Grande conhecedor
das coisas do mar,
Jacques Cousteau preocupou-se
com a sua transformação
em esgoto universal.
Navios, petroleiros
e plataformas a
partir das quais se
perfuram poços de
petróleo inundam os
mares e oceanos com
seus detritos. Baleeiros
e caçadores exterminam
exterminam aos poucos
várias espécies de fauna
marinha.
As indústrias
lançam ao mar resíduos
contendo chumbo, mercúrio,
cádmio e outros elementos
nocivos à fauna
e flora marinhas – e,
também, aos banhistas.
Inventos (pulmão aquático
ou aqualung), cientista,
oceanógrafo, cineasta (O
Mundo em Silêncio,
O Mundo sem Sol),
Cousteau dedicou mais
der 40 anos à
pesquisa submarina.
ESGOTADOS -
Ninguém ignora que
os recursos minerais existentes
na superfície da Terra
estão quase esgotados.
Os governos tenderam a
ver o mar como
a solução para a
carência futura, tentando
assenhorear-se das riquezas
nele contidas: na massa
líquida, no assoalho
dos oceanos (manganês)
e em seu substrato
sólido (petróleo, gás, etc).
Um número
crescente de países
estende o limite
de seu mar territorial
até 200 milhas da
costa. Outras nações, interessadas
em continuar explorando
as riquezas contidas nesta
faixa, não reconhecem
esses limites. O debate em
torno do mar territorial
de 200 milhas tem
feito com que não
se levem em conta
os recursos contidos no
“mar de ninguém” e
as discussões travadas a
seu propósito.
O esgotamento
das reservas terrestres
de petróleo, gás e
outros minérios, junto com
o crescente temor de
que as atividades
agrícolas não bastam
para as futuras necessidades
de alimento, tem levado
cada governo a tomar medidas
para a proteção de
seu litoral. A questão
é saber quanto podemos
subtrair do mar
sem prejuízo de estoques
existentes.
Há milhares
de anos a Chapada
Diamantina era uma
praia e parte da
região ficava no fundo
do mar. O mais
interessante é que
os diamantes surgiram da
ação da água sobre
as rochas. Hoje os
solos são arenosos e
pouco profundos, e há
uma grande quantidade
de nascentes de diversos
rios, o que ajuda
na formação de cachoeiras
e quedas d´água.
Desde a
Antiguidade o peixe
constitui o principal
recurso natural extraído
dos oceanos. Mas os
peixes se distribuem
de uma forma desigual
por eles. Nas áreas
em que os nutrientes
das plantas são abundantes
e é possível a
fotossíntese, os mares
chegam a produzir,
num ano, até 60
quilos de peixes por
100 metros quadrados.
Já em outras regiões,
os nutrientes de que
as plantas necessitam
localizam-se abaixo da
zona em que existe
luz na quantidade
requerida para a
fotossíntese. Aí, as
possibilidades de vida
marinha são quase
nulas.
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