desconhecidas. Alguns afirmam ser as erupções solares, ou
distúrbios elétricos na atmosfera. Mas talvez, haja uma explicação simples.
Talvez o som do planeta seja influenciado pelas 7 bilhões de almas sussurrando
ao redor dela. Cada uma produzindo sua própria música. Acrescentando sua
própria harmonia”. Jake Bohm
Dizem
que a menor distância entre dois pontos, é uma linha reta. Mas o que acontece
se o caminho
for bloqueado? Quando um obstáculo impede o correr do rio, ele
redireciona… Em zigue-zague ao invés de seguir um curso reto. O que para nós
parece um desvio, é para a água o melhor caminho da nascente ao deságue. A
natura encontra um desvio. Se dois pontos são destinados a se tocar… O universo
sempre encontrará um jeito de ligá-los. Mesmo quando tudo pareça estar perdido,
alguns laços não podem ser quebrados. Eles definem quem nós somos… E quem
podemos ser. Através do espaço, através do tempo… Ao longo de caminhos que não
podemos prever… A natureza sempre dá um jeito.
“Os
números são constantes, até deixarem de ser. Nossa incapacidade de influenciar
o resultado é o grande equalizador. Torna o mundo justo. Computadores geram
números aleatórios, na tentativa de extrair sentido da probabilidade.
Sequências numéricas intermináveis, sem qualquer padrão. Durante
eventos
cataclísmicos globais, tsunami, terremoto, os ataques do 11 de setembro, esses
números de repente deixam de ser aleatórios. Quando nossa consciência coletiva
entra em sincronia, o mesmo ocorre com os números. A ciência não consegue
explicar o fenômeno, mas a religião explica. Chama-se “oração”. Um pedido
coletivo, enviado em uníssono. Uma esperança compartilhada. Um medo mitigado.
Uma vida poupada. Os números são constantes, até deixarem de ser. Em tempos de
tragédias… Tempos de alegria coletiva… Nesses breves momentos, somente a
experiência emocional compartilhada faz o mundo parecer menos aleatório. Talvez
seja coincidência. Ou talvez seja uma resposta para as nossas orações”. Jake
Bohm
“Há
outras maneiras de nos perdermos. Nas escolhas que fazemos. Nos acontecimentos
que nos devastam. Até mesmo dentro de nossas próprias mentes. O que poderia ser
nossa âncora então? Para qual farol poderíamos nos voltar, para nos guiar da
escuridão para a luz? E se forem as outras pessoas? As vidas que tocam as
nossas, com maior ou menor importância?… Porque a luz que elas trazem nunca
enfraquecerá.” Jake Bohm
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